sexta-feira, dezembro 19, 2014

Homens que gostam de comida apimentada têm níveis maiores de testosterona

Você, que é homem, curte uma pimentinha? Tem pessoas que adicionam esse tempero nos mais diversos pratos, mas de forma bem caprichada, daquele jeito que a boca fica ardendo mesmo. Essa preferência por comidas picantes também se estende para muitas mulheres.

No entanto, no público masculino, foi encontrada uma relação do tempero com as taxas de testosterona. De acordo com um estudo divulgado no Quartz, os homens que apreciam comida apimentada têm níveis mais altos de testosterona do que aqueles que preferem opções mais suaves.

A pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade de Grenoble, na França, que encontraram uma correlação entre a preferência pela pimenta com o hormônio masculino. A testosterona em taxas mais elevadas está ligada a características que definem o típico macho “alfa”, como agressividade, imprudência e uma grande energia sexual.

Mais do que isso, os níveis mais altos do hormônio também mostram uma relação com a capacidade maior dos indivíduos em assumir riscos financeiros e comportamentais, além de os tornarem ainda mais dominantes e competitivos, conforme contou o coautor do estudo, Laurent Begue, ao The Telegraph.
 
 
 
Processo de estudo

Para chegar à conclusão final, o estudo reuniu 114 homens com idades entre 18 e 44 anos, que foram questionados a indicar a sua preferência ou não por comida picante. Depois disso, os voluntários foram servidos com uma porção de purê de batatas e foram autorizados a utilizar o tanto de molho picante e sal que eles quisessem antes de avaliar a refeição.

Após esse processo, as amostras de saliva dos participantes foram analisadas, e os cientistas verificaram que os homens que espontaneamente consumiram mais molho de pimenta tinham níveis mais elevados de testosterona. No entanto, não havia nenhuma ligação entre o hormônio e a quantidade de sal consumida.

Laurent Begue acrescentou que estudos em ratos já haviam mostrado também que o consumo regular da capsaicina, a substância presente na pimenta, elevava os níveis de testosterona nos animais. Porém, uma pesquisa semelhante ainda não havia sido feita com humanos até agora, e agora se pôde comprovar que os resultados são semelhantes. 
 

Tipos sanguíneos: a relação de cada um com a saúde e a personalidade



Seres humanos são tão complexos que até mesmo o sangue, que teoricamente tem a mesma função em todas as pessoas, pode ser classificado em diversos tipos diferentes. Existem quatro grupos distintos de sangue e, dentro dessa classificação, há ainda os negativos e positivos. O que diferencia os tipos sanguíneos são as diferenças em seus antígenos.

O que você talvez não saiba é que, aparentemente, o tipo sanguíneo de uma pessoa pode definir outras características sobre ela. O Mother Nature Network publicou um artigo a respeito das propriedades distintas de cada grupo sanguíneo, com base em diversas pesquisas científicas já realizadas a respeito.

Só para você ter ideia, essa relação entre tipo sanguíneo e peculiaridades de saúde e até mesmo de personalidade é estudada há muitas décadas, sendo que um dos nomes mais representativos nesse quesito de individualidade é o do japonês Tokeji Furukawa, que, em 1930, publicou um artigo sobre as características de personalidade de cada tipo sanguíneo.
 




Desde então, essa relação entre tipo sanguíneo e personalidade é levada a sério na cultura japonesa – só para você ter ideia, a mídia japonesa informa as pessoas a respeito de o que seria uma espécie de “horóscopo de tipo sanguíneo”. Bizarro, não é? O fato é que ainda não há comprovação científica que relacione o tipo sanguíneo de uma pessoa com a sua personalidade, mas ainda assim é curioso saber sobre esse tipo de teoria.

Antes que você saia por aí dizendo que nada disso faz sentido, saiba que há muitas pesquisas feitas por cientistas que acreditam que o tipo sanguíneo pode nos dar mais informações do que imaginávamos. Nós reunimos algumas características divulgadas pelo Mother Nature Network a respeito de cada grupo de sangue para que você tire suas próprias conclusões. Confira as informações a seguir e depois nos conte se elas fazem sentido:

Tipo A 
 
Quem possui o tipo sanguíneo A tem o antígeno A nas células vermelhas e os anticorpos B no plasma. Essas pessoas podem doar sangue para os tipos A e AB. Até aí, nada novo, mas é sempre bom lembrar essas informações.

O fato é que o tipo de antígeno presente no sangue de alguém pode determinar a quantidade de hormônios produzidos, e, no caso da turma do grupo A, o cortisol, hormônio do stress, pode estar presente em maiores quantidades. Entre os problemas de saúde associados a esse grupo está o fato de que essas pessoas têm 20% a mais de chances de desenvolverem câncer de estômago se comparadas com quem é do tipo O ou B, e 5% a mais de chances de desenvolver alguma doença cardiovascular, se comparado com aqueles do tipo O.

De acordo com uma publicação da BBC, essas pessoas têm maiores riscos de desenvolverem infecções por varíola ou malária. O lado bom é que o tipo A é o que menos atrai mosquitos.

Já na crença quase astrológica que tem a ver com a personalidade, quem tem esse tipo sanguíneo costuma ser sincero, criativo, sensível, reservado, paciente e responsável. São pessoas muito teimosas e tensas também. E aí, será que faz sentido?

Tipo B
 
O tipo sanguíneo B tem somente antígenos do grupo B nas células vermelhas e anticorpos do tipo A no plasma. Essas pessoas podem doar sangue para quem é dos tipos B e AB.

Os portadores desse tipo de sangue têm 11% a mais de chances de sofrerem ataques cardíacos do que aqueles do tipo O. Um estudo feito por cientistas da Universidade de Harvard descobriu que as mulheres com sangue do tipo B ou AB têm mais chances de desenvolver câncer de ovário. Quem é do grupo sanguíneo B tem também 50 mil vezes mais bactérias “do bem” do que as pessoas do grupo A ou O, o que é uma boa notícia.

Já para o “horóscopo sanguíneo japonês”, são pessoas apaixonadas, ativas, criativas e muito fortes. Por outro lado, são egoístas, irresponsáveis, rancorosas e instáveis. 
 
Tipo AB 
 
Esse grupo sanguíneo tem antígenos A e B nas células vermelhas do sangue, mas não tem anticorpos A ou B no plasma, por isso são os doadores universais de plasma.

No quesito saúde, sabe-se que pessoas do grupo AB têm 23% a mais de chances de apresentar alguma doença cardíaca quando comparamos com a galera do tipo O. Atenção mulheres: as gestantes desse grupo sanguíneo podem ter duas vezes mais chances de desenvolver pré-eclâmpsia, uma complicação relacionada à pressão sanguínea.

Este estudo, publicado em um jornal de neurologia, revelou que pessoas portadoras do tipo AB têm 82% a mais de chances de apresentar alguma dificuldade cognitiva, especialmente em áreas relacionadas à memória, à linguagem e à atenção. Acredita-se que isso tem relação com uma proteína de coagulação, conhecida como fator VIII.

Já na questão de personalidade, a cultura japonesa acredita que portadores desse grupo sanguíneo são pessoas divertidas, controladas, racionais e adaptáveis. Por outro lado, são também muito críticas, indecisas, esquecidas e irresponsáveis.

Tipo O

 
Se o seu sangue é do tipo O, significa que você não tem nem o antígeno A nem o B em suas células vermelhas, mas tem tanto os anticorpos A quanto os B em seu plasma. O tipo O positivo é o mais comum; mas somente o O negativo é considerado doador universal, o que significa que quem tem esse tipo sanguíneo pode doar suas células vermelhas para qualquer pessoa, diferente de quem é do tipo AB, que são doadores universais de plasma.

Os portadores desse tipo de sangue têm mais chances de desenvolver úlceras e, olha só que bizarro, romper os ligamentos dos tendões de Aquiles. São pessoas com riscos mais altos de cólera também. A boa notícia é que nesse grupo há menores chances de câncer de pâncreas, assim como também é difícil que essas pessoas morram de malária – ainda bem, pois o tipo O é o favorito dos mosquitos.

No quesito quase supersticioso da coisa, acredita-se que são pessoas confiantes, determinadas, com força de vontade e muito intuitivas. Por outro lado, são também muito focadas em si mesmas, frias, imprevisíveis e potencialmente viciadas em trabalho.
 
E aí, você já sabia desses fatores relacionados à saúde de cada grupo? Acredita nas características de personalidade conforme cada tipo sanguíneo ou acha que uma coisa não tem nada a ver com a outra?
 

 

Como as civilizações do passado desenvolveram o seu conhecimento?

Você já parou para pensar sobre alguns dos objetos e estruturas que existem espalhadas pelo mundo e que contam com milhares de anos? Exemplos delas são os inúmeros círculos de pedra com mais de 5 mil anos que podem ser encontrados por toda a Grã Bretanha e parte da França, além de outros exemplares muito mais antigos. Mas, e sobre os povos que construíram esses monumentos, você já parou para pensar sobre eles também?

Apesar das várias teorias sobre como muitas das estruturas da antiguidade foram construídas, a verdade é que não existem respostas definitivas sobre as técnicas empregadas — e as possíveis explicações muitas vezes são impressionantes. Afinal, de onde é que os construtores teriam tirado o conhecimento necessário para conseguir tamanhas proezas, já que eles eram considerados como “primitivos”?

Matemáticos pré-históricos
 


Uma das teorias, apresentada ao longo de uma série de livros do pesquisador e historiador alternativo Michael Tsarion, sugere a existência de uma cultura superavançada — a chamada “Civilização Um” — que, durante a pré-história, teria transmitido os ensinamentos necessários aos nossos antepassados, guiando o progresso tecnológico e científico da humanidade.

Segundo Tsarion, durante várias gerações os arqueólogos acreditaram que os círculos de pedra e outros monumentos pré-históricos haviam sido construídos por tribos pouco sofisticadas para cumprir funções ritualísticas pagãs desconhecidas. No entanto, análises mais minuciosas dessas estruturas revelaram que, na verdade, esses construtores primitivos eram excelentes astrônomos e matemáticos que não receberam o crédito merecido por suas obras.
 


Afinal, veja, por exemplo, o caso do monumento acima, chamado Thornborough Henges. Localizado no condado de Yorkshire, na Inglaterra, esse sítio foi construído há mais de 5,5 mil anos e pré-data as Pirâmides do Egito, e suas pedras apresentam um alinhamento astronômico perfeito. Construtores primitivos?

Jarda Megalítica
 
Monumento megalítico localizado em Portugal
Tsarion alega que os povos de então conseguiram desenvolver métodos de medição baseados no Sistema Solar para construir incontáveis sítios sagrados por toda a Europa, como os círculos de pedra que mencionamos anteriormente. Quem primeiro percebeu que havia uma relação entre as medições e o Sistema Solar foi o engenheiro escocês Alexander Thom.

Em meados da década de 50, depois de realizar levantamentos em 600 sítios da Inglaterra, Gales, Escócia e da região da Bretanha, na França, Thom descobriu que os antigos povos que habitavam essas regiões se baseavam em uma unidade de medida que ficou conhecida como “Jarda Megalítica”.

Essa unidade de medida é equivalente a 0,83 metro e, segundo Thom, foi empregada na construção de estruturas do megalítico de uma ponta a outra da Grã Bretanha. E as diferenças métricas entre uma estrutura e outra são tão diminutas que elas não seriam detectadas através de estudos estatísticos. Para o engenheiro, uma das explicações seria a existência de uma espécie de “quartel general” que fornecia os modelos utilizados para construir os círculos.

Medição geodética
 
Pedras Ales, localizadas na Suécia

Thom não foi o único a sugerir a existência de uma civilização avançada que treinou o resto da humanidade, transmitindo conhecimentos em ciência e tecnologia e abrindo o caminho para o fim da pré-história. Pesquisas posteriores sugerem que os construtores dos monumentos espalhados pelas Ilhas Britânicas usaram uma unidade de medida equivalente a 1/10 mil de milímetro, que seria uma unidade fundamental quando consideramos astros como a Lua, o Sol e a Terra.

Segundo Tsarion, a jarda megalítica é, na verdade, um método de mensuração geodético derivado da geometria da própria Terra, mais especificamente, baseado na circunferência polar do planeta. E esse método de mensuração tem uma história bem interessante...
 
Círculo celeste
 
 

Os astrônomos minoicos — que habitaram a ilha de Creta há cerca de 4,3 mil anos —, consideravam que os círculos contavam com 366 graus em vez de 360. Essa ideia está associada com a forma como esses astrônomos mediam a passagem do tempo, já que calculavam que cada ano tinha 366 dias e não 365.

Isso porque os minoicos contabilizavam a duração de um dia sideral — que corresponde ao período de tempo que a Terra leva para completar uma revolução completa sobre seu eixo, que é medido através da observação de uma estrela específica no decorrer de duas noites consecutivas.

Esse período é 236 segundos mais curto do que um dia solar e, ao longo de um ano inteiro, a soma desses segundos resultam em exatamente um dia extra, ou seja, o 366° dia do ano. Assim, os minoicos consideravam cada rotação da Terra como sendo um grau do grande “círculo celeste”, portanto, para esses povos fazia sentido que os círculos tivessem 366 graus. E foi a partir daí que as unidades de medida utilizadas pelos antigos teriam surgido.

Difusão do conhecimento
 


O mais interessante é que aparentemente outros povos empregaram a mesma unidade de medida em diversas partes do mundo. Segundo Tsarion, muitos pesquisadores alegam que a jarda megalítica foi utilizada por muitas culturas, e diversas evidências de seu emprego foram observadas por todo o planeta.

Além dos habitantes das Ilhas Britânicas e da Grécia, o povos do Vale do Indo — originários principalmente da Ásia Meridional — também utilizavam a mesma unidade de medida, embora a chamassem de “gaz”. E é aqui que Tsarion levanta a questão de como esse conhecimento teria sido difundido. Existiria algum tipo de comunicação entre os povos naquela época ou, ainda, será que essas civilizações tiveram um mesmo “professor”?
 

Tsarion propõe a existência de um grupo de supercientistas que teria treinado diferentes culturas ao redor do mundo, permitindo uma aceleração do desenvolvimento global. Segundo ele, os responsáveis por isso foram os integrantes da “Civilização Um”, uma civilização extremamente avançada e culta composta por indivíduos que habitavam verdadeiros paraísos próximos às regiões do polo norte há milhares de anos.

Terra sem fronteiras
 
"Stonehenge" no Amapá


O historiador também propõe que no passado os povos não reconheciam as fronteiras entre regiões e países da mesma forma como fazemos hoje em dia, e que existiam “pontes” que interligavam todos eles. Portanto, isso explicaria o motivo de estruturas semelhantes e construídas com base nas mesmas unidades de medida estarem presentes em várias partes do mundo — inclusive aqui no Brasil, como parece ser o caso do Stonehenge brasileiro no Amapá!

E mais: Tsarion vai ainda mais longe, sugerindo que, na verdade, ao contrário da crença atual de que a civilização humana se espalhou pelo mundo do leste para o oeste, o movimento pode ter ocorrido a partir do oeste, mais precisamente, da Europa. Como prova, o autor cita diversos monumentos e estruturas extremamente antigas, assim como a presença de vestígios de povos europeus em locais improváveis.
 
Segundo disse, existem várias lendas relacionadas com as viagens de europeus à América muito antes de Cristóvão Colombo, e da comunicação habitual entre esses povos. Além disso, Tsarion menciona a descoberta de múmias caucasianas de 3,8 mil anos na China, assim como a presença de povos indo-europeus — os Pazyryk — que tinham olhos azuis e supostamente viveram (também) na China por volta do ano 1,8 mil a.C.

Outro exemplo citado foi a descoberta no Peru de múmias com mais de 600 anos de pessoas brancas de suposta origem europeia. Acredita-se que elas pertenciam ao povo Chachapoya, composto por indivíduos altos e com pele e cabelos claros que comandaram um vasto império nos Andes entre os anos de 800 e 1500, mas que desapareceram depois de serem dominados pelos Incas. Curioso, não é mesmo?
 
E você, caro leitor, tem alguma teoria de como as civilizações do passado desenvolveram seu conhecimento em matemática, astronomia e engenharia? Acredita que povos de várias partes do mundo simplesmente fizeram suas descobertas simultaneamente ou que eles se comunicavam de alguma forma? 

 
 

Você sabe qual é a diferença entre espírito e alma?
















Você já parou para pensar sobre se existe alguma diferença entre espírito e alma? É comum vermos essas palavras sendo usadas em expressões como “paz de espírito”, “alma caridosa”, “espírito maligno”, “alma penada” etc., bem como quando nos referimos àquela parte de nosso ser que não é palpável, mas que mesmo assim faz parte de nós.

Na verdade, as definições de alma e espírito são um tanto confusas, conforme explica Debra Kelly do site Knowledge Nuts, especialmente sob o ponto de vista religioso. Contudo, apesar de até mesmo na bíblia as duas palavrinhas serem embaralhadas em algumas passagens, de modo geral, a alma é aquela que reside em nossos corpos enquanto estamos vivos, e o espírito é eterno — dependendo das nossas crenças!
 
Alma
 


De acordo com Debra, as palavras “alma” e “espírito” aparecem na bíblia centenas de vezes, tanto no Velho como no Novo Testamento. Nas versões originais em hebraico do Velho Testamento existem algumas palavras que são empregadas para se referir à ideia de alma, sendo que a mais comum delas — repetida mais de 750 vezes — é nephesh. Já no Novo Testamento as palavras em grego que transmitem esse significado são psuche e psyche.

Basicamente, no Velho Testamento, os vocábulos do hebraico que são traduzidos como “alma” remetem à ideia de ser vivo, de criatura na qual existe vida, seja ela física ou mental. Algo parecido acontece no Novo Testamento, onde as palavras em grego que se referem à mesma ideia também têm significado de vida. Assim, a “alma” é o que faz de nós seres vivos.
 


Entretanto, é importante notar que no Velho Testamento não existe qualquer referência ao fato de a alma ser imortal. Portanto, segundo essa ideia, quando morremos, ela simplesmente deixa de existir, já que a alma não pode perambular por aí sem um corpo — vivo e operante.

Por outro lado, você se lembra que comentamos no início da matéria que as palavras “alma” e “espírito” são usadas de forma embaralhada algumas vezes? Então, no Novo Testamento existem referências sobre a sobrevivência da alma mesmo após a morte física, assim como sobre a morte dela antes do falecimento do corpo. Uma confusão!

Espírito
 


A palavra em hebraico que no Velho Testamento é utilizada em referência à ideia de espírito é ruach, que também tem significado de “vento” ou “sopro”. Nos textos mais antigos, o termo “espírito” é empregado para descrever a essência que Deus transmite aos homens e, mais tarde, ele é definido como o fator que torna cada um de nós um indivíduo único. Além disso, ainda segundo o Velho Testamento, quando morremos, o nosso espírito regressa à Terra.

Já no Novo Testamento, o vocábulo em grego que remete à noção de espírito é pneuma e, neste caso, a tradução está associada à ideia de espírito que se volta para Deus — ou se afasta dele! — e é libertado da carne depois da morte. Assim, o “espírito” é aquele que nos conecta ao criador, e é através dele que qualquer mortal crente poderá se unir ao espírito do Senhor com quem se tornará um só.
 
Segundo Debra, é graças ao espírito que temos alma, pois é nele que residem as nossas emoções. Em poucas palavras, o espírito é a nossa consciência — que pode ser do bem ou do mal — e é capaz de guiar as nossas atitudes. Portanto, enquanto a alma está presente em qualquer um contanto que esse indivíduo esteja vivo, o espírito de uma pessoa pode ser eterno.

E você, caro leitor, concorda com as explicações de Debra Kelly? Acredita em outras definições para “alma” e “espírito”? 

 
 
 
 

sábado, dezembro 13, 2014

Você está sózinho? (No Universo)

Estás sozinho no universo ou és parte de um todo?


Primeiro que nada somos parte de um grupo de mamíferos muito jóvens, mas já podemos ver videos no youtube e construir grandes colisores de hádrons. Também dividimos o átomo e inventámos o Pokémon.
Somos provenientes dos nossos ancestrais que já existem há mais de 3500 milhões de anos.

Sentimos estar no controlo deste planeta. mas na realidade não estamos. Um pequeno asteróide ou um vírus criativo seriam o essencial para nos matar a todos. A humanidade acredita ser capaz de destruir o planeta, porém, no pior dos casos e com todos os nossos brinquedos nucleares, unicamente causaríamos uma grande extinção massiva, quem sabe, seríamos capazes de eliminar 90% dos seres vivos do planeta. Grande coisa! Uns milhões de anos depois a vida regressará novamente. A maioria da vida microscópica e a vida abaixo da superfície provavelmente não sentiriam muito os efeitos.

Numa escala temporal geológica o nosso impacto na terra é hilariante. Na realidade não somos assim tão poderosos.
Vivemos numa pequena rocha húmida, movimentando-se através do espaço na sequência de uma grande bola de fogo de plasma. Un dia, esta bola de plasma deixará de arder e provavelmente nos matará durante o processo. Se sobrevivermos à morte do sol, e colonizamos uma galáxia, teóricamente poderíamos sobreviver, até que a última estrela do universo se apague, logo depois a vida torna-se impossível.

Muito bem, se tudo tem um fim, onde te deixa isto como individuo?

Num determinado ponto da sua vida, por cerca de meia hora fomos unicamente uma célula dentro do ventre da nossa mãe, fomos uma criatura de apenas 0,1 milimetro de diâmetro. Hoje em dia somos um composto de cerca de 50 bilhões de células.
50 bilhões de pequenas máquinas biológicas com uma incrível sofisticação que são muito maiores e mais complexas que a bacteria media. Operam sob as leis da fisica e quimica e usam micró-maquinas para construir proteínas, fazem com que a energia seja útil, devoram comida, transportam recursos, transmitem informação ou se reproduzem. Têm a capacidade de comunicar, duplicar, cometer suicidios, lutam contra intrusos e realizam tarefas super especializadas para se manterem com vida... para que possamos gerar vida (bébés).

Mas afinal qual é o nosso papel se somos feitos de bilhões de pequenas coisas?

A básica informação para nós está no ADN. Uma molécula que codifica as instruções genéticas usadas no desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos conhecidos. Desenrrolado, teríamos um comprimento de dois metros. Se combinarmos todas as cadeias do ADN de todas as nossas células, obteríamos uma corrente tão larga que se estendería a plutão e regressaria à terra. É de facto muito largo!
O ADN é uma conexão directa com o nosso primeiro antepassado.

Ora vamos meditar um pouco sobre esta questão.

Em cada célula do nosso corpo há uma cadeia de coisas que têm permanecido de várias formas por 3400 milhões de anos, evoluiu, sofreu mutações, duplicou-se trilhões de vezes, no entanto conecta-nos directamente ao nosso primeiro ser vivo deste planeta. Poderíamos dizer que tocámos em todos os seres vivos que se anteciparam a nós com o nosso ADN.

Mas nós somos mais que o nosso ADN. O nosso organismo está composto por 70000 quatrilhões de átomos, isto é um 7 seguido de 27 zeros.
Cerca de 93% da massa corporal está composta por três elementos: Oxigénio, Carbono e Hidrógenio. O oxigénio e o hidrogenio encontram-se predominantemente na água do qual comporta cerca de 60% do corpo em peso. 
O carbono é talvez o elemento mais importante para a vida. Pode unir-se com outros átomos que permita a construção de cadeias compridas e complexas de moléculas ás quais compôem a nossa parte sólida. O restante 7% é uma viagem na tabela periódica de elementos:
Nitrogenio, cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, magnézio, cloro, ferro, flúor, zinco, cobre, iodo, selênio, cromo, manganésio, molibdénio, cobalto, litio, estrôncio, aluminio, silicio, chumbo, vanádio, arsénico e bromo. (ufff...)

(Por certo, isto significa que somos compostos por 0,5% de metal.. não importa qual o nosso gosto musical...)

Enfim, estes elementos conduzem a várias funções, como: permitir o transporte de oxigénio, contrução de ossos e estruturas celulares, envio de sinais, contrução de reacções quimicas, etc. O nosso corpo é um estado de transição constante. A cada 16 dias, 75% de "nós" somos substituídos, porque um humano saudavel intercâmbia cerca de 100% da sua água nesse período de tempo. A cada ano cerca de 98% dos nossos átomos são substituídos por outros mais novos, e a cada cinco anos, quase todos os átomos que constituem o nosso corpo não residiam em nós há cinco anos atrás. Assim que nos poderíamos considerar como uma colecção de átomos temporal.

Mas donde é que vieram estes átomos?

No começo do universo, estes eram na sua maioria átomos de hidrogénio e hélio. Enormes nuvens de gases formaram-se sobre os milenios e se tornaram cada vez mais densos, até que desabaram sobre a sua gravidade, dando lugar ao nascimento das primeiras estrelas. Nos núcleos destas estrelas, o hidrogénio converteu-se em Helio sob condições extremas. Após milhões de anos o hidrogénio esgotou e as estrelas começaram a morrer. Perante condições super extremas, todos os elementos que hoje conhecemos foram criados numa fracção de segundos antes de que morressem e explodissem e resultassem em supernovas. O seu conteúdo foi disparado para o espaço enquanto os nucleos colapsados converteram-se em buracos negros. Todos estes elementos viajaram pelo espaço sem saber durante quanto tempo, até chegarem a uma nuvem diferente que lentamente se estava a formar como uma nova estrela: o nosso sol.
Estes elementos que uma vez foram o interior de uma estrela, formaram planetas, e encontraram o seu caminho direito á terra onde permitiram que a vida começasse.

Assim que estamos directamente conectados às primeiras estrelas que nasceram no universo. Somos parte do universo.
A ideia de ser uma parte minuscula profundamente conectada a uma estrutura enorme, é realmente supreendente. Não sabemos o que significa tudo isto, ou, se significa algo. 
Sabemos que somos feitos de pequenas partes que nos conectam a todo o universo, ao inicio de tudo e este é um pensamento agradável:
Não estamos, nunca estivemos e jamais estaremos... sózinhos!

In; Youtube
Tradução: Carmen Dolores

O que é a vida? A morte é real?




















Será que a vida é fundamentalmente diferente de coisas mortas? O físico Erwin Schrödinger definiu a vida da seguinte maneira: “Seres vivos evitam declinar para um estado de desordem e equilibrio.”

O que isto significa? Vamos supor que a sua pasta de downloads é o universo. Começou ordenadamente, e tornou-se progressivamente caótica com o passar do tempo. Ao dedicar-lhe energia, você cria ordem e limpa a pasta. Isto é o que seres vivos fazem.


Mas o que é a vida?

Todo o ser vivo neste planeta é composto por células. Basicamente, uma célula é um robô feito de proteínas pequeno demais para sentir ou experimentar o que quer que seja. Essas são as características que definimos para a vida, ou seja, essas células:
  • Têm uma barreira que as separa das redondezas, criando ordem;
  • Ajustam-se e mantém um estado constante;
  • Comem coisas para se manter viva;
  • Crescem e se desenvolvem;
  • Reagem ao ambiente;
  • Estão sujeitas à evolução;
  • Produzem cópias delas mesmas.
Mas de todas as coisas que se constroem uma célula, nenhuma é viva. Materiais reagem quimicamente com outras coisas, formando reações que iniciam outras reações que iniciam outras reações.

Numa única célula, a cada segundo vários milhões de reações químicas ocorrem, formando uma harmonia complexa. Uma célula pode fazer milhares de tipos de proteínas: algumas muito simples, outras como máquinas complexas e muito pequenas.

Imagine dirigir um carro a 100km/h enquanto constantemente reconstrói todas as partes dele com coisas que encontra pela rua. Isto é o que células fazem. Mas nenhuma parte da célula está viva; tudo é matéria morta movida pelas leis do universo.
Então seria a vida é um agregado de todos esses processos de reação que ocorrem?

Eventualmente, tudo que está vivo morrerá. O objetivo deste processo é prevenir isso: produzindo novas entidades; ou seja, com o DNA. A vida é, de certa forma, apenas um amontoado de coisas que carregam a informação genética. Toda a forma de vida está sujeita à evolução, e o DNA que desenvolve a melhor forma de vida para si continuará no jogo.

Então o DNA é a vida?


Se você considerar o DNA fora do seu invólucro, certamente será uma molécula muito complexa, mas que não pode fazer nada por si própria. 

É aqui que os vírus complicam as coisas. Eles são basicamente cadeias de RNA ou DNA num invólucro pequeno e precisam das células para fazer algo. Nós não sabemos se devemos considerá-los vivos ou mortos. Ainda assim, há 225 milhões m³ de vírus na Terra. Eles não se importam com o que nós pensamos.

Há ainda vírus que invadem células mortas e as reanimam com o objectivo de as poderem hospedar, o que ofusca a linha ainda mais. Ou o caso das mitocôndrias que são as usinas das células mais complexas e eram bactérias independentes que formaram uma parceria com células maiores. Elas ainda têm seu próprio DNA e podem se multiplicar por si próprias, mas elas não vivem mais; elas estão mortas.

Assim elas trocaram a própria vida para a sobrevivência do seu DNA, o que significa que formas de vida podem evoluir para coisas mortas contanto que seja benéfico para seu código genético.

Assim, talvez a vida seja uma informação que conduz a garantia de que haja uma existência contínua.

Mas e a inteligência artificial?

Por nossa definição comum, nós estamos muito próximos de criar vida artificial nos computadores.
É apenas uma questão de tempo até que a nossa tecnologia chegue lá. E isto não é ficção científica, também; há muitas pessoas inteligentes trabalhando ativamente nisto.
Nós também podemos argumentar que vírus de computador são vivos: eles se reproduzem para manter sua informação.

Hum, ok. O que é a vida então? Coisas, processos, DNA, informação? Isto pode se tornar confuso rapidamente.

Há uma certeza: a idéia que vida é fundamentalmente diferente de coisas mortas, porque elas contém algum elemento não físico ou são governados por princípios diferentes dos objetos inanimados, tornou-se errada.

Antes de Charles Darwin, os humanos definiram uma linha entre si próprios e o resto das formas de vida; havia algo mágico sobre nós que nós fez especiais. Quando tivemos que aceitar que somos como qualquer outra forma de vida, um produto da evolução, nós definimos uma linha diferente.

Mas quanto mais aprendemos o que computadores podem fazer e como a vida funciona, mais nos aproximamos de criar a primeira máquina que se encaixa na nossa descrição de vida, e mais a imagem de nós mesmos corre risco novamente. E isto acontecerá cedo ou tarde.

E aqui está outra questão para você:  
Se tudo no universo é feito da mesma coisa, isso significa que tudo no universo está morto ou que tudo no universo está vivo?  
Esta é uma pergunta complexa?
Isto significa que nunca morreremos porque, em primeiro lugar, nunca estivemos vivos? 
É a vida e morte uma questão irrelevante e nunca notamos? 
É possível que nós somos uma parte do universo maior do que imaginamos?

Não olhe para nós. Não temos nenhuma resposta para você. São apenas questões para você pensar.

Afinal, é se pensando em questões como estas que nos faz sentir vivos e nos dá algum conforto.

 (Activar as legendas)

10 Fatos extraordinários sobre os sonhos


10. Os cegos também sonham
Pessoas que ficam cegas depois do nascimento podem ver imagens durante os sonhos. As pessoas que nascem cegas não enxergam nada, mas possuem sonhos igualmente vívidos envolvendo seus outros sentidos: audição, olfato, tato e suas emoções. É difícil para pessoas que enxergam imaginar, mas o a necessidade dos sonhos para o corpo é tão forte que os cegos podem virtualmente manipular todas as situações com as quais sonham. » 5 Passos para parar de fumar definitivamente


9. Você esquece 90% dos seus sonhos
Depois de cinco minutos acordados a metade do sonho já foi esquecido. Em 10m, 90% já se foi. O famoso poeta Samuel Taylor Coleridge acordou uma manhã depois de ter um fantástico sonho (possivelmente induzido pelo ópio) e começou a descrever seu “visão em um sonho”, que é um dos poemas ingleses mais famosos: Kubla Khan. Depois de haver escrito 54 linhas ele foi interrompido por um visitante indesejado. Samuel retornou ao seu poema, mas não pode lembrar o resto de seu sonho. O poema nunca foi concluído.

Curiosamente o autor Robert Stecenson inventou a história do Doutor Jeckyll e Sr. Hyde enquanto estava dormindo. Frankenstein, de Mary Shelley, também foi filho de um sonho da autora.


8. Todo mundo sonha

Com exceção de algumas pessoas com distúrbios psicológicos extremos todo o restante de nós sonha. Homens tendem a sonhar mais com outros homens, enquanto a mulher tende a sonhar igualmente com pessoas de ambos sexos. Ambos experimentam reações físicas aos seus sonhos não importando se ele tenha ou não natureza sexual; homens têm ereções e nas mulheres aumenta o fluxo sanguíneo vaginal.

7. Os sonhos previnem psicose
Em um estudo recente sobre o sono, estudantes que foram acordados no início de cada sonho, mas mesmo assim puderam dormir suas oito horas de sono. Todos experimentaram dificuldades de concentração, irritabilidade, alucinações e sinais de psicose depois de apenas três dias. Quando eles finalmente foram autorizados a dormir durante o sono REM (Rapid Eyes Movement em inglês ou movimento rápido dos olhos; é o sinal fisiológico de que começamos a sonhar durante o sono), seus cérebros compensaram o tempo perdido aumentando muito o percentual de sono realizado no estagio REM.


6. Nós sonhamos apenas sobre o que conhecemos
Nossos sonhos são frequentemente cheios de pessoas estranhas que desenpenham certos papéis. Você sabia que a sua mente não está inventando estas faces? Elas são rostos reais de pessoas que você viu durante a sua vida, mas pode não se recordar. O algoz de seu último pesadelo pode ter sido o caixa da padaria em que o seu pai comprava pão quando você era criança. Como todos vemos centenas de milhares de rostos por dia é possível que tenhamos um suprimento infindável de personagens que nossa mente por utilizar durante os sonhos.

Existe uma ciência que afirma que os sonhos são manipulados em realidade pelo próprio espírito individual, como uma espécie de comunicação.


5. Nem todos sonham em cores
Existem pessoas com visão normal (12%) que sonham exclusivamente em preto e branco. O restante sonha em cores. Há também temas comuns para os sonhos, que são situações relacionadas à escola, ser perseguido, tentar correr e mesmo assim se mover vagarosamente, experiência sexuais, cair, atrasar-se, uma pessoa viva atualmente estar morta, dentes caindo, voar, reprovar em um exame ou acidente de carro. É desconhecido se o impacto de um sonho relacionado a violência ou morte é mais emocionalmente carregado para a pessoa que sonha em cores ou para as que sonham em preto e branco.


4. Os sonhos não são sobre o assunto que parecem tratar
Se você sonha sobre algum assunto em particular não é comum que o sonho seja realmente sobre isso. Os sonhos nos falam em uma linguagem profundamente simbólica. A mente consciente tenta comparar seu sonho a outra situação ou coisa similar. É como uma analogia em uma poesia que diz que as formigas são como máquinas que nunca param. Em um sonho você nunca compara algo com esse mesmo algo, assim como na poesia, por exemplo: “Aquele belo pôr-do-sol era como um belo pôr-do-sol”. Portanto seja qual for o símbolo que o seu sonho escolha é muito improvável que o propósito do sonho seja o símbolo em si.


3. Quem pára de fumar tem sonhos mais vívidos
Os tabagistas que fumaram por muito tempo e pararam reportaram mais sonhos vívidos do que eles normalmente teriam. Em adição, de acordo com a revista científica Journal of Abnormal Psychology “entre 293 fumantes que se abstiveram entre uma e quatro semanas, 33% disseram que tiveram ao menos um sonho sobre fumar. Na maioria dos sonhos as pessoas se flagravam fumando e sentiam fortes emoções negativas como pânico e culpa. Sonhos sobre fumar foram o resultado do fato da desistência ao cigarro, pois 97% dos voluntários não os tinham enquanto fumavam e sua ocorrência foi relacionada significativamente ao período de abstinência. Eles foram relatados como mais vívidos do que os sonhos normais e são tão comuns como os grandes sintomas de abstinência ao tabaco”.


2. Estímulos externos invadem nossos sonhos
Isso é chamado de Incorporação ao Sonho e é a experiência em que a maioria de nós tem um som do mundo real ouvido em nosso sonho e incorporada de alguma maneira. Um exemplo similar ocorre quando você sente sede ou vontade de urinar no mundo real enquanto dorme e isto é transportado para o sonho. A maioria das crianças, já grandes, urinam na cama por causa de incorporação: estão com a bexiga cheia, sonham que estão apertados e urinam no sonho ao mesmo tempo em que molham a cama. Pessoas com sede durante o sono relataram tomar copos de água dentro do sonho para, minutos depois, ficar com sede e tomar outro copo. O ciclo se repete até o momento que este que a pessoa acorda.

A famosa pintura acima de Salvador Dali explica exatamente este conceito. O seu nome é “Sonho Causado Pelo Vôo de uma Abelha ao Redor de Uma Romã um Segundo Antes de Acordar”.


1. Você está paralisado durante o sonho
Acredite ou não o seu corpo está virtualmente paralisado durante o sono. Isso ocorre possivelmente para preveni-lo de atuar aspectos dos seus sonhos. Durante o sono há glândulas que secretam um hormônio que ajuda a induzir o sono e os neurônios enviam sinais à coluna vertebral que causam o relaxamento do corpo e em seguida a pessoa fica essencialmente paralisada.

Bônus: Fatos extras

  • Você não sonha enquanto ronca.
  • As crianças não sonham sobre si mesmas até aproximadamente os três anos. À partir desta idade as crianças tem muito mais pesadelos do que os adultos até completar 7 ou 8 anos.
  • Se você for acordado durante o sono REM você tem mais chances de lembrar seu sonho mais vividamente do que quando você acorda pela manhã.
  • Não existe evidência científica que confirme o mito de que acordar um sonâmbulo possa matá-lo.
  • Há pessoas que sofrem de sonhos recorrentes. É um sonho que surge repetidamente durante longos períodos de tempo, até anos. Geralmente possui aspectos de pesadelo e pode ser causado por estresse pós-traumático.
In: LS; Wiki

Chuva de estrelas na madrugada de domingo


Uma das chuvas de meteoros mais ativas do ano, a Geminídeas, está no seu pico de intensidade e dará um espetáculo a parte na noite de hoje e na madrugada de domingo (14 de dezembro). A chuva se prolongará até o dia 17. Sua atividade pode alcançar os 160 meteoros por hora e se manter até 36 horas nesse nível, assim como já aconteceu em 1996.

A origem dessa chuva de estrelas é dada por um asteroide chamado 3200 Faetonte, um cometa cujas partículas foram expulsas há séculos. O nome Geminídeas é devido ao radiante dessa chuva, situado na constelação de Gêmeos. Ainda que todos os meteoros que possam ser visualizados no céu parecerão vir desse ponto, a chuva será visível em todo o céu e de todo o mundo. É recomendável contemplar esse lindo espetáculo noturno em locais distantes das cidades, com menor contaminação de luz possível, utilizando uma espriguiçadeira ou um colchão para evitar forçar a musculatura do pescoço.

In: History

quinta-feira, dezembro 11, 2014

O fim do mundo de acordo com algumas religiões

















O fim do mundo é um assunto que atrai imensas pessoas e o facto é que nesta história vamos encontrar algumas versões que serviram de inspiração para as produtoras cinematográficas.

Existem religiões que não acreditam que o fim do mundo se concretize, porém outras consideram nos seus ensinamentos os conceitos de como serão os eventos aquando se aproxime o fim.

Nas religiões que acreditam no fim (além de crenças antigas), obviamente, apresenta-se que os eventos virão de um jeito nada agradável. Geralmente, citam que o mundo vai ser aniquilado em forma de guerra, dor, morte, doenças e destruição total, causadas pelo apocalipse.

Alguns preveem os eventos de destruição como antecessores de um recomeço do mundo, uma nova chance para os mortais. O site iO9 selecionou algumas religiões que mostram os seus fundamentos.

1 – Frashokereti
 
Pouca gente conhece, mas existe uma religião chamada Zoroatrismo, também conhecida como masdeísmo, que é monoteísta. Foi fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra, a quem os gregos chamavam de Zoroastro. De acordo com historiadores, alguns de seus fundamentos influenciaram o judaísmo, o cristianismo e até o islamismo.

Dona da descrição do mais antigo apocalipse da História, o fim dos dias apresentado por Zoroastro (que foi nomeado como Frashokereti) diz que o mundo vai passar vários milênios ficando cada vez pior. Até aí, pode até ter algumas coincidências com os dias atuais.

A doutrina diz ainda que o sol ficaria “manchado”, plantações se recusariam a crescer, só homens maus acumulariam riquezas e tudo seria seguido por uma imensa nuvem escura que cobriria o mundo, fazendo chover criaturas maléficas.

Como se isso já não fosse o suficiente, o Zoroastrismo propôs ainda que um cometa chamado Gochihr vai colidir com o planeta e, basicamente, vai criar um rio gigante de lava que todo mundo terá de percorrer. No entanto, os crentes na religião não vão sentir nada, mas as pessoas más e pecadoras vão derreter em agonia. Porém, quem sobreviver passará a ser imortal e todo o planeta falará a mesma língua e viverá em harmonia.

2 – Kali Yuga
De acordo com as escrituras hindus, o Kali Yuga é o período final de um ciclo de quatro etapas que o mundo atravessa, e estamos vivendo nessa fase agora. Segundo as escrituras, como o Mahabharata e o Bhagavata Purana, o Kali Yuga consiste numa era de crescente degradação humana, cultural, moral, social, ambiental e espiritual.

Essa fase é simbolicamente referida como Idade das Trevas, pois marca um grande afastamento das pessoas em relação a Deus.

Entre as profecias descritas no Purana de Vishnu (o deus responsável pelo Universo), cita-se que a riqueza será considerada a única medida de força, governantes matarão mulheres e crianças e bárbaros serão encarregados de espalhar pragas, fome, doenças, mentiras, falsas religiões e grandes secas (Não está muito longe da nossa realidade pois não?).

E no final todo mundo morre. (Oh seca!!!) Mas, quando isso acontecer, o ciclo pode começar de novo com o período chamado Satya Yuga, a Era de Ouro, quando a Terra será habitada apenas pelos justos e as pessoas viverão por 10 mil anos. (ok... mas não disseram que "no final todo o mundo morre? então em que ficamos?)

3 – Os Sete Sóis

De acordo com o cristianismo o mundo vai chegar a um fim através de uma série de eventos cataclísmicos seguida pela ressurreição das almas dos mortos e dia do julgamento. Segundo a tradição védica, Aditi é mãe de oito filhos Adityas ou divindades solares (sóis) e isto vem a propósito de Teravada que é a mais antiga escola budista, fundada na Índia e por muitos séculos foi a religião predominante na maioria dos países continentais do sudeste asiático. Nesta escola, Buda deu ao seu povo o Sermão dos Sete Sóis que consiste no seguinte:
- A terra vai sofrer de uma seca severa devido à ausência de chuvas. Todas as formas de vegetação e vida vão desaparecer do planeta;
- Um segundo sol aparecerá no horizonte, resultando na evaporação de muitos riachos e lagoas;
- Um terceiro sol aparecerá provocando o desaparecimento dos maiores rios como o de Ganges (também conhecido como o Rio Benares é um dos principais rios do subcontinente Indiano, e um dos vinte maiores do mundo em fluxo de água).
- Após um longo lapso de tempo vai aparecer no céu um quarto sol e provocará a evaporação de grandes lagos.
- Após mais um tempo um quinto sol surgirá aniquilando os oceanos lentamente.
- O sexto sol comparecerá depois de um largo período causando temperaturas intensas na núcleo e crosta terrestre. Em detrimento desta situação surgirão explosões vulcânicas, terra queimada e o céu desaparecerá por entre as fumaças.
- Após mais um intervalo de tempo surgirá um sétimo sol. A terra vai se tornar numa bola de fogo, as suas chamas espalhar-se-ão, explodirá e desaparecerá do universo.
 
A maneira pela qual o Buda previu o fim do mundo é comparada à moderna teoria científica sobre a destruição de planetas e todo o sistema solar. O Buda também menciona claramente que todas as formas de vida desaparecerão antes do aparecimento do segundo sol. Depois disso, a Terra será um planeta morto pronto para a sua eventual destruição. Os sete sóis mencionados no discurso, provavelmente, são vários planetas do sistema solar que se tornam quentes e brilham como estrelas, devido a algumas mudanças na atividade do sol ou de sua força gravitacional. 
A evaporação do planeta Terra como é descrito, lembra o efeito de estufa e os eventos que poderiam ter acontecido em planetas como Marte. O Buda emitiu este sermão para lembrar aos seus discípulos da natureza impermanente do mundo e de nossa existência, que está sujeito à decadência e renovação e da qual até mesmo um deus como Brahma não é livre, a menos que ele pratique o Brahmma.

4 – Ragnarok
 
A mitologia nórdica é bastante rica, inspirando até hoje filmes sobre os deuses Thor, Odin e Loki. O fim dos tempos descrito por ela é chamado de Ragnarok, “O Crepúsculo dos Deuses”, que é uma série de eventos apocalípticos que definirão o fim do mundo. Nele, os gigantes do gelo e fogo se unem para lutar contra os deuses em uma batalha final que acabará por destruir o planeta, que ficará todo submerso em água.

Segundo a lenda, depois de tudo isso, o mundo vai ressurgir, sendo que os deuses sobreviventes retornam e se reúnem. O mundo será repovoado por dois sobreviventes humanos. O Ragnarok começa com um inverno de três longos anos que leva a uma batalha final sobre o campo de Vígríðr.

De acordo com a história, Odin, que já havia tentado impedir o Ragnarok de ocorrer, levou os deuses. Eles foram auxiliados pelos mortos heróicos que tinham falecido em batalhas gloriosas e tinham sido levados para morar em Valhalla para aguardar a luta final. Já os gigantes de gelo foram conduzidos pelo deus do fogo Loki e auxiliados por mortos indignos e outros monstros.

Odin é morto pelo lobo gigante Fenrir, mas é vingado por seu filho. Thor mata a grande serpente Jormungandr, mas morre logo em seguida, e o demônio Surtur destrói todos os nove reinos em chamas e praticamente todo mundo morre em todos os lugares.

Dois seres humanos, Lif e Lifthrasir, se escondem em uma árvore sagrada chamada Yggdrasil durante a batalha e não retornam até o final. Quando saem, eles repovoaram a Terra. Outros sobreviventes de Ragnarok incluem alguns dos deuses, como Honir (irmão de Odin), Vidar e Vali (filhos de Odin) e Modi e Magni (filhos de Thor). Um dos filhos de Odin, Balder, foi revivido dos mortos após a batalha.
 
 5 – A estrela azul Kachina 
 
Na mitologia Hopi, a Kachina ou Saquasohuh é um espírito que vai mostrar a vinda do início do novo mundo, aparecendo sob a forma de uma estrela azul. A estrela azul é descrita como o nono e último sinal antes do "Dia da Purificação", descrito como uma catástrofe mundial em que tudo será destruído, mas que vai levar à purificação do planeta Terra.

Esse sinal é apresentado como: "Você vai ouvir falar de uma morada no céu, acima da terra, que cairá com um grande estrondo. Ela aparecerá como uma estrela azul. Logo depois, as cerimônias do meu povo cessarão". A guerra do fim do mundo também é descrita como "um conflito espiritual com assuntos materiais”. 


In: Yahoo; Wikipedia; Rob Bricken/iO9; Ancient Mythology; Ancient Origins

sexta-feira, dezembro 05, 2014

7 factos que nós acreditamos sobre os animais, mas estamos errados!
















Quais são os adjetivos que vêm à sua mente quando você pensa em bichinhos como cães, gatos, porcos e bichos-preguiça? Seriam qualidades como lealdade, indiferença, porqueira e vadiagem, por exemplo?

Pois, segundo Beth Brindle do site how stuff works, todos esses estereótipos não só são comuns, como universais — embora eles nem sempre correspondam à realidade. Assim, que tal conferir 7 fatos que nós acreditamos sobre os animais, mas sobre os quais estamos equivocados?

1 – Os coalas são fofinhos
 


Vai dizer que não dá vontade abraçar e ninar o bichinho fofo e todo peludinho da imagem acima! Pois, segundo Beth, para começar, o pelo dos coalas, ao contrário do que parece, não é macio e sedoso, mas áspero e com textura parecida à da lã das ovelhas. Além disso, esses animais possuem membros fortes e musculosos, e seus dedinhos são equipados com garras longas e afiadas que os ajudam a ficar agarrados às árvores.

Embora os coalas não sejam animais agressivos, eles podem usar suas unhas e dentes para se defender quando se sentem ameaçados, e uma forma de deixá-los assustados é tentar pegar um deles no colo.
 
2 – Os porcos são... porcos
 
 
Normalmente associamos a imagem de porcos rolando na lama com animais sujinhos, não é mesmo? Tanto que a maioria de nós não leva para o lado positivo quando somos chamados de “porco” ou “porcalhão”. Contudo, a verdade é que esses animais não são tão sujos como parece. Aliás, acredite, eles estão entre os bichos menos porcos da fazenda!

De acordo com Beth, eles são incapazes de suar e, se puderem escolher, jamais defecarão próximo dos locais onde dormem ou se alimentam. O ato de rolar na lama está, na verdade, associado à incapacidade de transpirar, e serve para regular a temperatura corporal e proteger a pele contra a ação do sol e de picadas de insetos. Com respeito ao cheirinho desagradável que sentimos quando nos aproximamos das pocilgas, bem, ele é culpa dos humanos.

Em fazendas de criação de porcos, normalmente esses animais ficam confinados em locais com muitos outros companheiros enquanto vão sendo engordados para o abate. E, nesses ambientes, os porcos simplesmente são incapazes de seguir seus próprios instintos e acabam ficando bem... porcos.
 
3 – Os golfinhos estão sempre felizes
  



Você não acha que os golfinhos têm a aparência de estarem sempre felizes e sorrindo? Pois esses animais são incapazes de mudar suas expressões, e a impressão de que eles estão constantemente alegres — especialmente quando apresentando seus truques diante de plateias humanas — se dá por conta da estrutura de suas mandíbulas e porque suas bocas ficam curvadas para cima.

No entanto, não se deixe enganar. Muitos dos golfinhos que são mantidos em cativeiro — seja em aquários ou parques temáticos — apresentam sinais de stress, depressão e tristeza, e muitos dos que estão livres na natureza podem ser agressivos quando necessário.

4 – As vacas não são muito espertas
 
Quando vemos imagens de vacas — constantemente ruminando com aquelas carinhas simpáticas —, dificilmente associamos esses animais com qualidades como inteligência ou astúcia. Contudo, apesar das aparências, esses animais são capazes de reproduzir alguns comportamentos comuns em humanos, como manter relações sociais e até escolher outra vaquinha como melhor amiga.

Além disso, estudos apontaram que as vacas podem ser rancorosas e sofrem quando bezerrinhos ou as amigas morrem. E uma pesquisa realizada pela Universidade de Cambridge demonstrou que esses animais são capazes de aprender truques — como abrir uma porteira para conseguir uma recompensa na forma de comida — e que são conscientes de que estão aprendendo algo novo.
 
5 – Os cães são leais
 
Um dos maiores estereótipos associados com animais talvez seja o de que os cães são animais extremamente leais e totalmente merecedores do título de “melhor amigo do homem”. Aliás, o que não faltam por aí são donos de cachorros — assim como milhares de vídeos, testemunhos e histórias — que suportam essa ideia.

Contudo, segundo Beth, um estudo realizado por pesquisadores húngaros demonstrou que em alguns casos essa lealdade pode ser “comprada”. Os cientistas fizeram um experimento no qual um robô foi programado para falar com um determinado tom de voz e usar uma mão vestida com uma luva para apontar na direção de onde havia comida escondida.

Depois, os pesquisadores incluíram alguns humanos no experimento — que não apontavam para comida nenhuma —, e adivinha ao lado de quem os cachorros preferiram se sentar? No das pessoas que participaram do estudo é que não foi! Vendidos...
 
6 – Os gatos não ligam para os donos



Assim como circula a ideia de que os cães são fiéis, também circula a noção de que os gatos são criaturas independentes que não estão nem aí para seus donos. Mas um estudo recente demonstrou que os gatos são capazes de reagir quando ouvem as vozes de seus donos, mesmo quando estes se encontram fora do campo de visão, sugerindo que, em vez de serem indiferentes, os felinos conseguem diferenciar entre pessoas familiares e desconhecidas.

Além disso, se você conversar com alguém que têm ou já teve gatos em casa, essas pessoas provavelmente dirão que, na verdade, os gatos costumam demonstrar seu afeto de maneiras peculiares, como sentando próximo ou sobre os donos, esfregando seus corpos contra suas pernas ou, ainda, por meio de lambidas. Eles só são menos eloquentes e pouco compreendidos!

7 – As preguiças são... preguiçosas
 

A ideia aqui funciona como a de que os porcos são porcos — ou você vai dizer que nunca se inspirou nas pobres preguiças para reclamar daquele seu amigo vadio! Entretanto, embora não restem dúvidas de que esses animaizinhos realmente são pra lá de lentos (se movendo com velocidades máximas de 1,8 a 2,4 metros por minuto), isso não tem nada a ver com vagabundagem.

Ao contrário do que muita gente pensa, na natureza as preguiças não passam o tempo todo dormindo — seus períodos de sono ocupam em média 9,6 horas do dia —, e seus corpos, aparentemente inativos, estão em constante atividade. A dieta desses animais consiste principalmente em folhas, por exemplo. Assim, enquanto estão paradinhas nas árvores “vendo a vida passar”, seus estômagos e intestinos estão diligentemente digerindo suas refeições.

E esse processo — no qual seus organismos trabalham duro para extrair cada nutriente disponível — pode durar até 50 dias. Assim, a lentidão das preguiças não está relacionada com a preguiça, mas sim à atividade de seu metabolismo.
In: how stuff works/Beth Brindle;BBC/Helen Briggs






Factos e curiosidades sobre o Sistema Muscular

Normalmente nos lembramos dos nossos músculos depois de um treino puxado na academia ou de realizar algum esforço físico ao qual não estamos acostumados. Contudo, o Sistema Muscular é muito mais complexo do que imaginamos, e composto por mais estruturas do que apenas aquelas que nos ajudam a levantar objetos pesados. Assim, que tal conhecer um pouco melhor essa incrível engrenagem essencial para a nossa sobrevivência?

De acordo com Kim Ann Zimmermann do site Live Science, os seres humanos contam com cerca de 650 músculos, e o mais comum é que associemos essas estruturas com atividades que envolvem a movimentação voluntária de partes do corpo como os braços e as pernas, por exemplo.

Contudo, o sistema muscular também está envolvido em inúmeras ações muito mais sutis e até involuntárias, como a circulação do sangue e de outras substâncias pelo corpo, a respiração, o movimento dos olhos e a formação de expressões faciais. E todas essas funções são executadas por três tipos diferentes de músculos: o liso, o estriado e o cardíaco.




Tipos


Os músculos estriados — também conhecidos como esqueléticos — são aqueles que controlamos voluntariamente e que nos ajudam a realizar atividades conscientemente. E como a maioria desses músculos está ligada a ossos e articulações (por meio de tendões), são eles quem permitem que movimentos de abrir e fechar (ou “dobrar e esticar”) de membros sejam executados.


Os músculos do tipo liso — ou visceral —, por sua vez, são aqueles que se encontram no interior de órgãos como o útero, os vasos sanguíneos e os intestinos, e estão envolvidos na realização de movimentos involuntários, dos quais não temos controle. Assim, essas estruturas são as responsáveis por se contrair e mover substâncias através do organismo.

Por último, o músculo cardíaco existe exclusivamente no coração e, como você já sabe, é responsável por fazer com que esse órgão se contraia e bombeie o sangue por todo o corpo. E assim como os músculos lisos, o músculo cardíaco trabalha involuntariamente, e nós não temos o poder de controlá-lo. Na verdade, o ritmo de contração é determinado pelo cérebro e alguns hormônios, mas é o próprio músculo cardíaco quem estimula sua contração.

Tamanho, direção, formato e função


Segundo Zimmermann, outra maneira de identificar os diferentes tecidos musculares é a através de seu formato, tamanho, direção e função. Assim, o músculo romboide maior, por exemplo, localizado nas costas e responsável por conectar a escápula à coluna vertebral, tem forma de diamante, enquanto os deltoides — situados nos ombros — têm formato triangular.

Já o tamanho pode ser útil para ajudar na identificação de músculos diferentes localizados em uma mesma área do corpo, como é o caso das estruturas presentes desde a região abaixo da cintura até logo acima da coxa, chamadas glúteo máximo, médio e mínimo. Com respeito à direção, as fibras musculares podem se espalhar paralelamente à linha de tração do músculo, assim como na direção oblíqua, diagonal e de cima para baixo, por exemplo.

E, finalmente, outra maneira de identificar diferentes músculos é através de sua função. Assim, alguns exemplos mencionados por Zimmermann são os flexores dos antebraços, que nos permitem flexionar o punho e os dedos, e os adutores das pernas, por meio dos quais realizamos o movimento de flexionar esses membros.

Manutenção da engrenagem

De acordo com Zimmermann, não existe uma especialidade médica dedicada exclusivamente ao cuidado dos músculos, e quando algum problema aparece, normalmente são os ortopedistas, neurologistas, reumatologistas e, evidentemente, os cardiologistas quem vêm em nosso socorro. E olha que o que não faltam são problemas que podem afetar o bom funcionamento do sistema muscular — e do nosso corpo —, infelizmente.

Entre as patologias mais comuns, estão as distrofias musculares (doenças hereditárias degenerativas), distúrbios metabólicos (que afetam as reações químicas envolvidas na obtenção de energia a partir de alimentos) e os distúrbios neuromusculares (que comprometem os nervos ou as células que controlam os músculos estriados).

Frequentemente, os primeiros sinais de problema manifestam principalmente na forma de fraqueza, cansaço, espasmos, cãibras e contrações. No entanto, também existem outros sintomas bastante comuns, dependendo das áreas afetadas pelos distúrbios. O diagnóstico costuma ser feito por meio de exames de eletromiografia e, a partir dele, os médicos podem decidir sobre o melhor tratamento. Portanto, se você apresentar qualquer dos sintomas acima de forma persistente, não vacile e procure ajuda!
In: Live Science/Kim Ann Zimmermann; Merck Manuals; Portal Educação; Drauzio Varella; Medline Plus