sábado, novembro 21, 2015

Transplante de útero vira realidade, e agora até os homens podem engravidar

Para muitas mulheres, não há nada mais feminino do que a capacidade de gestar um filho. Várias delas, inclusive, sonham com a maternidade. Esse sonho, porém, algumas vezes é impossibilitado por problemas de saúde ou de malformação: a cada 5 mil mulheres, uma nasce com os ovários, mas sem o útero.

Isso poderá mudar em breve, quando uma clínica dos EUA anunciar o transplante temporário de útero. Nos próximos meses, a Cleveland Clinic espera conseguir implantar com sucesso o órgão em mulheres que não o possuem ou nos casos em que ele apresenta algum problema. Claro que sempre existe a possibilidade da adoção, só que isso não é uma obrigação. Muitas mulheres, por questões pessoais, culturais ou religiosas, acabam deixando o sonho de lado.

Essa técnica já existe na Suécia, mas ainda com limitações: das nove mulheres que passaram pela cirurgia, duas tiveram que remover o útero por problemas de coágulo e infecção. Entretanto, quatro já realizaram o sonho de gerar o próprio filho, mas todas as crianças nasceram prematuramente. O próximo bebê a nascer com essa técnica inovadora é esperado para janeiro de 2016.

Como funcionaria o transplante: o útero com problemas seria substituído pelo de uma doadora saudável, mas ficaria sem as ligações com os ovários



















Riscos e benefícios

Claro que nem tudo são flores... Além de a cirurgia ser arriscada, a mulher que recebe o órgão deverá tomar inúmeros remédios antirrejeição, e a gravidez será considerada de risco. Por isso, os especialistas estão considerando este como um transplante temporário: depois de no máximo duas gravidezes, o útero implantado seria retirado, e a mulher poderia parar com a medicação.

A clínica norte-americana já começou a triagem de candidatas ao procedimento. Até agora, oito mulheres estão sendo acompanhadas para um possível transplante nos próximos meses. “Elas são informadas dos riscos e dos benefícios, além de terem um tempão para pensar sobre isso. Nosso trabalho é tornar o transplante o mais seguro e bem-sucedido possível”, explicou ao jornal The New York Times o médico Andreas Tzakis, que está por trás da inovação.

Tzakis acredita que as drogas antirrejeição não afetarão mais as mulheres com transplante de útero do que aquelas que já engravidaram depois de receber rins ou fígados, por exemplo. Nesses casos, há um maior risco de pré-eclâmpsia (uma alteração na pressão arterial da mãe) e de o bebê nascer um pouco menor do que a média. Entretanto, ainda não se sabe qual é a real relação direta das drogas com esses acontecimentos.

Primeiro bebê gerado em um útero transplantado nasceu na Suécia em setembro de 2014
Homens grávidos?

Com a possibilidade de implantar um útero saudável em mulheres que não o possuem, era óbvio que surgiria a grande questão: os homens, então, poderiam passar por esse tipo de procedimento? Surpreendentemente, os especialistas explicaram que sim!

Claro que o processo seria ainda mais complicado, pois, a princípio, seria muito mais indicado a mulheres transgêneras, ou seja, que nasceram em um corpo masculino e já estão em processo de adequação de gênero. Seria preciso criar um canal vaginal e remodelar toda a estrutura da pélvis para preparar o corpo para a gestação. Além disso, seria necessário tomar uma grande quantidade de hormônios para que o corpo suporte as mudanças que ocorrem durante a gestação – algo que mulheres na menopausa já fazem quando tentam engravidar.

Em qualquer um dos casos (mulheres, transgêneras e, vá lá, homens), a gestação não teria como ser “natural”: apenas o útero seria implantado, não havendo ligação com as trompas de Falópio de quem já as possui. Por isso, a fertilização seria in vitro, com posterior implante do embrião em quem recebeu o órgão.

Em tese, homens também poderão engravidar, mas o processo é muito complicado e arriscado
E você teria coragem para fazer um transplante de útero?

terça-feira, novembro 03, 2015

Estudo cientifico comprova: "A consciência sobrevive mesmo após a morte do corpo"

A maior questão de todos os tempos pode muito bem ser, 
"O que acontece quando morremos?" 
Enquanto muitos individuos, religiões e tradições espirituais têm dado as suas próprias conclusões sobre a natureza da morte, é preciso uma grande dose de fé para ter a certeza sobre a vida após a morte. Para a mente científica, a questão em si parece um pouco mais como: 
"O que acontece com a consicência humana após a morte clínica?"


Uma equipa de pesquisadores da Universidade de Southampton, no Reino Unido, realizou recentemente um dos maiores estudos sobre o que acontece com a consciência após a morte.
A conclusão: Nós ainda não sabemos o que acontece, mas a consciência parece permanecer por algum tempo, após a morte física sugerindo que a consciência e o corpo são actores que de certa forma estão fusionados e que podem seguir caminhos separados depois do que nos referimos como morte.

Os cientistas da Universidade de Southampton, passaram quatro anos a examinar mais de 2.000 pessoas que sofreram paragens cardíacas em 15 hospitais no Reino Unido e Àustria.

Descobriram que quase 40% das pessoas que sobreviveram, descreveram algum tipo de "consciência" durante o tempo em que se encontravam clinicamente mortos antes que os seus corações voltassem a bater.

Estamos acostumados a pensar neste problema em termos de "Experiência quase-morte", que têm muito pouco apelo cientifico como pela própria natureza dessas experiências que são totalmente subjectivas e impossíveis de quantificar. A tentativa de um olhar mais objectivo sobre o que acontece com a mente / aparelho consciente do nosso ser, foi estudada pela equipa multi-disciplinar liderada pelo Dr. Sam Parnia, que numa entrevista relacionada com o estudo proferiu:
"A evidência sugere que nos primeiros minutos após a morte, a consciência não é aniquilada. Se depois desaparece, não sabemos, mas logo após a morte a consciência não "morre". Sabemos que o cérebro não pode funcionar quando o coração parou de bater. Mas neste caso, a consciência parece ter continuado por até três minutos entre o período em que o coração não estava a bater, mesmo que o cérebro seja encerrado dentro de 20-30 segundos, depois que o coração tenha parado de bater. Isso é significativo, uma vez que as pessoas têm assumido que as experiências em relação à morte são alucinações ou ilusões provavelmente, ocorridas antes do coração parar de bater ou depois que o coração for reiniciado com sucesso. Além disso, as lembranças detalhadas de consciência visual,  neste caso, foram consistentes com eventos verificados".
Os cientistas admitem que ainda não sabem nada com o que está a acontecer com a consciência humana após morte, mesmo que o estudo dê evidências concretas de que uma parte da nossa consciência é capaz de sobreviver, pelo menos nos primeiros minutos de morte corporal, como alguns confirmam manter consciência suficiente para observar o corpo de alguma forma clinicamente morto e seus arredores, enquantam aguardam a ressuscitação.

A pesquisa é um indício cientifico de que a consciência sobrevive à morte clínica, e enquanto não se conclui algo a respeito, o estudo certamente abre a porta para um entendimento crescente da relação entre o corpo e o espírito.
O ponto de singularidade entre a ciência e a espiritualidade pode se estar a aproximar mais rapidamente do que nunca.

In: SQ

sexta-feira, outubro 23, 2015

Data de formação da Terra pode explicar porque ainda não encontramos vida alienígena


A razão pela qual nós ainda não descobrimos qualquer outra vida inteligente no universo continua a ser um problema desconcertante, conhecido como o Paradoxo de Fermi, considerando quão abundantes acreditamos que os planetas sejam. Mas, e se a Terra tiver simplesmente chegado incrivelmente cedo para a festa? E se estivermos entre os primeiros com vida consciente no universo? 

Essa é uma teoria proposta por novas pesquisas, utilizando dados dos telescópios espaciais Hubble e Kepler, que sugere que 92% dos planetas potencialmente habitáveis ​​no universo ainda não nasceram. Com base na taxa de desaceleração de formação de estrelas, mas com as enormes quantidades de gás e poeira interestelar restante, os pesquisadores do Space Telescope Science Institute (STScI), em Maryland, nos Estados Unidos, sugerem que a grande maioria dos mundos semelhantes à Terra que existirão simplesmente não se formaram ainda.

“Comparada a todos os planetas que irão formar no universo, está Terra realmente bem adiantada”, afirmou o co-autor Peter Behroozi, do STScI, disse em um comunicado.

Em seu estudo, publicado na revista “Monthly Notices” da Royal Astronomical Society, os pesquisadores dizem que o gás armazenado em halos de matéria escura em torno das galáxias continuarão a alimentar a criação de estrelas e planetas por trilhões de anos. “Nós mostramos que isso implicaria em, pelo menos, uma chance de 92% de não sermos a única civilização que o Universo terá”, escreveram os pesquisadores.

Universo novinho

E quando você pensa a respeito, meio que faz sentido. A Terra tem 4,5 bilhões de anos, mais ou menos um terço da idade do universo, que é de 13,8 bilhões de anos. Enquanto que a formação estelar desacelerou em muitas galáxias nos últimos 10 bilhões de anos, não se espera que a última estrela no universo se apague nem dentro dos próximos 100 trilhões de anos. Isso deixa muito tempo para mais planetas se formarem.

“Há material restante o suficiente [após o Big Bang] para produzir ainda mais planetas no futuro, na Via Láctea e além”, afirmou a co-autora Molly Peeples no comunicado.

O estudo é baseado, em parte, em observações do telescópio espacial Kepler, que indicam que planetas como a Terra em zonas habitáveis ​​podem ser comuns. Na verdade, acredita-se que haja um bilhão deles em nossa Via Láctea, que é apenas uma das centenas de bilhões de galáxias existentes. Se esses são apenas os primeiros 8% de todos os planetas parecidos com a Terra, então ainda há muitos a serem formados. Assim, enquanto tentamos descobrir onde está todo mundo no universo, talvez a resposta simples e enervante é que estamos entre os primeiros com vida senciente.

Um monte de vida

Em seu estudo, os pesquisadores também fazem referência à famosa Equação de Drake, que prevê o quão provável é a evolução da vida. Ela sugere que há entre uma e 10 mil civilizações em nossa Via Láctea, e até 1000 trilhões no universo. Os pesquisadores dizem, porém, que é pouco provável que estes números sejam baixos. Se a nossa civilização fosse a única que o universo teria, seria improvável que o nosso planeta se formasse tão cedo na sua vida útil prevista de 100 trilhões de anos. E mesmo que a Via Láctea tenha apenas uma outra civilização, isso implicaria a existência de 10 bilhões de outras nas outras galáxias.

No meio de tantas possibilidades também há um pensamento sombrio: é esperado que a maioria dos planetas se formem daqui a 100 bilhões a 1 trilhão de anos. Ainda que, no momento em que estamos vivendo, ainda possamos ver as evidências da expansão do universo na forma de radiação cósmica de fundo e assim por diante, essas provas, em sua maioria, serão apagadas em um trilhão de anos devido à expansão do universo. Isto significa que quaisquer futuras civilizações nascidas a partir daí não terão ideia de como o universo começou. Talvez caiba a nós ensiná-las.

Asteroide vai passar pela vizinhança da Terra no Halloween


Calma, calma! Se você leu o título da matéria e já começou a matutar sobre o que você faria para escapar do fim do mundo até o final do mês, saiba que não há nada com o que se preocupar. De momento!

De acordo com Bec Crew, do portal Science Alert, a NASA anunciou que um asteroide recém-identificado vai passar próximo ao nosso planeta por volta do dia 31 de outubro — e, em termos espaciais, ele vai passar pertinho de nós.

Segundo Bec, o objeto foi descoberto há pouco mais de 10 dias e chamou atenção dos astrônomos porque nenhuma rocha espacial se aproxima tanto da Terra desde 2006. E isso chama mais atenção dos cientistas do que o fato de ninguém ter detectado o asteroide até agora?

Visitinha

A rocha espacial foi batizada de 2015 TB145, mede entre 280 e 620 metros de diâmetro e está viajando à velocidade de 126 mil quilômetros por hora. Além disso, o objeto vai passar a uma distância equivalente a 1,3 vez a distância que existe entre a Terra e a Lua, ou seja, perto de 500 mil quilômetros — o que não é nada considerando as dimensões do Universo.


O último asteroide de dimensões consideráveis que se aproximou tanto do nosso planeta foi o 2004 XP14, isso há nove anos. Ele passou a 1,1 vez a distância lunar e havia sido descoberto pelos astrônomos dois anos antes de sua “visita”. O próximo objeto conhecido que nos prestigiará com uma passadinha próxima é o 1999 AN10, que deve chegar por aqui em 2027, e sua aproximação o deixará a 1 distância lunar da Terra.

Asteroide excêntrico

Conforme explicou Bec, o 2015 TB145 possui uma inclinação orbital bem elevada e excêntrica, e essa característica pode ser a culpada de o asteroide só ter sido descoberto no início do mês. Segundo a NASA, o programa de monitoramento de objetos próximos à Terra identificou 13.251 corpos celestes até meados de outubro e, desses, 877 apresentam dimensões superiores a 1 quilômetro de diâmetro.



Além disso, do total de objetos identificados, 1.635 foram classificados como asteroides potencialmente perigosos, mas a NASA já avisou que nenhum deles deve vir para as nossas bandas no futuro próximo. Portanto, de momento, nós, terráqueos, podemos respirar aliviados.

sexta-feira, setembro 18, 2015

NASA divulga imagens do crepúsculo em Plutão

Fotografias ajudaram a descobrir novas características da superfície do planeta

A NASA divulgou mais uma imagem de Plutão captada pela sonda espacial New Horizons. Desta vez, as fotografias mostram a superfície montanhosa do planeta durante o crepúsculo. 

As fotos foram tiradas minutos depois do sol se pôr. É possível ver ainda alguns raios de solares que iluminam as montanhas de gelo com 3.000 metros de altura.


As imagens foram captadas a 18.000 quilómetros de Plutão, quando a nave espacial se aproximava da superfície do planeta anão, a 14 de juilho. Esta é apenas mais uma das muitas fotografias recolhidas pela sonda espacial. New Horizons captou tanta informação, que vão ser precisos pelo menos 18 meses para que todo o material chegue à Terra. 

Os cientistas da Nasa afirmaram que estas novas imagens revelam novos pormenores da superfície do planeta.

“Plutão está a mostrar-nos uma variedade de planícies e uma complexidade de processos que rivalizam com qualquer coisa que tenhamos visto no sistema solar”, disse Alan Stern, o investigador principal da missão. “Se um pintor esboçasse Plutão antes da nossa passagem provavelmente pareceria exagerado – mas isso é o que está realmente lá”.

Novas características foram reveladas esta semana pelos investigadores: há a possibilidade de existirem dunas no planeta e fluxos de nitrogénio gelado que saem de montanhas. 

Segundo os especialistas, a dimensão das montanhas encontradas e a complexidade da sua superfície fazem lembrar o satélite natural de Júpiter, Europa.

“As montanhas podem ser grandes blocos de gelo, constituídos por água, que flutuam com sobre um vasto e denso depósito de nitrogénio gelado”, afirmou Moffett Field, da NASA.

Os cientistas dizem ainda que estas imagens podem ajudar a traçar a história geológica do planeta, uma vez que, se for confirmada a presença de dunas, pode significar que a atmosfera em Plutão já foi menos densa.

“Este crepúsculo captado é um bónus, uma prenda magnífica de Plutão nos deu. Agora podemos geologia num terreno que nunca esperámos ver”.

O planeta anão foi o primeiro a ser visitado por uma missão a partir da Terra. A sonda New Horizons vai continuar a aventura espacial, explorando outros objetos espacial no cinturão de Kuiper.

In: TVI24

1/4 | 11.09.2015  Fotografia © NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest Research Institute

Imagem mostra a planície gelada que recebeu o nome Sputnik Planum

A noroeste do Sputnik Planum o terreno é bem mais acidentado
(em actualização)

17 coisas que, acredite se quiser, são ilegais pelo mundo



Sabemos que roubar, matar, comercializar drogas ou difamar alguém são ações que infringem a lei e, pelo menos em teoria, colocam em maus lençóis aqueles que andam fora da linha. Além dessas contravenções óbvias, há algumas proibições mundo afora que, de tão improváveis, podem colocar algumas pessoas em apuros sem dar pistas. OCracked reuniu algumas leis completamente diferentes e exóticas, digamos assim. Confira:

1 – Na Carolina do Norte, nos EUA, casais só podem reservar quartos em hotéis se forem casados. Namorados, por exemplo, devem se hospedar em acomodações diferentes.

2 – Na Tailândia, se uma mulher postar foto no estilo underboob, que é aquele que deixa à mostra a parte de baixo dos seios, ela pode ser condenada a pegar cinco anos de prisão.

3 – Se estiver de passagem pelo Canadá, melhor não quebrar o seu porquinho. Lá, as pessoas não podem pagar por uma compra com uma quantidade muito grande de moedas.


4 – Em Massachusetts, nos EUA, você não pode consumir bebida alcoólica em um restaurante, a não ser que esteja comendo também.

5 – Em algumas cidades dos estados norte-americanos de Louisiana, Alabama e Illinois os homens não podem sair às ruas com partes da cueca ou da pele da região do bumbum à mostra.

6 – Pessoas com menos de 18 anos não podem comprar algemas em Nova Jersey.

7 – Na Inglaterra, vender álcool para pessoas bêbadas é proibido.


8 – É ilegal cortar cactos no Arizona.

9 – No Canadá, quem finge que faz bruxaria e magia está contrariando as leis do país, sabia?

10 – Em Wisconsin é proibido proibir o uso de descargas sanitárias manuais.

11 – Em 2011, o governo chinês baniu dos canais de televisão do país a exibição de programas com viagem no tempo como temática principal. A justificativa? O governo não acha que esse tipo de atração tenha algum significado positivo.

12 – No Colorado, é proibido fazer guerrinhas de bola de neve.


13 – Quando enviamos produtos a outros países, precisamos nos atentar às regras. Agora, se a ideia for mandar alguma coisa para a Itália, saiba que é o proibido o envio de: álbuns de fotos, frutas e flores de plástico, instrumentos musicais, relógios e pedaços de relógios, sapatos, bonés e chapéus, qualquer brinquedo que não seja feito de madeira, baralho e, claro, itens feitos de couro.

14 – No Tennessee você só pode compartilhar sua senha da Netflix se for com seu marido ou sua esposa. Para quem não respeita a regra, a multa é salgada: US$ 2.500.

15 – No Alabama, é ilegal comprar brinquedinhos sexuais.

16 – Péssima notícia para os apaixonados por gatos: em Los Angeles cada casa pode ter, no máximo, três bichanos.

17 – Se chover enquanto você estiver no Colorado, guarde os baldes. É proibido coletar água de chuva por lá.

E você delegaria alguma Lei?

In: Cracked

5 itens considerados assustadoramente malignos


Existem alguns objetos que são verdadeiros clássicos das histórias de terror, aparecendo em todos os relatos assustadores em conversas entre amigos. As histórias que você vai ver a seguir são consideradas verdadeiras ou, pelo menos,estão ligadas a fatos, e não apenas suposições. Confira os itens selecionados e melhore seu repertório para a próxima roda de conversas a respeito de histórias macabras.

1. Baú amaldiçoado

Há 150 anos, um homem chamado Jacob Cooley pediu para um escravo construir um baú para guardar coisas de seu filho que ia nascer. Depois de pronto o trabalho, a tampa do objeto caiu sobre a cabeça do escravo e a pancada foi tão forte que ele acabou morrendo. O filho de Jacob, que receberia o presente, morreu quando ainda criança e outras 17 mortes estão associadas ao item amaldiçoado. Atualmente, o baú está em exposição em um museu nos Estados Unidos.

2. Anel olho de tigre

O popular ator Rudolph Valentino comprou um anel conhecido como "olho de tigre". Depois de olhar a joia, um amigo teve a visão da morte do artista, o que aconteceu seis anos depois. O anel ficou, então, para sua namorada, que adoeceu gravemente depois de usá-lo. O ator que interpretou Valentino em um filme sobre sua vida teve que usar o objeto e foi assassinado dias mais tarde. O último a usar a peça foi Joe Casino, que esperou anos para colocá-la no dedo, com medo de sua maldição. Uma semana depois de finalmente utilizar o anel, ele também faleceu. A joia permanece desaparecida desde os anos 1960.

3. A bruxa do beliche

Nos anos 1980, o casal Allan e Debby Tallman comprou um beliche usado para suas duas filhas. Ele ficou no porão da casa por alguns meses, mas, assim que começaram a utilizar o móvel, as meninas ficaram doentes e muitos eventos estranhos passaram a ocorrer no local. Um dia, Allan ouviu uma voz que o levou até o porão da casa, que estava pegando fogo. Depois de apagar as chamas, a família decidiu colocar fogo no beliche e este teria sido o fim de seus problemas.
4. A cadeira da morte

A assustadora cadeira da morte ficava dentro de uma mansão assombrada no começo do século XX. Segundo antigos moradores, fantasmas habitam o local e investigadores paranormais afirmam que a cadeira é assombrada por um espectro chamado Amélia. Sempre que ela está presente, o móvel é tomado por uma névoa azul. A lenda da cadeira é que todos que se sentam nela morrem instantaneamente. Até hoje, quatro pessoas tiveram esta coragem e morreram em seguida.

5. O vestido de noiva

Elias Baker, um magnata do ferro de 200 anos atrás, não deixou que sua filha Anna se casasse com o amor de sua vida, que era um de seus funcionários. Impedida pelo pai, a jovem decidiu ficar sozinha até o fim da vida. Ela já havia comprado seu vestido de noiva e tinha o costuma de ficar se olhando no espelho trajando a vestimenta. Atualmente, o objeto está exposto em um museu e muitas pessoas já relataram que o vestido se mexe sozinho, como se houvesse alguém por baixo do tecido.

Dança cósmica: a Terra está ajudando a Lua a diminuir


Muito se fala sobre os efeitos que a gravidade da Lua exerce sobre a Terra – principalmente em relação às marés, por exemplo. Mas você sabia que o nosso planeta também influencia na constituição de nosso satélite?

E como lá não existe água, o que a Terra faz é alterar as próprias planícies lunares, fazendo com que o astro diminua pouco a pouco. Mas calma que ele não irá sumir algum dia. O que acontece é que o núcleo da Lua vem sofrendo um arrefecimento gradual nos últimos milhares de anos. E conforme o nosso satélite vai “esfriando”, a sua crosta vai se tornando um pouco mais linear. Algo parecido com o que aconteceu em Mercúrio, em que escarpas se estendem por mais de 10 quilômetros de comprimento e alguns poucos metros de altura.

Superfície lunar ainda está em formação, sofrendo influência da Terra

Mas e a Terra o que têm a ver com isso?

O alinhamento dessas escarpas não deveria possuir um “padrão”, por ser o resultado de um movimento que se origina no interior da Lua. Entretanto, é exatamente isso que vem acontecendo: os pesquisadores encontraram uma regularidade na formação dessas estruturas de falésias. Isso os levou a concluir que algo externo ao satélite estaria influenciando a direção que essas acomodações lunares ocorrem.

O líder dessa pesquisa, o cientista Thomas Watters, do Museu do Ar e do Espaço, de Washington (EUA), concluiu que a atração gravitacional da Terra é que está fazendo com que as falésias lunares tenham uma direção específica. Ou seja: assim como a atração gravitacional da Lua influencia nossas marés, a da Terra interfere no relevo lunar.

Os cientistas acreditam que terremotos lunares formam essas escarpas, principalmente quando o satélite está mais afastado da Terra. Nesse momento, a força gravitacional está com maior intensidade, podendo interferir no relevo lunar. Porém, mais estudos ainda precisam ser feitos para chegar a alguma conclusão sobre esses supostos terremotos.

E não se esqueça que dia 27 é o único eclipse lunar do ano!

Casamento gay ainda será aceito como vontade de Deus, diz psicóloga

Muito se fala na tradicional família cristã com base na Bíblia, mas como será que essa família realmente seria se levássemos as escrituras sagradas ao pé da letra, sem nenhum tipo de interpretação ou ponderação? Você já resolveu dar uma folheada nesse livro? Muitos ensinamentos permanecem até hoje; entretanto, alguns foram “esquecidos” pelas convenções sociais.

Você sabia, por exemplo, que a poligamia é descrita normalmente na Bíblia? No livro de Mateus, Capítulo 22, conhecemos a história de uma mulher que se casou com um homem e não teve descendentes. Por isso, ela pode se casar com um irmão desse rapaz – que também veio a falecer. Dessa forma, ela acabou se casando com sete irmãos, sem nunca ter descendentes. 

Outro ponto polêmico se refere à posse de escravas. No Capítulo 21 de Êxodo, ficamos sabendo que, se um homem vender sua filha como escrava e ela não agradar o comprador, deverá ser libertada. Alguns defendem que esse “agrado” se refere ao sexo. E o que falar de Ló, que teve relações sexuais com suas próprias filhas descritas em Gênesis, Capítulo 19? Do incesto, surgiram os povos moabitas e amonitas.

Ló e suas filhas em quadro de Orazio Gentileschi, pintado em 1621.

E como ficam os casamentos modernos?

Veja bem, caro leitor: não somos nós, que estamos a dizer isso. Quem fez as análises acima foi Valerie Tarico, psicóloga e escritora de Seattle (EUA). Ela defende que, apesar das citações acima, os líderes cristãos foram contra a prática da poligamia, do incesto e da escravidão por muito tempo. Hoje em dia, a própria moral humana (e não necessariamente a Bíblia) condena tais atos.

Muita gente fala que a visão do Antigo Testamento é muito diferente do que aparece no Novo Testamento, porém, para Valerie, essa “continuação” bíblica serve para reforçar alguns dos conceitos anteriormente escritos. Por isso, a psicóloga acredita que até mesmo temas ainda vistos como tabus um dia acabarão sendo aceitos pelos cristãos mais fervorosos.


Polêmica: seria essa a vontade de Deus?

Valerie defende que a relutância em aceitar a modernidade das relações está no fato de que a Bíblia teoriza a manutenção do status quo, ou seja, a sociedade não deveria alterar em nada a cultura imposta por homens brancos heterossexuais ao longo dos últimos séculos. Entretanto, ela também faz uma provocação, dizendo que, no final, qualquer tipo de relação será permitida e que ela ainda será vista pelos cristãos como “a vontade de Deus”.

Entendam, também, que essa não é necessariamente a posição do Mega Curioso. Nossa função é justamente provocar o debate publicando o que algumas pessoas pensam sobre os mais variados assuntos (inclusive os mais polêmicos) em diversos lugares do mundo.

Mas queremos saber a sua opinião: você compactua com os conceitos de Valerie Tarico? Acredita que um dia a própria religião vai “abraçar” relações que fogem daquelas consideras tradicionais? O debate está aberto – só não vale trocar ofensas!

In:

Cientistas confirmam a existência de pulmões em peixe primitivo

Um novo estudo liderado por cientistas brasileiros confirma a presença de pulmões em exemplares vivos de celacantos, peixes de águas profundas que eram considerados extintos até 1938, quando foram colhidos os primeiros espécimes vivos nos mares da África do Sul. Embora não seja funcional - isto é, não tenha utilidade para respiração -, o pulmão do peixe, ao ser estudado, fornece pistas sobre como seus ancestrais devem ter sido há 410 milhões de anos.



A pesquisa, publicada na terça-feira, 15, na revista Nature Communications, foi liderada por Paulo Brito, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), e teve participação de cientistas do Museu de História Natural de Paris, na França. "Os celacantos fósseis já eram conhecidos desde o início do século 19 e, até o descobrimento de espécimes vivos em 1938, pensava-se que eles haviam desaparecido na época da extinção dos dinossauros", disse Brito à reportagem.

Segundo ele, os celacantos viviam em todo tipo de ambiente: águas rasas, profundas, salgadas e doces. Mas, provavelmente, a espécie atual é remanescente de um grupo que colonizou águas mais profundas - de 120 a 400 metros -, o que levou seus pulmões a perderem a função. Enquanto os fósseis são achados em todo o planeta - incluindo águas brasileiras -, os celacantos vivos só foram encontrados no sul da África, Ilhas Comores e Indonésia.

Nos fósseis, placas ósseas demarcavam uma cavidade que poderia alojar um grande pulmão. Aplicando técnicas de tomografia para estudar embriões do peixe atual - que têm a mesma cavidade em versão diminuta -, Brito e sua equipe criaram reconstruções 3D de vários estágios do desenvolvimento do pulmão do peixe. "Embora seja muito estudado, ninguém havia investigado a fundo seus pulmões. Examinando a evolução do embrião, confirmamos que as estruturas encontradas nos fósseis de fato abrigavam pulmões." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Fábio de Castro - São Paulo

In: AE

Transplante de cabeça já tem data marcada: dezembro de 2017




Lembra-se daquela história bizarra sobre um cirurgião italiano que estava pronto para realizaro primeiro transplante de cabeça do mundo? Apesar de todas as dificuldades (e a desconfiança gerada), o doutor Sergio Canavero sente-se seguro o bastante para definir a data para que a operação aconteça.

Segundo a agência Central European News, dezembro de 2017 é o prazo estipulado por Canavero. O tempo é necessário para que todos os cálculos científicos e planejamentos do procedimento sejam finalizados. Porém, caso algo seja colocado em dúvida, o médico pode atrasar o processo.

O primeiro paciente é Valery Spiridonov, de 30 anos, que foi diagnosticado com a doença de Werdnig-Hoffman, uma atrofia que enfraquece a estrutura muscular da pessoa, mas mantém a mente intacta. Canavero afirmou que pediria a Bill Gates o financiamento para a operação, mas não há notícias sobre a resposta.

Dr. Frankenstein de verdade

O procedimento deve durar até 36 horas. Na cirurgia, a cabeça de Spiridonov e o corpo do doador serão resfriados para desacelerar a decomposição celular. Máquinas manterão o fluxo de sangue e a medula espinhal do paciente será rompida para ser encaixada no novo corpo. A conexão ocorre principalmente com o uso de injeções de polietinelo glicol, e o rapaz pode demorar até um ano para se recuperar totalmente.

A chance de a cirurgia fracassar é enorme, já que são muitas variáveis em jogo: o corpo pode rejeitar a cabeça, a medula pode não se encaixar corretamente e as funções mentais do paciente podem não ser mais as mesmas, entre vários outros fatores de risco.

Via TecMundo.

Sapiossexualidade: o desejo sexual pela inteligência e não pela aparência

Num um mundo onde a maioria das pessoas parece buscar freneticamente um namorado perfeito ou uma namorada espetacularmente bonita, quem sente atração por alguém considerado fora do padrão estético atual muitas vezes se vê sendo forçado a explicar por que gosta de determinada pessoa. Eis uma situação chata, não é mesmo?

Essas explicações geralmente envolvem sentenças como “ah, mas ele não é fotogênico” ou “ela não é bonita, mas é gente boa”, como se, de fato, precisássemos explicar para os outros por que sentimos interesse por alguém. Se por acaso esse tipo de situação soa familiar, saiba que há até nome para essa atração sexual por pessoas que não são consideradas bonitas: sapiossexualidade.

O que é?


Basicamente, é quando você sente um interesse gigantesco por uma pessoa depois de conversar com ela. Ao falamos, damos pistas de nossa personalidade, e às vezes tudo o que uma pessoa precisa para conquistar a outra é, de fato, um bom papo.

É na medida em que a conversa evolui que o interesse cresce. Depois de algum tempo, quando se percebe as afinidades musicais, literárias e de filosofia de vida, por exemplo, a pessoa em questão passa a ser vista como incrivelmente bonita, quase irresistível, a ponto de fazer com que seus olhos brilhem, seu estômago dê cambalhotas e seu coração acelere.

E aí você apresenta a nova pessoa dos seus sonhos para um amigo e ouve “nossa, mas ele é baixinho demais!” ou “credo, ela tem um nariz estranho”. A má notícia é que dificilmente isso vai mudar. A boa notícia é que beleza é um conceito relativo e, além disso, agora você pode chamar de sapiossexualidade a sua capacidade de gostar das pessoas pelo que elas são e não pela forma física que elas têm.

Inteligência é afrodisíaco

A verdade é que todos nós gostamos de pessoas inteligentes, e não é apenas isso que basta para que alguém se considere uma pessoa sapiossexual. Em artigo publicado no Alternet, Carrie Weisman explica: “Sapiossexuais não apenas relacionam inteligência com atração; eles relacionam inteligência com atração carnal”.

Weisman explica também que, embora o termo não esteja no mesmo nível de “heterossexual” ou “bissexual”, faz parte, sim, do espectro de orientação sexual. No OKCupid, um site gringo de relacionamento, entre as opções “heterossexual”, “homossexual”, “pansexual” agora está também a “sapiossexual”.

É normal que o termo cause estranhamento, afinal ele é recente e foi criado em 1998, por Darren Stalder. Ainda assim, ficou conhecido apenas em 2008, quando passou a ser discutido mais amplamente. A popularidade da palavra pode ser atribuída a Kayar Silkenvoice, a escritora que passou a usar o termo em 2005, quando criou o domínio sapiosexual.com.
“Sapiossexual é uma palavra recentemente construída (neologismo) e que tem caído em uso comum, particularmente em redes sociais, em que pessoas estão se autoidentificando como sapiossexuais. É a concatenação da raíz latina sapio– de sapiens, que significa sabedoria ou inteligência – e da raíz latina sexualis, no que se refere a preferências sexuais”, explicou a escritora à época.

De acordo com a autora, que conversou com Weisman, uma das coisas mais interessantes a respeito do termo é o fato de que ele é usado como uma definição realmente pessoal, baseada na personalidade de cada indivíduo. Ela explica que o termo representa aqueles que vão além do estereótipo nerd ougeeky – são pessoas cujos instintos sexuais se afloram diante de alguém que consideram inteligente.

Para Silkenvoice, a popularização do termo é também um alívio para quem sempre teve dificuldades na hora de dizer por que sentia atração sexual por determinada pessoa. Ela explica também que a definição de inteligência varia de pessoa para pessoa, mas que, em geral, a pessoa sapiossexual não tem interesse apenas na inteligência acadêmica de alguém, mas também na inteligência de vida do outro e em tudo aquilo desperta a paixão e energia dela.

A autora acredita que as relações sexuais são outro ponto positivo de quem é inteligente, pois, de acordo com ela, “pessoas inteligentes reconhecem que não precisam ser boas em tudo”. Nesse sentido, ela explica que, no sexo, são indivíduos que querem aprender sobre o corpo do parceiro e, consequentemente, o ato se torna intenso, interessante e nada monótono.

Quanto à aparência da outra pessoa, Silkenvoice explica usando o exemplo de quem está acima do peso. Para ela, os sapiossexuais não enxergam essa característica como repulsiva, pois reconhecem que ela é só um atributo do outro indivíduo.

“Eu tenho um tipo, mas eu também saio com pessoas que não fazem o meu ‘tipo’”, explica ela, que complementa: “Eu sou uma dessas pessoas que tentam encontrar alguma coisa para amar em todo mundo que conheço. Então, quando você parte desse ponto, há muitas coisas para achar atraentes nas pessoas”, finaliza. E aí, será que você pode ser considerado um sapiossexual?

quarta-feira, agosto 26, 2015

Atenção, fãns de astronomia: Setembro tem eclipse total de Superlua Sangrenta

O Mês de Setembro é um dos mais interessantes para os fãs de Astronomia aqui no Brasil. Dois eventos serão visíveis em nosso país e um deles não deve se repetir tão cedo. Então pega a sua agenda e anote:

Netuno em oposição

No primeiro dia do mês, o planeta Netuno entrará em oposição ao Sol, visto da Terra. Será um dos melhores dias do ano para avistar o astro e fotografá-lo com equipamentos especiais. Caso você consiga um bom registro do planeta, mande para a gente!


Eclipse total da Superlua Sangrenta

A segunda e maior Superlua do ano acontecerá no dia 28 de setembro, e nós aqui do Brasil poderemos acompanhar o evento de camarote. Além de ser o ponto máximo de aproximação da Terra e seu satélite natural, que faz com que a Lua pareça estar maior, neste dia também teremos o único eclipse do ano visível no Brasil.

Etapas de um eclipse lunar completo gerando a Lua de Sangue
E para melhorar: será um eclipse lunar total! Outro desses só em 2019, então não dá para perder. E tem mais: esse eclipse produzirá a Lua Sangrenta (ou Lua de Sangue, como você preferir chamá-la), que é quando a sombra da Terra começa a atingir o satélite deixando-o com uma cor avermelhada. Isso deverá começar por volta das 22h e cerca de uma hora depois a Lua terá “sumido” completamente. O céu só voltará ao “normal” perto de 1h30 da madrugada.

Stephen Hawking: 'Buracos negros podem ser passagens para outra dimensão'


Normalmente caracterizados como turbilhões inescapáveis de destruição, os buracos negros vêm intrigando cientistas – e cineastas – há muitos anos. Ao longo do tempo, a noção de que esse fenômeno espacial pudesse servir como uma porta de entrada para outras dimensões sempre foi vista como algo fantasioso. Agora, no entanto, ninguém menos do que o renomado Stephen Hawking afirma que isso é perfeitamente possível.

Durante uma palestra recente no KTH Royal Institute of Technology, em Estocolmo, o cientista apresentou uma nova teoria por meio da qual consegue não somente resolver problemas que empacavam hipóteses anteriores há mais de 40 anos, mas também reforçam a possibilidade acima. Antes de partirmos para explicar a novidade, no entanto, é preciso entender um pouco mais sobre o assunto.

Desfazendo o nó

Quando uma estrela gigante vermelha entra em supernova e deixa para trás um núcleo com uma massa considerável, esse material remanescente pode entrar em colapso e dar origem àquilo que chamamos de buraco negro. Com uma enorme força gravitacional, o fenômeno passa então a atrair objetos físicos que se aproximem demais – e é nesse ponto em que os cientistas começam a ter problemas.



Segundo os cientistas defensores da teoria da relatividade geral, as informações que determinam o estado físico de tudo o que cai em um buraco negro são simplesmente obliteradas por sua imensa gravidade. Por outro lado, os seguidores da mecânica quântica argumentam que esses dados permanecem intactos. Esse conflito entre hipóteses já dura mais de quatro décadas e recebeu o nome de “Paradoxo da Informação”.

Com a nova teoria de Hawking, no entanto, surge uma terceira opção que pode colocar um fim à discussão. Segundo ele, na realidade a informação não chega até a parte interna do buraco negro, mas sim fica armazenada na sua região de fronteira – conhecida como “horizonte de eventos” ou “ponto de não retorno”. Assim, os dados sobre as partículas sugadas ficariam na superfície, assumindo a forma de hologramas, imagens residuais 2D dos objetos 3D originais.

Passagem só de ida

O cientista ainda explica que essa informação, no entanto, não fica presa permanentemente por conta da atração gravitacional do fenômeno, mas pode escapar de volta para o espaço graças à “radiação Hawking”. Segundo esse conceito, alguns fótons podem ser ocasionalmente ejetados de um buraco negro devido a flutuações quânticas aleatórias.

Nesse momento, os fótons emitidos acabariam carregando consigo as informações “armazenadas” no horizonte de evento, mas “corrompendo” os dados. “A informação sobre as partículas entrantes é devolvida, mas em uma forma caótica e inútil. Isso soluciona o Paradoxo da Informação. Para todos os propósitos práticos, os dados acabam perdidos”, pontua o pesquisador.


Outra opção de escapatória que Hawking diz ser possível, no entanto, é a passagem desse material para uma dimensão diferente. “A existência de histórias alternativas com buracos negros sugere que isso é uma possibilidade. O buraco teria que ser grande e, se estivesse em rotação, poderia ser uma porta para um Universo diferente. Mas você não conseguiria mais voltar para o nosso”, concluiu o cientista.

In: TecMundoEngadget/Andrew Tarantola; MC

Autenticidade do “Evangelho da Esposa de Jesus” é novamente questionada

 Em 2012, uma equipe de cientistas da Universidade de Harvard liderada pela pesquisadora Karen King divulgou a descoberta de um papiro do século 4 — de apenas 4 x 8 centímetros — cujo texto sugeriria que Jesus de Nazaré teria sido casado com Maria Madalena.

Conhecido como “Evangelho da Esposa de Jesus”, o polêmico fragmento teria sido redigido em copta — um antigo idioma utilizado no Egito por volta do século 3 — com tinta preta e traria as frases “Jesus disse a eles, minha esposa...” e “Ela poderá ser minha discípula”. Além disso, o texto faria referência a uma “Maria” que os pesquisadores acreditam ser Maria Madalena.

Karen King com o papiro
Evidentemente, a autenticidade do papiro foi contestada na época, e, no ano passado, os cientistas de Harvard divulgaram os resultados de testes realizados no fragmento que apontaram que ele seria autêntico. Como era de se esperar, a notícia gerou uma enorme discussão e, agora, depois de alguns detalhes sobre a origem da relíquia virem à tona, a legitimidade do supostoEvangelho da Esposa de Jesus está sendo questionada novamente.

Origem duvidosa

De acordo com Owen Jarus do portal Live Science, o proprietário do papiro — que insiste em manter a identidade em sigilo — contou que adquiriu a relíquia de um homem chamado Hans-Ulrich Laukamp em 1999, juntamente com outros documentos em copta. Laukamp, por sua vez, teria comprado os itens em 1963, em Postdam, na Alemanha, cidade que, então, ficava no lado oriental do país.

Cópia do contrato com a assinatura de Laukamp

Acontece que, segundo Owen, depois que Laukamp faleceu — em 2002 —, a alegação de ele teria possuído as relíquias foi negada. Isso porque tanto a pessoa que representa a família do alemão como um antigo sócio do homem disseram que ele jamais se interessou por antiguidades e nunca colecionou uma peça sequer. Além disso, Laukamp vivia na Alemanha Ocidental em 1963, o que significa que ele não poderia ter ido até Postdam na época.

Os pesquisadores de Harvard alegam que o proprietário anônimo apresentou ao grupo a cópia de um contrato de compra e venda de seis fragmentos de papiro. Esse documento traz a assinatura dos envolvidos e a data da negociação, assim como uma nota escrita à mão explicando que as relíquias haviam sido adquiridas por Laukamp na Alemanha Oriental em 1963.

Mais evidências polêmicas


Segundo Owen, outra descoberta também indica que o papiro pode ser falso. Após a divulgação dos testes feitos em Harvard, um pesquisador chamado Christian Askeland avaliou um segundo papiro da coleção do proprietário anônimo. Esse documento contém um trecho do Evangelho de João e, assim como os demais itens, também teria sido comprado de Laukamp e passado pelas mesmas análises de datação — obtendo o mesmo resultado.

Só que Askeland descobriu que tanto o texto como as quebras de linha são idênticos aos de outro papiro que aparece em um livro publicado em 1924. Esse segundo papiro foi redigido em um dialeto extinto do copta chamado Licopolitano e traz várias semelhanças com o Evangelho da Esposa de Jesus — o que levou o pesquisador a concluir que os dois fragmentos fornecidos pelo homem anônimo foram produzidos pela mesma pessoa e provavelmente são falsos.

Trecho do Evangelho de Tomé
Além disso, outros cientistas apontaram que o texto em copta do papiro sobre a esposa de Jesus é bastante similar ao presente em outro documento cristão conhecido como Evangelho de Tomé, cuja cópia online se tornou pública em 2002. Pois esse texto tem um erro gramatical, e o papiro polêmico traz o mesmo erro — o que serve para reforçar a lista de argumentos a favor de que a relíquia tenha sido forjada.

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esquisadores da Universidade de Columbia, nos EUA, devem publicar em breve um estudo detalhado realizado com os papiros que deve confirmar a autenticidade dos fragmentos. No entanto, como você viu, parece que a briga sobre a legitimidade dos documentos nunca vai ter fim. De qualquer forma, vamos tentar manter-vos informados das próximas controvérsias sobre o tema!


In: Live Science/Owen JarusTimes of Israel; Megacurioso