domingo, julho 27, 2014

10 objetos bizarros descobertos no espaço


As descobertas cósmicas são importantes pois expandem a nossa compreensão da natureza e possibilitam testar a realidade contra as teorias matemáticas.
Aqui estão 10 objetos que atingem os extremos que precisamos para testar os limites dos cálculos científicos e até mesmo os limites da imaginação.

10. Planeta minúsculo

O Observatório Kepler descobriu um sistema estelar com três planetas, incluindo o menor expolaneta encontrado até ao momento. Apelidado de Kepler 37-b, o planeta é o primeiro a ser menor do que Mercúrio.


Na realidade, ele tem apenas o tamanho da nossa Lua. Infelizmente, ele também está localizado desconfortavelmente perto do limite que rebaixou Plutão para planeta-anão. O planeta orbita a sua estrela-mãe a cada 13 dias e possui uma temperatura superficial média de 427 graus Celsius, situando-se a 215 anos-luz da Terra.

9. As bolhas de Fermi da Via Láctea

A Via Láctea parece absolutamente imensa quando vista de cima (em ilustrações). No entanto, quando vista de lado, parece um corpo muito fino. Ou pelo menos parecia.


Pesquisadores descobriram duas bolhas gigantes perpendicularmente ao disco da nossa galáxia. Essas bolhas só podem ser vistas em raios-X e raios gama. As bolhas de Fermi abrangem uma extensão de 50.000 anos-luz, ou cerca da metade do diâmetro da Via Láctea.

Nem mesmo a NASA sabe ao certo de onde essas bolhas vêm, mas elas poderiam ser emissões do buraco negro supermassivo existente no nosso núcleo galáctico, porque a radiação gama é produzida apenas por eventos incrivelmente energéticos.

8. Theia

Há milhões de anos, o Sistema Solar primitivo era extremamente perigoso, cheio de planetóides em pontos diferentes de desenvolvimento. A nossa vizinhança cósmica estava repleta de pedaços de rocha e gelo, representando colisões frequentes.


A maior dessas colisões é responsável por uma das teorias mais populares sobre como a nossa Lua surgiu. A Terra primordial foi impactada por um objeto do tamanho de Marte, chamado Theia. Os dois corpos encontraram-se num ângulo muito específico, e acredita-se que os detritos se uniram dentro da órbita da Terra para formar o que é agora a Lua.  

Se o impacto fosse um pouco mais certeiro, seja para mais perto dos pólos ou no Equador, os resultados teriam sido drasticamente diferentes, e a jovem Terra poderia ter sido destruída completamente.

7. Grande Muralha Sloan

A Grande Muralha Sloan é assustadoramente grande e parece absolutamente irreal para os tipos de comparações de tamanho que os seres humanos estão habituados a lidar.
 

A Grande Muralha é uma das maiores estruturas do universo, e é composta por uma série de galáxias que se estendem por 1,4 mil milhões de anos-luz. Ela contém centenas de milhões de galáxias distintas, a maioria das quais formam superaglomerados dentro da estrutura global.

6. Buraco negro minúsculo

Nada no universo inspira tanto medo quanto um buraco negro poderoso. Ele tem gravidade suficiente para engolir a própria luz, que se move a cerca de 300 mil quilômetros por segundo. Nós já vimos buracos negros que são impressionantemente grandes, com milhões de vezes a massa do nosso sol, mas os cientistas também já encontraram um que é impressionantemente pequeno.


Chamado IGR, o buraco negro minúsculo tem apenas cerca de três vezes a massa do sol, tendo o mínimo de massa necessária para a estrela colapsar em buraco negro quando morre. Se a estrela fosse um pouco mais leve, não teria produzido um buraco negro.

5. Galáxia minúscula

As galáxias são imensas – grupos de incontáveis estrelas definidas numa imagem pintada por processos nucleares e gravitacionais. Elas são tão esmagadoramente grandes e luminosas que podemos ver muitas delas mesmo a grandes distâncias.

Por isso, é fácil esquecer que elas também podem ser encontradas no extremo oposto do espectro de tamanho. Segue 2 é um exemplo de como algo pequeno nos pode surpreender, porque ela contém apenas cerca de 1.000 estrelas. Por outro lado, a nossa galáxia possui um número na casa das centenas de milhões.

4. Maior cratera de impacto

Desde que começamos a estudar Marte em detalhes, surgiram discordâncias sobre o motivo dos hemisférios do planeta serem tão diferentes. Uma nova teoria afirma que a desproporção foi causada por um impacto catastrófico que mudou a face do planeta.


A Bacia Borealis oferece pistas sobre o passado tumultuoso de Marte, já que esta é a maior cratera (já descoberta) no Sistema Solar. Ela cobre uma grande parte do planeta: pelo menos 40% dele, abrangendo uma área com 8.500 quilómetros de diâmetro.

A segunda maior cratera também está em Marte, embora seja quatro vezes menor. Segundo os pesquisadores, somente um objeto do tamanho de Plutão poderia ter criado uma cratera tão grande no planeta vermelho.

3. Periélio mais próximo no sistema solar

Apesar de Mercúrio ser o grande objeto mais próximo do Sol, há uma abundância de coisas menores que estão ainda mais perto da nossa estrela. Periélio é o ponto em órbita mais próximo da estrela-mãe, e corresponde ao asteróide 2000 BD19 que fica incrivelmente próximo do Sol.


O objeto está a apenas 0,092 unidades astronómicas (UA) do Sol (a Terra está a 1 UA, como comparação) – ficando tão quente que sua temperatura poderia derreter o zinco e outros metais cujo derretimento é difícil.

2. Quasar extremamente velho

Alguns buracos negros são extremamente enormes, mas ULAS J1120 0641 foi uma grande surpresa para os astrónomos, não necessariamente devido ao seu tamanho, mas sim à sua idade. ULAS é o quasar mais antigo já encontrado.


Surgiu 800 milhões de anos após o Big Bang. Isso significa que estamos a ver esse objeto como ele era há 12,9 mil milhões de anos atrás. Ninguém sabe ao certo porque o buraco negro é tão grande, já que não havia muita coisa para ele comer nessa época.

1. Lagos em Titã

A sonda Cassini foi recentemente capaz de obter algumas grandes fotos de lagos espalhados no norte de Titã. A água não pode existir nesta paisagem alienígena, mas as temperaturas são ideais para o metano e etano líquidos fluírem pela superfície da lua em formas de lagos.

Curiosamente, esta é a primeira vez que as nuvens ofereceram uma visão clara da superfície de Titã, mesmo que a sonda Cassini esteja a orbitá-la desde 2004. Os principais lagos têm centenas de quilómetros de largura.
In:CO

NASA criou "disco voador" para enviar pessoas a Marte

Depois de enviar sondas e robôs para o Planeta Vermelho, a Agência Espacial Americana decidiu inovar: desenvolveu um “disco voador” para aterrissar em nosso vizinho, mas sem nenhum E.T. a bordo.


O mistério envolvendo os OVNIS sempre deixou muita gente de cabelo em pé, sendo até um tema abordado em forma de ficção científica em alguns filmes de Hollywood ao longo da história do cinema. Afinal, quem é que não se lembra da famosa frase “E.T., telefone, minha casa”, não é verdade?

Contudo, a NASA (National Aeronautics and Space Administration) decidiu acabar com esse mito e, junto com laboratório de propulsão a jato (Jet Propulsion Laboratory), desenvolveu um “disco voador” próprio — sem usar nenhuma peça em consignação do famoso OVNI que teria despencado nos Estados Unidos em 1947, no ilustre Caso Roswell.

Trata-se do LDSD (Low Density Supersonic Decelerator), ou “Desacelerador Supersônico de Baixa Densidade” — em tradução livre. Essa inovação será o primeiro teste da nova tecnologia que a NASA pretende usar para descer cargas mais pesadas sobre a superfície de Marte, assim como enviar seres humanos para realizar diversos experimentos por lá.


O design redondo dele — entre seis e oito metros de diâmetro, com capacidade de atingir 4.280 km/h — foi consequência de diversos anos de estudos, visando achar uma solução compatível com a baixa densidade atmosférica do Planeta Vermelho — equivalente a 1% da densidade atmosférica presente na Terra.

Sendo assim, os especialistas de plantão decidiram usar um paraquedas gigantesco, que vai atuar como um desacelerador inflável e fazer com que o “disco voador” desacelere suavemente, pousando sem maiores impactos.

Só para você ter ideia, o Curiosity — robô enviado para Marte em 2011 — pesava menos de uma tonelada e exigiu o desenvolvimento de um sistema bastante complexo de aterrissagem, batizado como “guindaste celeste”, gerando muita dor de cabeça aos envolvidos na missão. O problema é que, para as missões tripuladas do LDSD, calcula-se que as cargas deverão pesar entre 40 e 100 toneladas.

Prepare as malas!

Os primeiros testes do “disco voador” serão realizados no Havaí em junho — outras provas estão previstas para 2015. Era para os testes começarem no dia 3, mas foram adiados por causa das más condições do tempo.

Se os resultados derem sinal verde, em breve Marte poderá receber a visita frequente de “discos voadores” oriundos do nosso planeta. Será que em breve finalmente teremos a resposta para o sonho de criar uma colônia de seres humanos em Marte? O que nos resta é esperar para ver.

In: IT

Astrônomos detectam misterioso sinal de rádio vindo do espaço

O mais interessante é que cientistas não fazem a menor ideia sobre o que pode ter provocado o pulso.


Como você sabe, muitos cientistas estão empenhados em encontrar — de uma vez por todas — formas de vida alienígena. E não é que uma equipe de astrônomos aparentemente detectou um sinal de rádio oriundo do espaço? Infelizmente, parece que não se trata de nenhuma transmissão radiofônica enviada por algum habitante de outro planeta. Mas nem por isso, a descoberta do sinal deixa de ser interessante.

De acordo com uma notícia divulgada pela Universidade McGill, do Canadá, o tal pulso — conhecido como “Lorimer Burst”, ou seja, um pulso celeste transitório cuja duração não ultrapassa alguns milissegundos — foi registado através do radiotelescópio de Arecibo, o maior radiotelescópio fixo do mundo localizado em Porto Rico.

Definitivamente cósmico


Segundo a publicação, outros sinais de rádio parecidos já haviam sido detectados anteriormente, uma vez pelo radiotelescópio do Observatório Parkes, na Austrália, e a outra pelo próprio radiotelescópio de Arecibo. Contudo, existiam dúvidas de que os pulsos realmente vinham do espaço ou se haviam sido gerados por alguma fonte aqui na Terra.

No entanto, desta vez, os astrônomos afirmam que não existe qualquer dúvida de que o sinal seja de origem cósmica. Conforme explicaram, embora o que provocou o pulso continue sendo um mistério, ele mostra sinais de ter vindo de algum lugar além da Via Láctea.

Os pesquisadores têm alguns palpites sobre o que pode ter provocado o pulso — como explosões provocadas por magnetares, fusões de estrelas de nêutrons ou, ainda, buracos negros em desintegração —, mas tudo não passa de especulação. Contudo, segundo explicaram, com a confirmação de que o sinal não foi gerado no nosso planeta, os astrônomos podem afirmar que se trata de um fenômeno astrofísico que deve ser estudado e classificado.

Mais estudos


Pulsos como esse detectado em Arecibo, devido a sua curtíssima duração, são bem difíceis de registrar, apesar de ocorrerem cerca de 10 mil vezes ao dia. O sinal atual foi descoberto durante um levantamento no qual os astrônomos utilizavam o radiotelescópio para encontrar pulsares e outros objetos raros com o objetivo de compreender melhor aspectos a física relacionada com estrelas de nêutrons, bem como testar teorias sobre a física gravitacional.

Com a descoberta do sinal, astrofísicos de diversas partes do mundo estão se dedicando à missão de detectar mais pulsos de rádio através de radiotelescópios capazes de observar porções maiores do espaço, na tentativa de ajudar a identificar esses fenômenos.

In: MC