sexta-feira, setembro 26, 2014

7 instrumentos que a sonda Rosetta vai enviar para estudar pela primeira vez um cometa


























Finalmente temos uma data: a Agência Espacial Europeia anunciou que sua sonda Rosetta vai liberar seu pousador-robótico Philae na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko no próximo dia 11 de novembro.

Essa é a primeira oportunidade que teremos de analisar verdadeiramente um cometa. Por isso, as ferramentas e instrumentos que acompanharão Philae até a superfície do objeto espacial são cruciais.

O Philae pesa apenas 100 quilos, de forma que todos os instrumentos que está levando são absolutamente essenciais, e foram reduzidos para ficarem o mais leve e pequenos possíveis. Confira sete deles:

Painéis fotovoltaicos

Philae é leve e não tem muita energia de bateria para funcionar. Então, leva com ele uma série de painéis fotovoltaicos, com 1,9 metros quadrados no total, para alimentar com energia todos os seus dias ouvindo e analisando o cometa.
 
Sensores

Como parte de um pacote que inclui sensores para medir coisas como permissividade, Philae também irá enviar ondas acústicas através do cometa usando um transmissor. Então, com receptores embutidos em suas “pernas”, ele vai medir essas ondas conforme elas passam através do cometa. Por fim, também vai gravar áudio dos “estalos” e “gemidos” da superfície do cometa.
 
 
Transmissor para enviar ondas de rádio através do núcleo do cometa

Como estamos interessados no que está dentro do cometa, o Philae vai usar um método simples para obter medidas básicas: ondas de rádio. Enquanto Rosetta orbita do lado oposto do pousador, vai emitir ondas de rádio que serão recebidas por Philae e retornarão à sonda. Essencialmente, eles vão fazer uma tomografia do interior do cometa enviando ondas através dele.
 
Um braço para enterrar sensores

Um braço mecânico vai “martelar” até trinta centímetros de profundidade na superfície do cometa, com um acelerômetro e um termômetro em sua ponta. A função é medir a composição térmica do cometa e ver o quão profundo o martelo pode perfurar antes de ser interrompido. Outros sensores vão medir a temperatura do cometa conforme ele chegar mais perto do sol.


Broca

Rosetta e Philae estão em uma missão para analisar a poeira e o gelo no cometa. Então, Philae usará uma broca para coletar e transportar amostras que serão estudadas por outros dispositivos da sonda. Como o pequeno pousador não tem muita energia para trabalhar, a broca consome apenas um centésimo da energia que uma broca média usa.

Câmeras

Um sistema chamado CIVA-P que pesa menos de 100 gramas vai fazer imagens coloridas e infravermelhas do local de pouso, enquanto outro sistema de imagem chamado Rolis vai filmar o processo de desembarque, além de fazer close-ups da superfície do cometa.

Espectrofotômetro para medir composição química

Este dispositivo pode medir a composição química das amostras do cometa, por exemplo, quanto hidrogênio ou hélio existe nele, expondo essas amostras à radiação.
 
In: Io9

Receitas culinárias com base num ingrediente "incomum" : SÉMEN

"Gosto do esperma fica melhor com gengibre" - diz autor do livro de receitas com sémen

Tente responder sem se enojar, você utilizaria sémen numa receita?

Se depois de ejacular vocês recorrem ao banho ou ao lencinho de papel, rapazes, saibam que tem gente por aí que prefere simplesmente depositar o esperma em uma frigideira e fazer uma espécie de omelete com o ingrediente incomum, digamos assim.


Usar esperma como ingrediente culinário é o projeto do enfermeiro Paul Photenhauer, que desde 2008 já publicou dois livros pela Amazon com receitas que levam sêmen como ingrediente. Os títulos traduzidos são “Colheita Natural: uma coletânea de receitas com sêmen” e “Semenologia – o caderno do sêmen do bartender”.
Drink com limão e esperma, uma das criações de Paul Photenhauer

A venda de mais de 12 mil cópias dos seus livros já mostra que, independente da motivação, há quem se interesse pelo assunto. Photenhauer desenvolveu suas receitas com critério, afinal, para adicionar sêmen a receitas de pratos e drinks, o autor fez alguns cursos de culinária na França.

O interesse pelo “ingrediente” veio há oito anos, quando conversava com amigos a respeito do que cada um fazia com o sêmen que produzia. Ou seja: aparentemente há mais opções além do chuveiro e do lenço de papel...


A pergunta que fica é: as pessoas estão realmente dispostas a utilizar?


Um pouco de esperma no conhaque segundo o autor torna a bebida especial
Sêmen em receitas culinárias? Se você também torce o nariz para essa ideia, olha só o que o autor do livro disse, em declaração publicada na Folha de São Paulo: “O gosto do sêmen é único, o que o torna interessante. E ele é produzido por alguém que você ama ou por você mesmo”. (Xiça!!!!!!!!)

Photenhauer ainda dá algumas dicas de como melhorar o gosto do ingrediente exótico. Segundo ele, o líquido tem um gosto doce e salgado ao mesmo tempo, e fica mais saboroso quando se adiciona açúcar. O chef aconselha, ainda, o uso do sêmen para substituir clara de ovo em algumas receitas. Detalhe: é sempre melhor utilizar o “produto” fresco.
 
pudim de caramelo com esperma
 
Se não der para consumir o ingrediente na hora de “fabricação”, é possível manter o sêmen guardado na geladeira por até três dias. Ou, ainda, dá para congelar o ingrediente, o que acaba prejudicando a textura do líquido, mas, de acordo com Photenhauer, o gosto permanece o mesmo.
 
Vodka com framboesa e esperma
 RECEITA:

Ingredientes
60 ml de vodka
1 copo de leite
30 ml de licor de framboesa
1 ou 2 colheres de chá de sémen

Preparação
Misture o vodka, o leite e o sémen num recipiente. Adicione o licor de framboesa aos poucos para que o leite não talhe. Sirva com framboesas frescas

Receita de ostras com esperma faz parte do livro de Paul Photenhauer
Entre as recomendações de uso e preservação, o autor aconselha não usar sêmen de fumantes, já que o cigarro parece deixar o gosto do “produto” mais amargo. Entre os alimentos que Photenhauer considera como capazes de melhorar o sabor do sêmen está o gengibre, que ele passou a consumir por meio de chá.

Quanto às questões de saúde, vale lembrar que o sêmen pode transmitir doenças como a hepatite B e C e também o vírus da AIDS. O autor recomenda que o produto consumido seja da própria pessoa ou de alguém cuja saúde esteja em dia. E aí? O que você acha dessa nova tendência culinária?


In: Folha; Mc


4 curiosidades sobre a natureza que talvez você ainda não saiba

 
Existem fatos sobre a Terra que nem sempre nos questionamos, mas que diversos cientistas já estudaram ou ainda estão pesquisando sobre eles.

Muito do que se pensava ser um mistério há algumas décadas ou séculos, se tornou totalmente conhecido pelos especialistas, que dividem o seu conhecimento sobre alguns fatores envolvendo a demografia terrestre, o clima, os fenômenos da natureza e muitas outras coisas.

Vamos conferir entre algumas curiosidades sobre a natureza que talvez você ainda não saiba:
 
4 – O Monte Everest oscila lateralmente e não para cima 
 
Há cinquenta milhões de anos, o subcontinente indiano decidiu que não gostava da vizinhança ao sul do Equador e se mandou para o norte. Ele eventualmente colidiu com a Ásia, criando o Himalaia (incluindo o Monte Everest) durante o processo.

Hoje, com seus quase nove mil metros de altura, o Everest é a montanha mais alta da Terra, que está acima do nível do mar (no item 3 você vai saber porque colocamos essa observação). Contando com o fato de que a colisão Índia-Ásia ainda está em curso, seria certo dizer que o Everest continua “crescendo”?

Segundo os cientistas, não. Eles dizem que têm medido meticulosamente a altura da montanha. Giorgio Poretti, professor da Universidade de Trieste, concluiu em 1995 que o Monte Everest não está subindo a uma taxa significativa.

Em vez disso, o pesquisador observou que a colisão continental em curso entre a Índia e a Ásia está, na verdade, movendo o Everest na direção nordeste a uma velocidade de 42 milímetros por ano.

Tomando isso como base, se uma pessoa subir mais ou menos o mesmo número de metros que Sir Edmund Hillary e Tenzing Norgay fizeram em 1953, ela estará concluindo essa rota a quase três metros ao nordeste de onde eles alcançaram seu recorde. Maluco isso, não?

3 – A montanha mais alta do mundo é Mauna Kea
 

Agora você vai saber por que o Monte Everest, não é, na verdade, a montanha mais alta da Terra. Mauna Kea é parte da ilha do Havaí. Ela não se parece nem de longe tão alta quanto o Everest, mas isso é só porque é a montanha vulcânica fica quase toda submersa e tudo o que podemos ver é seu cume.

Desde a base, Mauna mede um pouco mais de dez mil metros, o que a torna muito mais alta do que o Everest. Cerca de metade da ilha de Havaí é ocupada pela montanha, que tem sido formada por lava de milhões de anos.

2 – Os tornados são invisíveis
 


Será que nós podemos enxergar um tornado? Bem, nós sabemos que o ar é invisível e, tecnicamente falando, o que vemos é uma nuvem de condensação composta de gotas de água e, por vezes, sujeira e detritos. Isso tudo se forma dentro do funil invisível de ar que é o tornado.

Os tornados geralmente se formam em tempestades do tipo “supercélulas”, que têm aquele visual incrível e uma corrente de ar ascendente girando em movimento. Ninguém sabe ao certo como é que o funil começa a se mover para baixo a partir da supercélula ao chão.

Isso pode estar relacionado com as diferenças de temperatura ao longo da borda da corrente descendente nas proximidades. O vapor de água se condensa normalmente dentro do funil de rotação do ar à medida que desce da supercélula, mas os tornados podem começar a causar estragos na terra muito antes do funil ter se formado completamente.

1– As nuvens pesam toneladas
 
 
Existem poucas coisas mais bonitas do que as nuvens brancas macias que flutuam em um céu azul. Nós tendemos a pensar que elas são levinhas como algodão. No entanto, as nuvens são realmente muito pesadas.

A média de uma formação de nuvens (formadas por gotículas de água) é de cerca de quinhentas toneladas. Mas e como ela flutua com esse peso todo? Bem, ela só consegue isso porque a atmosfera em torno dela é também muito pesada. 
 
In: MC

quarta-feira, setembro 17, 2014

23 curiosidades incríveis sobre gatos - Dedicado às minhas amigas Cristina Almeida e Fernanda R. Mesquita
















Pois é minhas queridas amigas, este post é dedicado em particular para vocês, que sei que adoram, tal como eu estes bichanos encantadores.
 
O Mental Floss fez um vídeo incrível a contar algumas curiosidades sobre gatos, esses bichinhos adoráveis. Se você faz parte do gigantesco grupo de pessoas que simplesmente morre de fofurice diante de um gatinho, divirta-se com estas curiosidades sobre os felinos – o vídeo está ao final do texto, em inglês:

1 – Abraham Lincoln, quando questionado sobre seus hobbies, disse ser apaixonado por gatos;

2 – Charles Dickens, escritor britânico, uma vez falou que não há presente maior do que o amor de um gato;

3 – John Lennon era outro superfã de gatos e, durante a sua vida, teve bichanos que batizou com nomes curiosos como Pimenta, Maior, Menor, Elvis e Jesus;

4 – Você sabia que gatos não costumam ficar no mesmo lugar que outros gatos para evitar brigas? É por isso que você não vê muitos gatos no mesmo lugar – a não ser que morem juntos, é claro;

5 – Mr. Bigglesworth, o gato de Austin Powers, é um gatinho chamado SGC Belfry Ted Nude-Gent. Os gatos esfinge, que são esses sem pelos, estão entre os mais inteligentes e fáceis de adestrar;
 
6 – No Reino Unido há mais de 100 mil gatos “contratados” pelo governo para caçar ratos – é quase o dobro da população da Groelândia;

7 – A cotovia-da-ilha-stephen, uma ave não voadora, que vivia na Ilha Stephen, na Nova Zelândia, ficou extinta por causa de um único gato, Tibbles, que pertencia a um faroleiro do local. Em questão de meses o gato caçou e matou todas as cotovias existentes;

8 – O prefeito de Talkeetna, uma cidade de 900 habitantes no Alasca, é um gato, chamado Stubbs;

9 – Em 1963 a França enviou o primeiro gato ao espaço;

10 – Há registros de gatos domesticados na China há 53 mil anos;
 

11 – O pelo do gato já foi visto como uma espécie de “remédio caseiro”, capaz de curar de epilepsia à praga!

12 – Sabia que a Bélgica já treinou gatos para entregar cartas? Não deu certo, claro;

13 – Na década de 1960, os EUA contrataram um gato para espiar os russos. O serviço custou milhões de dólares e, no final das contas, o gato espião, que tinha gravadores implantados em seu corpo, foi morto atropelado;

14 – Hello Kitty, que a gente já sabe que não era um gato, deveria se chamar apenas Kitty;

15 – O nome de Tom, do desenho Tom & Jerry, era para ser Jasper;
 
16 – Alguns gatos são alérgicos a humanos: 1 em cada 200 bichanos não podem ficar perto de humanos;

17 – O cérebro dos gatos é cheio de dobras, sendo 90% parecido com o cérebro humano. Esses animais têm muito mais neurônios do que os cachorros!

18 – Gatos também sofrem com doenças humanas, como o Mal de Alzheimer e a obesidade;

19 – Gatos não são capazes de sentir gostos doces; 
 
 
20 – Gatos passam de 30 a 50% do seu dia “tomando banho”;

21 – As bolas de pelo que fazem com que seu gato se engasgue são comuns em outros animais, com a diferença de que apenas os gatos têm o costume de cuspir os pelos para fora;

22 – É mais fácil que gatos sobrevivam quando caem de grandes alturas;

23 – O recorde de sobrevivência foi de uma gatinha que não morreu mesmo depois de despencar do 43º andar. 
 
 
 
 
In: MC

Peixe dourado de 10 anos passa por cirurgia para remoção de um tumor!

Para que sofrer a cada um ou dois anos com um Beta se você pode ter um peixinho dourado? É claro que, tanto quanto o apego, também devem ser maiores as despesas com o veterinário. Por exemplo, no caso de o animalzinho precisar de uma cirurgia de emergência — caso de George, um peixinho dourado com 10 anos pertencente a um casal australiano.

George foi diagnosticado com um tumor. Entretanto, em vez de sacrificar o animal — procedimento padrão em casos assim —, seus donos resolveram arriscar uma cirurgia no Lort Smith Animal Hospital, em Melbourne, a fim de retirar a massa tumoral.


Mais 20 anos pela frente

Naturalmente, George precisou passar por todas as etapas relacionadas a um procedimento do gênero, incluindo a administração de anestesia — que foi despejada no recipiente em que o peixinho nadava. A cirurgia durou apenas alguns minutos e foi um sucesso. Ao final, o veterinário responsável, o Dr. Tristan Rich, atestou que George pode facilmente ter ganhado uma sobrevida de mais 20 anos.
 
Embora tenha demorado um pouco para recobrar todos os movimentos, passado o efeito da anestesia, o peixinho passou a nadar normalmente, como se nada houvesse ocorrido. Para garantir o pós-operatório, o Dr. Rich administrou ainda analgésicos e antibióticos. Que venham mais duas décadas, portanto.
 

terça-feira, setembro 16, 2014

Hunza, o povo que não envelhece e vive até 120 anos

Imagine você com 85 anos de idade, mas aparentar ter apenas 45. Seria fixe, não? E mulheres que têm filhos depois de idosas sem sofrer nenhum problema com isso, o que pensa disto?
Parece utopia, conto de fadas? Nada disso! Isso — e muito mais — é normal para os habitantes do Vale de Hunza. 
 
 
Situado nas montanhas do Himalaia, no extremo norte da Índia, onde se juntam as terras de Caxemira, Índia e Paquistão, o local chamou muita atenção quando, em 1916, alguns ingleses que faziam a atualização do mapeamento da região descobriram este pequenino reino incomum, que logo foi apelidado de “Jardim do Éden” no Planeta Azul.
 


São apenas 30 mil habitantes em um vale paradisíaco com 2500 mil metros de altitude, nas montanhas do Kush Hindu, que falam um idioma próprio (Burushaski) sem relação com nenhum outro existente.

Os habitantes ganharam fama por ser um povo feliz, simpático, sempre alegre e ativo, em que diversas pessoas vivem tranquilamente com mais de 110 anos de idade — alguns chegam até mais de 120 —, e com um detalhe fundamental: sem sofrer doenças graves nem problemas sérios de saúde — praticamente um milagre nos dias atuais. 
 
Tem explicação?

De acordo com o médico escocês, Dr. Mac Carrisson, que descobriu essa galera por curiosidade e acabou convivendo com eles por sete anos, o segredo da saúde em Hunza está na alimentação de seu povo, sempre a base de cereais integrais, frutas (principalmente o Damasco, considerado sagrado na região), verduras, castanhas, queijo de ovelha e o inusitado pão de Hunza, sempre respeitando uma restrição calórica de 30%. 
 
O pão de Hunza


Porém, com uma diferença: tudo 100% orgânico, sem vitaminas sintéticas (produzidas em laboratórios), assim como os agrotóxicos e adubos químicos, que são extremamente comuns em boa parte do globo e acabam matando o organismo humano ao longo de uma média de 75 anos, o que explica o crescente número de casos de câncer e AVC no planeta.

Além disso, os Hunza só tomam duas refeições por dia, sendo que a primeira acontece só ao meio-dia. Ou seja, eles passam boas horas em jejum, mas nunca parados, agindo como sedentários, e sim com diversas atividades físicas. A carne não é totalmente cortada na dieta, mas é comida apenas em ocasiões especiais, e sempre em pequenas quantidades.
 
 Aliás, é interessante informar a você que qualquer tipo de exercício feito em jejum proporciona os maiores efeitos de indução enzimática das enzimas antioxidantes, SODCu-Zn citoplasmática e a SODMn mitocondrial.
 
Era um vez um paraíso...

O Vale de Hunza é governado pelo rei Jaman Khan, um monarca que adora mergulhar em montanhas de dinheiro e acabou deixando que ingleses e americanos fossem para lá a partir da década de 20, iniciando a destruição deste paraíso na Terra.

Com isso, a criançada largou boa parte dos velhos costumes e passou a comer hambúrguer freneticamente, tomar Coca-Cola e se preocupar com formação acadêmica tradicional, se tornando apenas um “gado da matrix”. Atualmente, existem diversas escolas inglesas nos vilarejos de Hunza, como Chapursan, Tajik ou Sust, onde as crianças aprendem a serem “civilizadas” pela máquina do sistema. 
 
 
Sendo assim, os jovens passaram a morrer mais cedo de umas décadas para cá, com apenas 70 ou 80 anos em média. Hoje em dia, são bem poucas as famílias que ainda mantém a tradição original de longevidade que marcou o povo de Hunza durante sua história, infelizmente.
 

Porque erram tanto os meteorologistas?

É mais fácil olhar para o céu quando acordamos para ver se o tempo é de chuva, do que acreditar na previsão do tempo do dia anterior de que vai chover, não é mesmo?

No entanto a previsão do tempo pode estar errada. Mas, segundo a professora de engenharia mecânica Julie Crockett, da Universidade Brigham Young (EUA), adverte que estas circusntâncias podem não ser culpa dos meteorologistas.

De acordo com Crockett, os cientistas podem cometer grandes erros porque os modelos que utilizam para prever o tempo não podem controlar com precisão elementos altamente influentes, chamados de ondas internas.

Por exemplo, em 2011, meteorologistas de Utah (estado americano) previram uma enorme tempestade de inverno antes do feriado de Ação de Graças (em novembro). Escolas estaduais cancelaram aulas e enviaram as crianças para casa mais cedo para evitar a tempestade – que nunca veio.
 
Crockett explica que ondas atmosféricas internas são ondas que se propagam entre camadas de ar de baixa densidade e de alta densidade. Ondas internas também existem nos oceanos, entre camadas de água de baixa densidade e de alta densidade. Estas ondas, muitas vezes visíveis do espaço, afetam a circulação geral dos oceanos, e fenômenos como a Corrente do Golfo. 


Ondas são movimentos periódicos que ocorrem em interfaces. Se a coluna de água consiste de uma camada superior e uma camada inferior mais densa, a interface entre as camadas pode estar sujeita ao movimento das ondas. Este movimento, que não afeta a superfície, é um exemplo de ondas internas.

Apesar de serem difíceis de descrever, quase todo mundo já viu ou sentiu essas ondas na atmosfera. Por exemplo, padrões de nuvens compostos de linhas repetidas são o resultado de ondas internas, e turbulência de avião acontece quando ondas internas se encontram e quebram.
 
“As ondas internas são difíceis de capturar e quantificar conforme se propagam, depositam energia e se movimentam ao redor”, diz Crockett. “Quando os meteorologistas não as contabilizam em pequena escala, o resultado em grande escala se torna menos estável, e, às vezes, um pouco de incerteza é o suficiente para estar completamente errado sobre o tempo”. 























Embora seja impossível dizer com certeza, ondas internas podem ter sido o fator que causou o erro de previsão em 2001 em Utah: elas podem ter causado circulações de vento mais fortes, quebrando a tempestade e fazendo com que nunca se materializasse.

“Quando ondas internas depositam a sua energia, podem forçar o vento a ir mais rápido ou mais devagar, de tal forma que podem melhorar os padrões meteorológicos de grande escala ou tipos extremos de eventos”, explica Crockett. 
 
Ambas ondas oceânicas e atmosféricas internas possuem uma quantidade significativa de energia que pode alterar o clima. Por conta disso, Crockett estuda os seus detalhes, como a relação entre grandes e pequenas ondas internas e a maneira com que influenciam a altitude onde a energia das ondas é depositada.
 
Para acompanhar a energia das ondas, Crockett as gera em um tanque em laboratório, e analisa todos os aspectos de seu comportamento. A pesquisadora quer determinar exatamente como as mudanças climáticas afetam as ondas, e como essas ondas por sua vez afetam o clima. Com base nisto, poderá desenvolver um melhor modelo que permitirá uma melhor previsão do tempo. “Compreender como ondas movimentam energia é muito importante para eventos climáticos de grande escala”, afirma Crockett. “Nossa pesquisa é muito importante para este problema, mas não o resolve totalmente”.