sexta-feira, abril 24, 2015

25 Curiosidades Relativamente a Plutão: O Planeta Removido

Durante a maior parte das nossas vidas, considerámos Plutão um planeta, bem como qualquer outro planeta do nosso sistema solar. No entanto, tudo isso mudou quando, em 2006, a União Astronómica Internacional (IAU) reclassificou Plutão como um "planeta anão". Uma decisão controversa que foi em grande parte baseada na descoberta de numerosos objetos semelhantes a Plutão com órbitas excêntricas.

Escusado será dizer que, hoje, Plutão deixou de ser classificado como um planeta (o que pode mudar devido a alguns acontecimentos recentes com a IAU), mas isso não o torna menos interessante...
 
 
25- Plutão foi nomeado por uma menina de 11 anos de idade, Venetia Burney, de Oxford, Inglaterra.

24- A superfície de Plutão é um dos lugares mais frios do sistema solar em cerca de menos 375 graus F (menos 225 graus C).
 

Geólogo afirma que Jesus Cristo era pai de família e nunca ressuscitou

Um geólogo israelita, Arye Shimron, afirma ter encontrado provas de que Jesus foi casado, teve um filho e que a ressurreição não ocorreu.

Shimron alega ter “confirmado” a autenticidade do túmulo de Jesus, em Jerusalém, onde estarão também os restos mortais de um alegado filho.

Após fazer mais de 150 testes químicos ao túmulo, o geólogo estabeleceu uma ligação entre o ‘James Ossuary’ – um túmulo dado a conhecer em 2002 que contém a inscrição ‘Tiago, irmão de Jesus, filho de José’ – e a suposta sepultura da família de Jesus, na mesma cidade. O geólogo descobriu fragmentos de magnésio, ferro e silício que estavam no ossário de Tiago, que por sua vez combinava com a assinatura química no alegado túmulo de Jesus.
 
 

Estas descobertas trouxeram mais uma vez a controvérsia sobre o túmulo no bairro de Talpiot, que foi descoberto em 1980. Alguns especialistas e arqueólogos têm rejeitado a alegação de que o túmulo de Jerusalém está ligado a Jesus.

Arye Shimron acredita que Jesus foi sepultado com outras nove pessoas, entre elas “Judah, filho de Jesus” e a sua mulher, de nome “Maria”. A teoria no entanto, não é aceite por todos os especialistas porque os nomes José, Maria e Jesus eram muito comuns na época em causa. No entanto, uma percentagem muito pequena teria tido a mesma combinação de nomes na mesma família.

Estas novas provas científicas não são aceites pela Igreja. A pesquisa pode ter enormes ramificações, uma vez que sugere que Jesus era casado, pai de uma criança e que a ressurreição física não ocorreu.

O túmulo de Talpiot está agora selado, os ossos lá encontrados estão nas mãos da Autoridade de Antiguidades de Israel. Já o ossário de Tiago foi colocado num local secreto pelo seu proprietário, que mora em Telavive.
 
In: ahduvido

sexta-feira, abril 17, 2015

Quando o telefone não pára de tocar, o que fazer? Telemarketing abusivo


O telemarketing, a promoção de vendas e serviços por telefone, é muitas vezes utilizado de forma abusiva. Mas quando os telefonemas insistem em não parar, será que há alguma forma de os proibir?

O telefone toca. Não conhece o número, então decide não atender. Mas o telefone volta a tocar. Uma e outra vez. Irritado, decide atender. “Está?”. Do outro lado, um rapaz ou uma rapariga simpática tenta vender-lhe um novo serviço, um tarifário mais vantajoso. Diz que não está interessado, mas o rapaz insiste. Volta a dizer que não está interessado, trocam-se agradecimentos e a chamada termina. No dia seguinte, a situação repete-se.

Com Teresa (nome fictício) aconteceu exatamente o mesmo.

O primeiro telefonema aconteceu no início do mês de março. Do outro lado, disseram-lhe que era da Endesa Portugal, e perguntaram-lhe se estaria interessada em fazer um contrato com eles. “Disse-lhes que nem sequer tinha o contrato da luz em meu nome e que não estava interessada”, contou ao Observador. “Não insistiram”. Dois dias depois, voltaram a ligar. Do mesmo número fixo, foram feitas duas chamadas. Teresa não atendeu.

Na semana seguinte, o telefone voltou a tocar. Teresa reconheceu o número e decidiu não atender. “Começaram a ligar às 9h35. A última chamada foi às 21h45”. Durante 12 horas o telefone não parou de tocar. No total, foram 12 chamadas, uma por cada hora. “Não atendi nenhuma”.

No dia seguinte, voltou a acontecer o mesmo. Com uma pontualidade quase britânica, às 9h30 o telefone de Teresa voltou a tocar. “Desde as 9h30 até às 11h48, foram feitas oito chamadas”, disse ao Observador, “até que atendi”. “Disse-lhes que era inadmissível ligarem desta forma às pessoas, que eratelemarketing abusivo. E pedi — por favor — para tirarem o meu número da base de dados, o número que nunca forneci”.

E foi assim que, ao fim de quase uma semana, os telefonemas da Endesa Portugal finalmente pararam. Mas, ainda no mesmo dia, Teresa voltaria a ser alvo de uma outra perseguição telefónica. “No mesmo dia, a Vodafone começou a ligar-me às 18h30 até às 19h50, altura em que atendi”. Sendo cliente da Vodafone, Teresa não estranhou muito. O que estranhou foi o facto de, no espaço de pouco mais de uma hora, ter recebido oito chamadas.

“Se me tocarem 15 vezes à campainha posso chamar a polícia. Mas, neste caso, ligo a quem?”. As opções não são muitas.
“Não há nada que as impeça”


Pedro Lourenço, administrador do Portal da Queixa, acredita que nem sempre é fácil impedir as empresas de continuarem a ligar. “Em termos legais, não há nada que as impeça. A única forma de o fazer é através da queixa”.

Muitas dessas queixas são feitas através do próprio Portal, uma plataforma online que reúne informações sobre consumo. Estas, depois de submetidas, são reencaminhadas para as empresas e, em cerca de 90% dos casos, são resolvidas.

Ao Observador, o administrador explicou que as reclamações mais frequentes são as relacionadas com telemarketing. “É muito frequente, não só em relação à área da comunicação”, o setor que mais queixas origina, mas também em relação “a outras áreas, como os seguros de saúde ou as viagens”, referiu.


Só em fevereiro, o Portal da Queixa recebeu, pelo menos, uma reclamação diária relacionada com este tipo de publicidade. As queixas dos consumidores são sempre as mesmas — a forma persistente com que os telefonemas são feitos e o facto de, muitas das vezes, não terem facultado o contacto. “Oscontactos são facultados por outras empresas, que não são as que contactam”, explicou Pedro Lourenço. “Estas vendem a informação a outras entidades, por vezes a mais do que uma”.

Mas, na maioria dos casos, são os próprios consumidores a fornecer e a autorizar a utilização dos dados, mas sem se aperceberem disso. “No momento do contrato de serviço, o consumidor não se apercebe de que está a fornecer os dados, que depois são utilizados por outras entidades. Isto faz com que o consumidor acabe, de alguma forma, por legitimar a utilização do seu contacto, mas sem ter noção disso”.

Pedro Lourenço acredita que as entidades reguladoras deviam estar mais atentas. “Os utilizadores estão desprotegidos porque não têm capacidade de agir de forma legal”, admitiu. “Não é fácil. A Comissão Nacional de Proteção de Dados devia ser mais ativa”.
“Os utilizadores estão desprotegidos porque não têm capacidade de agir de forma legal."
Pedro Lourenço, administrador do Portal da Queixa
É por não ser “fácil” que muitas pessoas acabam por recorrer ao Portal da Queixa. Pedro Lourenço garante que 80% das queixas relacionadas com telemarketing ficam resolvidas. “Existe sempre a hipótese de recorrer ao tribunal mas, dado o problema, ninguém acaba por ir por essa via”.
Quando as empresas não respeitam as regras

Luís Pisco, jurista da DECO, garante que tudo depende se o consumidor é ou não cliente da empresa pela qual foi contactado. “Se for cliente, quase de certeza que autorizou o contacto“, explicou. Isto porque, em quase todos os contratos de prestação de serviços, existe uma cláusula que autoriza o contacto para efeitos comerciais. “Ou seja, existe uma autorização prévia”, referiu.

Mas, e nos casos em que o consumidor não é cliente? Ai, “o contacto só pode ser feito com autorização prévia”, fez notar o jurista. É o que diz a Lei. Mas isto nem sempre acontece. Nesses casos, uma das hipóteses é recorrer à Associação Portuguesa de Marketing Direto (APM).

A associação, criada em outubro de 1987, é a única representativa das atividades de marketing direto e de venda à distância em Portugal. É constituída por cerca de 40 empresas nacionais, que devem respeitar um código de conduta. Esse código refere, por exemplo, que as empresas associadas devem respeitar e dar seguimento “aos pedidos de eliminação de dados” utilizados “nas promoções e vendas de bens ou serviços por marketing direto” (Artigo 5º). Para além disso, devem manter “listas de oposição com os nomes das pessoas que exerceram esse direito”. Mas nem sempre é assim.

A entrada para a AMD não é obrigatória e, apesar de todas as grandes empresas estarem inscritas na associação, nem todas seguem as regras. “Há empresas que as violam”, admitiu o jurista da DECO, “mas há outras que já as aprenderam”.


A própria AMD tem ao seu dispor uma Lista de Oposição, isto é, uma lista de contactos que não autorizam a sua utilização para fins comerciais. Para que os consumidores “não sejam contactados de todo, têm de estar registados na associação”, referiu Luís Pisco.

João Novais de Paula, presidente da AMD, explicou ao Observador que a lista foi criada no âmbito da Lei n.º 6/99 — que regula a publicidade domiciliária por telefone e por telecópia — e de um Protocolo de Cooperação estabelecido entre o então Instituto do Consumidor (atual Direção Geral do Consumidor) e a AMD. À associação foi então conferida a “responsabilidade para a criação e manutenção de uma Lista de Oposição, aberta a todos os cidadãos que se queiram opor à publicidade distribuída por correio e ao telemarketing”.

Novais de Paula referiu que “qualquer cidadão pode escrever-se na lista”, quer seja por via eletrónica ou pelo correio. Esta é atualizada mensalmente, e nela podem também inscrever-se “as empresas que não são associadas”. O presidente admitiu que o número de pedidos de registo “é variável, mas sempre com maior incidência quando qualquer meio da comunicação social a divulga”.

No caso de uma entidade que não pertence à AMD, existe a hipótese de se apresentar uma queixa à Direção Geral de Consumidores (DGC), que instaurará um processo. Esta tem também ao seu dispor uma lista de pessoas, a nível nacional, que manifestaram não querer receber qualquer tipo de publicidade.
“Apresentar uma queixa é o completar do mesmo direito, que é direito de reclamar.”
Luís Pisco, jurista da DECO
Graça Cabral, assessora de imprensa da DECO, disse ao Observador que as reclamações relacionadas com marketing direto “não são muito comuns”. Apesar disso, Luís Pisco acredita que as pessoas devem reclamar. “Apresentar uma queixa é o completar do mesmo direito, que é direito de reclamar”, referiu. Para o jurista, os consumidores “devem fazer tudo o que está ao seu alcance” para que a entidade seja multada e para que a situação não se volte a repetir.

E na manhã seguinte, voltaram a ligar

Mas até mesmo a DECO parece cair na tentação do telemarketing.

A história de David Matos é igual à de muitos outros. Durante duas semanas, o estudante de Leiria foi perseguido pela linha de telemarketing da DECO. Até hoje, continua sem perceber porquê.

David estava de saída para a faculdade quando o telefone tocou pela primeira vez. À mulher que estava do outro lado do telefone, explicou que estava com pressa. “Pedi para me ligarem mais tarde nesse dia, mas não ligaram”, contou ao Observador. No dia seguinte, o telefone voltou a tocar. “Presumo que me tenham ligado. Era um número privado, e quase nunca recebo chamadas em privado”.

Um dia depois, voltaram a ligar. “Ligaram-me outra vez, mas estava a conduzir. Um colega meu atendeu e disse para ligarem no dia seguinte”. E foi no dia seguinte que David finalmente falou com a DECO.

Do outro lado, já não estava a mesma mulher. “Era um rapaz. Explicou-me algumas condições e vantagens. Disse-lhe que não estava interessado porque não ia beneficiar de grande parte das vantagens, não me ia compensar”. Compreensivo, o rapaz desligou.

Mas, na semana seguinte, a DECO voltou a ligar. “Ligaram outra vez de manhã. Era um rapaz diferente”, contou David. “Disse logo que já tinha falado com alguém da DECO, que já tinha sido esclarecido e que não estava interessado”. Mas, desta vez, o “não estou interessado” não teve o mesmo efeito. “O rapaz insistiu. Falava por cima de mim a nomear algumas vantagens da DECO”. Irritado, David desligou-lhe o telefone na cara. No mesmo dia à noite, a cena repetiu-se.

Depois da última chamada, David não voltou a ser incomodado. Indignado, garante que “foi o cúmulo do marketing agressivo”. “Foi uma semana disto. Na semana passada devia, pelo menos, ter ficado claro que não estava interessado”. Mas não ficou.

Contactado pelo Observador, Pedro Moreira, diretor da DECO Proteste, considerou casos como o de David “pontuais”. “Esta não é a prática”, disse. “Não tem nada a ver com a nossa postura“.

Quando estes casos “pontuais” são registados, o diretor garante que a DECO entra logo em contacto com a empresa que fornece o serviço de telemarketing. “As regras devem ser seguidas. Se o consumidor disser que não está interessado, então não deve ser incomodado”, referiu.

Porém, Pedro Moreira admitiu que o contacto persistente pode acontecer caso o consumidor não tenha disponibilidade para falar. “Quando não se consegue falar, tenta-se mais tarde. Que é o que pode acontecer”. Caso contrário, o diretor não considera que isso seja “um processo de passar informação”. “O consumidor é soberano”, frisou.

Os que estão do outro lado

Receber dez chamadas por dia pode não ser fácil, mas para quem está do outro lado também o não é. O trabalho, dedesgaste rápido, obriga muitos a desistir rapidamente.

Rita Castanheira foi um desses casos. Durante cerca de quatro meses, trabalhou num call center. A decisão, essa, foi fácil de tomar. Estudante universitária, o horário em part-time era fácil de conciliar com os estudos.

Rita entrou para a Contact, uma empresa de telemarketing com sede em Lisboa, em outubro de 2014. E ai ficou por pouco tempo. Despediu-se em janeiro de 2015, admitindo que já não aguentava mais.

Durante esse tempo, esteve encarregue de vender o Barclaycard, o cartão de crédito do Barclay, a potenciais clientes. “Em termos de condições, não era mau”, contou ao Observador. “Num horário de quatro horas, tínhamos 10 minutos de intervalo”. Pode parecer pouco, mas tendo em conta “as opiniões” que ouviu, “nem era mau”.


Como na maioria dos call centers, Rita ganhava à comissão. Ao salário base mensal, era acrescentado um valor pelo número de vendas. Mas o dinheiro que recebia nem sempre correspondia ao número de cartões vendidos. “Diziam sempre que as vendas eram menos. Íamos apontando as vendas, então tínhamos noção de quantas tínhamos feito”. Na altura de receber, o ordenado era sempre menor do que o que estava à espera.

Ganhar o bónus mensal pelo número de vendas também passou a ser cada vez mais difícil. Durante os poucos meses que Rita trabalhou na Contact, “o número de vendas necessárias para receber os bónus foi aumentado”. “Já pouca gente levava bónus para casa”, confessou ao Observador.

Mas não foram as condições de trabalho que levaram à saída de Rita. “Não saí pelas condições de trabalho em si, porque já sabia o que o trabalho era. Saí porque estávamos a assediar as pessoas”.

Durante quatro meses, cinco dias por semana e quatro horas por dia, a estudante universitária ligava a potenciais clientes tentando convencê-los a aderir ao Barclaycard. “Estava farta de insistir com as pessoas e chateá-las durante quatro horas por dia”, admitiu. “Havia pessoas que contactávamos todos os meses e que eram desempregadas. Sabíamos que não tinham condições para aderir ao cartão”. Mas tinham de continuar a ligar.

Só se precisasse mesmo do dinheiro é que me metia outra vez naquele trabalho”, confessou ao Observador. “Passava quatro horas a ouvir pessoas a gritar e a falarem mal comigo. A parte mais chata, é que a maioria das vezes dava-lhe razão, porque sabia como é que funcionava por dentro”.


Durante cerca de seis meses, Filipe Salazar Reis também trabalhou num call center. O trabalho, diz, foi dos piores que já teve.

Na altura era estudante da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. A falta de dinheiro para continuar os estudos obrigou-o a procurar um emprego. Trabalhou numa Fnac, no Porto, mas quando o contrato terminou, não o voltaram a chamar. A oportunidade de trabalhar num call center surgiu por “falta de opções“.

O trabalho era igual ao de muitos outros trabalhadores de call center. Durante cinco horas por dia, Filipe ligava para potenciais clientes e tentava vender o serviço de telefone fixo da Optimus. Começou a trabalhar na empresa de telemarketing no final de 2010. Desistiu poucos meses depois.

“Na altura não aguentava mais”, contou ao Observador, “e queria continuar os estudos em Coimbra”. O trabalho até nem corria mal. Ao fim de pouco tempo, Filipe conseguiu chegar ao cargo de coordenador. Apesar disso, também tinha de fazer chamadas. “Não tantas como antes”, admite, “mas por la toda a gente tinha que vender”.

Mesmo assim, Filipe decidiu sair. “Há um limite para a quantidade de insultos que uma pessoa consegue aguentar. Quando tentas ‘impor’ alguma coisa às pessoas, elas ficam hostis e agressivas. Não se apercebem que estás só a fazer o teu trabalho“.

Nos poucos meses que trabalhou no call center da Optimus, Filipe ouviu todo o tipo de insultos. “Desde me mandarem para um sítio desagradável a ofenderem a minha mãe. Ouvi de tudo”. Por vezes, a agressividade era quase instantânea. “Às vezes era só preciso dizer de onde estava a ligar”.

A agressividade de muitos clientes foi apenas um dos motivos que levou à sua saída. O outro, foi a pressão constante para vender o serviço. “A pressão constante para vender era demasiada”, confessou ao Observador. Mas, tirando isso, admite que as condições de trabalho eram “ideais”.

Confessa que é um trabalho que nem todos conseguem fazer. E as chamadas constantes para os mesmos clientes, só tornavam as coisas mais complicadas. “Cheguei a ver colegas a saírem da sala a chorar. Não era tão raro quanto possa parecer”.

Diz perceber que, por vezes, é “uma chatice”. “Também já me ligaram a mim”, admite. Apesar disso, confessa que as pessoas deviam tentar ser mais compreensivas. “Toda a gente tem de trabalhar. Deviam perceber isso. Percebo que seja uma chatice, mas a cortesia não sai caro a ninguém”.

Esta primeira experiência num call center foi suficiente para dizer que não voltará a fazer este tipo de trabalho. Atualmente a viver em Londres, e de volta aos estudos, trabalha num publocal e na biblioteca da Universidade de East London. E call centers, nunca mais.


Ao contrário de Rita e Filipe, Mariana Pisa nunca chegou a trabalhar num call center. Mas até gostava. Das duas vezes que tentou, as condições de trabalho obrigaram-na a recuar na decisão.

Mariana andava à procura de um part-time que pudesse conciliar com a faculdade quando, depois de muito procurar, chegou à conclusão que um call center era a melhor opção. O horário, flexível, era conciliável com o curso de Arte e Multimédia, que está a tirar na Faculdade de Belas Artes de Lisboa.


No Olx, um site de classificados, encontrou a proposta perfeita. “No anúncio dizia que ia ganhar entre 500 e mil euros, ou seja, salário base mais comissão de vendas. Achei ótimo e mandei o curriculum para lá”. Pouco tempo depois, foi chamada para a entrevista.

O emprego parecia promissor. Na entrevista disseram-lhe que ia vender um produto da Vodafone, o Vodafone Red, e que tinha direito a um salário base e a comissões, como vinha discriminado no anúncio. Mariana não pensou duas vezes. “Na semana seguinte comecei a formação”.

A formação foi feita no escritório da empresa. Este, “minúsculo”, ficava nos Anjos, em Lisboa e ainda estava em obras. Tinha apenas algumas mesas com telefones e uma sala onde ficava a administração. No call center trabalhavam apenas duas pessoas.

Durante a formação, Mariana decidiu perguntar a uma das trabalhadoras qual é que tinha sido o máximo que tinha ganho durante um mês. A resposta foi inesperada. “Achei pouco, tendo em conta que me tinham dito que ela era a que vendia mais”. Apesar disso, a formadora parecia gostar do trabalho, menos “nos meses em que não recebia nada”. “Fiquei chocada”, confessou. “Ela disse-me que havia meses em que não recebia nada e depois explicou-me que não havia salário base. Ou seja, só recebíamos a comissão”.

Mariana decidiu ir falar com a “chefe” do call center. “Fui falar com ela e pediu-me desculpa. Disse-lhe que não trabalhava lá naquelas condições, e ela começou a pressionar-me e a insistir para ficar lá. Disse-me que ia conseguir ganhar um bom ordenado todos os meses. Para me livrar daquilo tive de inventar uma desculpa“.

A estudante universitária confessa já ter ouvido várias histórias sobre o quão “puxado” é trabalhar num call center mas, na altura, “precisava mesmo muito de arranjar um part-time“. Quis arriscar. “Fui lá de mente aberta e, se depois não conseguisse aguentar, eventualmente saía”.

Mas esta não foi a única má experiência com um call center. Um ano antes, em 2013, Mariana também se tentou candidatar a um trabalho de telemarketing. Como o escritório da empresa ficava num sítio que não conhecia, perto de Santa Apolónia, a estudante decidiu passar por lá no dia anterior. “A única coisa que encontrei foi um armazém sem janelas“. O nome da empresa, estava escrito na porta. “Mas fiquei com tanto medo que acabei por não ir”.

In: texto escrito pela Jornalista Rita Cipriano do "Observador"

terça-feira, abril 14, 2015

Falta de água vai afetar dois terços do mundo

ONU diz que parte da população mundial irá ficar sem água em 2050.

A escassez de água afetará dois terços da população mundial em 2050 devido ao uso excessivo de recursos hídricos para a produção de alimentos, alertou esta terça-feira a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Esta é uma das conclusões do relatório "Rumo a um futuro com segurança hídrica e alimentar", elaborado pela FAO e apresentado esta terça-feira, no segundo dia do VII Fórum Mundial da Água (FMA), que ocorre em Daegu, na Coreia do Sul, até sexta-feira. Atualmente, cerca de 40% da população do planeta sofre com a escassez de água, uma proporção que aumentará até dois terços em 2050, assinalou o documento.






















30 Dicas extremamente úteis para o seu quotidiano

Com a correria do dia a dia, às vezes nos deparamos com pequenos problemas que incomodam qualquer um. Mas nada como algumas dicas para facilitar as coisas, não é?

Estas ideias são muito úteis para as mulheres, mas até mesmo os homens podem usufruir de algumas delas. Com um pouco de criatividade você pode organizar ambientes e suas coisas.

1 – Evite que a alça do sutiã apareça

Se você se incomoda com isso mas não sabe o que fazer, aqui vai uma dica realmente interessante: costure uma pequena tira em sua blusa e coloque colchetes de pressão. Assim será possível esconder a alça discretamente.


2 – Barra magnética para ajudar na organização

Coloque a barra no quarto ou no banheiro e assim você terá espaço para guardar as peças de metal, como os grampos de cabelo que vivem sendo perdidos.




3 – Como acomodar a barra da calça jeans dentro da bota

Se antes você evitava usar as calças que não são skinny com suas botas, agora o problema está resolvido.


4 – Não consegue abrir o vidrinho de esmalte?

Colocar um elástico em volta melhora a aderência e assim você consegue abrir o vidro.


5 – Abrir a argola da chave com um extrator de grampo

Não precisa partir a unha ou machucar o dedo para realizar uma tarefa tão simples.


6 – Como dobrar e organizar suas roupas?

Veja como é simples e prático:


7 – Diversas maneiras de usar cinto

Você pode usar um único acessório de vários jeitos!

8 – Sem calçados com cheiro desagradável

Prepare pequenos saquinhos contendo bicarbonato de sódio e coloque-os no calçado. Simples, não?



9 – Organize tudo usando corda elástica com gancho

Elas são baratas, coloridas e ajudam muito na hora de colocar as coisas no lugar. Com alguns pedaços de madeira, você pode soltar a imaginação e organizar suas coisas.

10 – Formas de gelo servem como porta-jóias

Um modo barato e simples de guardar brincos, colares e anéis.


11 – Um penteado perfeito e super prático

Só precisa de alguns minutos e serve para diversas ocasiões!


12 – Use um quadro magnético para organizar a maquiagem

Uma das coisas mais complicadas é manter a maquiagem organizada para não perder tempo procurando alguma coisa. É uma solução muito simples e de baixo custo, além de servir como decoração.

13 – Coloque o colar em um canudo

Parece até besteira, mas essa dica evita que o colar enrole ou faça nós, e consequentemente um estresse desnecessário na hora de usar o acessório.


14 – Amarre os lenços e cachecóis no cabide

Assim você pode organizá-los melhor.


15 – Um organizador de talher para gaveta é perfeito para guardar colares e outros acessórios

É só soltar sua imaginação!

16 – Problemas para guardar o secador e a chapinha?

Aqui vai uma sugestão bem criativa e que economiza muito espaço.



17 – Marca de desodorante na roupa? Há mais de uma maneira de resolver isso

Lenços humedecidos



18 – Precisa lacear o sapato novo?

Vista uma meia grossa, calce o sapato e passe o secador com ar quente sobre eles. Pronto, já pode usá-lo sem machucados inconvenientes.

19 – Passe esmalte incolor na parte interna de seus anéis

Assim eles não perderam a cor e nem mancham seus dedos

20 – Use um varão de cortina para organizar coisas como…

Lenços


Bolsas
Blusinhas ou tops
21 – Inverta os cabides e pendure-os de um mesmo modo

Assim você descobre qual roupa não usa mais, ou com pouca frequência. Pendure normalmente as roupas que você usar e se por algum tempo alguns cabides ainda estiverem do mesmo jeito, então você provavelmente precisa rever seu guarda-roupa.



22 - Sapateira de sapatos

Este utensílio foi originalmente desenhado para guardar sapatos e pode ser encontrado em lojas de calçados e centros de compras. Serve magnificamente para guardar produtos de limpeza de maneira prática e  - ordenada. Tudo sempre à mão. Sem ocupar quase nenhum espaço.


23 - Clips

Achar a ponta da fita adesiva é sempre uma tortura que toma preciosos minutos do seu atarefado dia a dia? Um clipe resolve o problema.



24 - Cordas

Cordas eelásticas para guardar bolas


25 - Caixa de ovos

Uma caixa de ovos vazia é bastante útil para organizar as pequenas coisas de uma gaveta que, sem ordem, pode se tornar um verdadeiro caos.


26 - Fios e cabos

Nomear os fios e cabos. Achar a tomada certa ficará bem mais fácil.

Este outro tipo de clipe pode ajudar a organizar os fios da mesa do computador. Principalmente quando você tem um notebook que leva para vários lugares e, quando volta para casa, está aquele emaranhado de fios.


27 - Abraçadeiras

Com braçadeiras que podem ser encontradas em lojas de materiais de construção e potes de vidro é possível fazer uma prática pequena estante de banheiro.



28 - Lençois de cama

Se você colocar os lençóis dobrados dentro das fronhas nunca mais vai ter que ficar procurando as combinações corretas da roupa de cama.


29 - produtos de limpeza

Os produtos de limpeza podem ser guardados também em um cano embaixo da pia.


30 - Garrafas

Não espalhe mais um milhão de pulseiras dentro daquela gaveta da bagunça. Simplesmente coloque-as em garrafas!


Eu por acaso já utilizo algumas destas dicas e vocês?

In: SOScasa

quarta-feira, abril 08, 2015

10 coisas que só quem deita tarde é que percebe

Se és daqueles que costuma deitar-se tarde, confere se as situações seguintes não te são familiares. Só quem se deita tarde percebe:


1. O quanto é acolhedor o silêncio da madrugada.

2. A fome agoniante que te faz deixar a preguiça de lado e ir até à cozinha.

3. A companhia de uma TV ligada, mesmo que não estejas a ver nada.

4. A enorme vontade, que vem do nada, de quereres colocar todos os teus projetos em prática de uma vez.

5. Quando alguém te diz que dormes demais, quando na verdade dormes 6 a 8 horas por dia ou até menos.

6. A alegria de saber que existem estabelecimentos que estão abertos 24 horas.

7. O quão orgulhosos ficamos quando pesquisas apontam que quem dorme tarde é mais inteligente.

8. O quanto é estranho uma pessoa acordar às 7:00 da manhã de bom humor.

9. A inveja de quem consegue aterrar na cama e dormir.

10. O quanto é difícil acordar antes do meio-dia.