sábado, fevereiro 21, 2015

PLEIADIANOS: QUEM SÃO ESTES SERES DE LUZ?

 
Os pleiadianos são uma civilização amorosa, pacífica e altamente espiritualizada, que cultua a harmonia, a beleza e todas as formas de arte.
As Plêiades é um aglomerado de estrelas da constelação de Touro, com mais de mil estrelas, das quais sete são visíveis a olho nu e dentre estas se destaca Alcyone o sol central das Plêiades, estrela de 3ª grandeza, localizada a 425 anos-luz da Terra e em torno da qual giram as outras estrelas, cada qual com seu sistema de planetas. Alcyone tem a luminosidade equivalente a 1.400 vezes a do nosso sol, uma estrela de 5ª grandeza.

 
Os pleiadianos vivem em plena unicidade uns com os outros e são muito ligados a cura, a medicina natural, às forças da natureza e ao xamanismo nativo (foram eles que ensinaram aos chineses a técnica da acupuntura em torno de 4.500 A.C.).
Gregários por natureza, gostam de estar juntos.
Sua forma de expressão nunca é individual, mas grupal, pois a muito superaram a questão do ego e até mesmo seus instrumentos musicais são projetados para serem operados por várias pessoas simultaneamente.
Amáveis, delicados, muito bem humorados e extremamente criativos, eles vivem praticamente em estado de graça em seu lar planetário - afinal, estão livres dos conflitos criados pelas diferenças de opinião e de vontade, próprias da manifestação do ego.
Extasiam-se com a beleza da vida, expressam esses sentimentos por meio da arte e criam mais beleza e harmonia, vivendo assim em constante alegria e contemplação.
 

 


São muito voltados a educação e adoram se comunicar, se expressar e ensinar.
Em sua sociedade não existem leis para regular a vida em comunidade, as leis que os regem é constituída única e exclusivamente pela suas próprias consciências individuais altamente evoluídas.
Por isso lá não existe policia, prisões, sistema judiciário, político ou religioso e o planeta é administrado apenas por um conselho de sábios, composto por 12 anciões.
Eles não tem religiões, mas estão permanentemente conectados a Fonte, ao Criador Primordial, cuja vontade estão sempre buscando decifrar e seguir harmoniosamente.
Eles são muito ligados aos cristais e suas cidades são construídas de cristal com suas casas na forma de grandes pontas de cristais sextavadas (como pirâmides de seis lados), que vistas do alto se parecem com favos de uma colméia de abelhas e vistas ao nível do solo se parecem com uma drusa de cristal ou ainda com uma aldeia indígena americana, onde as casas, pelo seu formato, se parecem com grandes tabas indígenas.
Cada ser das Plêiades, seja homem ou mulher, possui em seu interior as polaridades masculinas e femininas em perfeito equilíbrio.
Eles não vivem sós, vivem sempre como casais, cada qual com seu companheiro ou companheira e nunca contatam os humanos individualmente, mas sempre em grupos, identificando-se sempre como uma coletividade (os pleiadianos), jamais ostentando cargos, funções ou posições hierárquicas e só revelando seus nomes pessoais em algumas situações excepcionais. 


 
Quando nos encontramos com eles fora das naves mães, ou seja, nas pequenas naves de serviço, estão normalmente em três, todos vestidos de macacão azul índigo, mas quando nosso encontro com eles ocorre fora das naves estão sempre em dois (ou mais), ambos vestidos de uma túnica branca tipo romana ou grega, sendo que o terceiro sempre fica na nave, que é constituída de pura energia e uma extensão da energia de seu próprio corpo de luz, sendo que ele não a pilota usando instrumentos, mas apenas as energias de suas mãos sobre um painel existente numa espécie de console.
Suas naves não são tecnológicas, são energéticas e por fora parecem pequenas, mas quando entramos nelas percebemos que são enormes e a medida que andamos pelo seu interior elas vão se expandindo e a nossa frente vão se formando sempre novas salas, corredores e portas antes inexistentes.
Há muitas almas originárias das Plêiades encarnadas na Terra - elas constituem a segunda raça extraterrestre mais presente por aqui.
Na verdade eles não são propriamente extraterrestres, mas sim "ultraterrestres", ou seres interdimensionais, pois tem a faculdade de viajar no tempo, no espaço e entre as diferentes dimensões.




 
Vêm buscar, na terceira dimensão, a experiência do concreto, algo que o adiantado estado de sua civilização não pode lhes proporcionar, pois na dimensão em que vivem são pura luz, pura energia.
O que o pleiadiano tem de facilidade para criar e implantar suas idéias, tem de dificuldade para administrar uma longa rotina de execução do projeto no dia a dia e levar as coisas até o fim.
Aqui, na densidade da Terra, é que ele aprende a necessidade de plantar e cuidar para colher; que percebe a relação de causa e conseqüência dos mundos materiais.
Em sua estrela de origem, extremamente sutil, é muito difícil ter essa percepção.
Assim, a matéria densa da 3ª dimensão com seus limites torna-se a matéria prima essencial para que possam moldar e materializar suas idéias e desta forma experenciar e desenvolver integralmente toda a sua capacidade criativa.
Até para encarnar na Terra, os pleiadianos nunca vêm sozinhos, mas em grupo, e acabam sendo atraídos para o ofício das artes, como a música, a poesia, pintura, escultura, artesanato, etc. e para os trabalhos comunitários ou outros do gênero em que possam empregar seus talentos criativos e terapêuticos.
Eles são seres simples, descomplicados, despojados e buscam sempre na simplicidade e criatividade encontrar a essência e as respostas para todas as coisas.
São gentis, fazem amigos com facilidade e adoram estar com crianças, sendo os responsáveis pelo projeto de preparação e envio de crianças índigos, cristais, diamantes, etc. ao planeta, a maioria delas espíritos de origem pleiadiana.
Muitos tornam-se bons terapeutas holísticos, psicólogos, professores e administradores de recursos humanos, pois, movidos pelo seu sentimento de fraternidade e solidariedade, gostam de contribuir e de ver os outros crescerem.
É pela harmonia dos sons, das emoções e do amor incondicional que os pleiadianos podem conectar-se conosco por meio dos chacras do plexo solar e principalmente do cardíaco.
São seres solares que vivem na terceira estrela das Plêiades, chamada por eles de Aracelis (que em latim quer dizer "Altar dos Céus"), numa civilização de 8ª dimensão, que vibra na freqüência do numero 8 e tem este numero e a laminiscata como seus símbolos.
Estão aqui neste momento do nosso espaço-tempo, a convite da Confederação Intergaláctica e representando companheiros que brevemente também deverão estar a serviço em nosso planeta (as crianças arco-íris).
É muito interessante para todos eles a possibilidade de servir nesse imenso laboratório que é o nosso planeta Terra.
Todas as civilizações confederadas, de uma forma ou de outra, ostensiva ou não ostensiva, se encontram aqui em diversas missões de ajuda diferentes, cada qual dentro da sua especialidade.
Suas diferenças ambientais e físicas são tão grandes como as diferenças entre os diversos reinos de nosso planeta, como se eu fosse do reino animal, você do reino mineral, e ele do reino vegetal...
As leis naturais básicas existentes para cada um, necessárias para sua sobrevivência e existência, são muito diversas.
Por isso, precisam de padronizações medianas e adaptações a certas formas e estruturas que a Confederação lhes impõe para que possam se manifestar de forma coerente entre todos nós.
No caso dos pleiadianos eles se apresentam normalmente aos humanos como seres altos, rosto belo de traços bem delineados, cabelos compridos e escorridos loiros/prateados, testa alta e arredondada (como uma espécie de pequena calvície) e olhos azuis brilhantes, como se fossem duas luzes intensas, mas na sua forma original eles tem no lugar dos cabelos penas, ou seja penugens de pássaros na cor dourada e o crânio é levemente alongado para trás e para cima.
 
Assim os Pleiadianos estão nos trazendo muitas informações a respeito de sua civilização, os pleiadianos realmente se interessam e se comovem com o mundo da sensibilidade e das emoções humanas.
São pacifistas e não possuem qualquer indício de uma força armada porque não necessitam do uso da força para se imporem.
A sua beleza, graça, suavidade e inteligência fazem com que seja muito fácil para eles terem contato com as civilizações e/ou seres mais sensitivos e avançados espiritualmente.
Eles são seres muito íntegros, que tem um desenvolvido senso de liberdade e um profundo respeito pela liberdade, auto-expressão e livre arbítrio dos outros seres. 
Seus ancestrais são seres pássaros, de onde surgiu a figura clássica dos anjos com asas, usadas por nossas religiões; eles são seres solares, mestres geneticistas ou Elohim, que participaram diretamente da criação da humanidade e de todas as formas de vida na Terra.
A muito tempo atrás estes ancestrais migraram de um universo paralelo, que estava em fase de conclusão de seu processo de evolução, para Alcyone, onde ainda vivem diretamente integrados às Hierarquias Celestes, na 18ª dimensão, como membros do Conselho da Galáxia.
A Humanidade possui material genético pleiadiano, por isso eles são considerados nossos irmãos mais velhos.

 


Assim os Pleiadianos estão nos trazendo muitas informações a respeito de sua civilização, os pleiadianos realmente se interessam e se comovem com o mundo da sensibilidade e das emoções humanas.
São pacifistas e não possuem qualquer indício de uma força armada porque não necessitam do uso da força para se imporem.
A sua beleza, graça, suavidade e inteligência fazem com que seja muito fácil para eles terem contato com as civilizações e/ou seres mais sensitivos e avançados espiritualmente.
Eles são seres muito íntegros, que tem um desenvolvido senso de liberdade e um profundo respeito pela liberdade, auto-expressão e livre arbítrio dos outros seres.
Seus ancestrais são seres pássaros, de onde surgiu a figura clássica dos anjos com asas, usadas por nossas religiões; eles são seres solares, mestres geneticistas ou Elohim, que participaram diretamente da criação da humanidade e de todas as formas de vida na Terra.
A muito tempo atrás estes ancestrais migraram de um universo paralelo, que estava em fase de conclusão de seu processo de evolução, para Alcyone, onde ainda vivem diretamente integrados às Hierarquias Celestes, na 18ª dimensão, como membros do Conselho da Galáxia.
A Humanidade possui material genético pleiadiano, por isso eles são considerados nossos irmãos mais velhos.
 

 
Os pleiadianos nada tem a ver com os nibiruanos (que são apenas seres da 4ª dimensão), embora estes últimos se digam pleiadianos.
Os grupamentos de pleiadianos encarnados mais conhecidos da recente história da humanidade são os Essênios, os Maias, os Cátaros (que viveram no sul da França) e atualmente os Índigos que começaram a chegar no pós-guerra para quebrar o sistema vigente e na década de 60 foram os responsáveis pelo Movimento Hippie, onde se procurava valorizar mais a liberdade, a natureza, a paz e o amor.
Na condição de pleiadianos que se destacaram individualmente em sua passagem pelo planeta temos São Francisco de Assis (contemporâneo dos cátaros e fiel seguidor da filosofia deles), Sri Aurobindo, Krishnamurti, Madre Thereza de Calcutá, a atriz Shirley Maclaine e muitos outros.
NOTA: As informações acima são frutos da experiência pessoal de Ibiatan Upadian, que na condição de pleiadiano foi levado por uma nave pleiadiana a visitar as Plêiades em 1999. 
 
Confira os videos abaixo indicados:
 
Pt 1 - Mensagem Pleidiana 2012 - Chamado para acordar para a família da Luz

 
Pt 2 - Mensagem Pleidiana 2012 - Chamado para acordar para a família da Luz



 Pt 3 - Mensagem Pleidiana 2012 - Chamado para acordar para a família da Luz 

 
 
Texto original adaptado e reeditado por Ibiatan Upadian por inspiração dos Pleiadianos.
 
 

30 Traços de um empata (Como saber se você é uma pessoa com o dom da empatia)


O que é um empata?

Bem, não tem nada a ver com jogos ou desporto que terminam sem vencedor.

Ser um empata significa que ter a capacidade de perceber e ser afectado pelas energias de outras pessoas e ter uma capacidade inata de sentir e perceber intuitivamente outros. A sua vida é inconscientemente influenciada pelos desejos dos outros, desejos, pensamentos e estados de espírito. Ser um empata é muito mais do que ser altamente sensível e não está limitado apenas às emoções. Pessoas mais sensitivas podem perceber sensibilidades físicas e impulsos espirituais, bem como apenas saber as motivações e intenções de outras pessoas. Ou tu és um empata ou tu não és. Não é uma característica que é aprendida. Tu estás sempre aberto, por assim dizer, para processar os sentimentos e a energia de outras pessoas, o que significa que tu realmente sente, e em muitos casos, assumes as emoções dos outros. Muitos sensitivos experimentam coisas como fadiga crónica, sensibilidades ambientais, ou dores inexplicáveis ​​e dores diárias. Estas são coisas mais propensas a ser atribuídas a influências externas e não tanto a ti mesmo. Essencialmente, tu andas neste mundo com todo a energia do karma acumulado, as emoções e a energia dos outros.

As pessoas sensitivas são muitas vezes empreendedores tranquilos. Elas podem levar um tempo para lidar com um elogio embora sejam eles que estão mais inclinados a indentificar e expressar os atributos positivos dos outros . Elas são altamente expressivas em todas as áreas de ligação emocional e falam abertamente e muito francamente. Elas podem ter alguns problemas para falar sobre os seus próprios sentimentos, se alguém se disponibiliza para ouvir (independentemente de quanto eles escutam os outros).

No entanto, elas podem ser exatamente o oposto: recatadas e aparentemente sem resposta, a maior parte do tempo. Elas podem até parecer ignorantes. Algumas são muito boas a “bloquear” os outros e isso nem sempre é uma coisa má, pelo menos para o empata aprender a gerir uma enxurrada de emoções dos outros, bem como os seus próprios sentimentos.

Os Empatas têm uma tendência para sentir abertamente o que está fora deles mais do que o que está dentro deles. Isto pode causar com que os empatas ignorem as suas próprias necessidades. Em geral um empata é não-violento, não-agressivo e inclina-se mais para ser o pacificador. Qualquer área preenchida com desarmonia cria uma sensação de desconforto a um empata. Se eles se encontram no meio de um confronto, farão o possível para resolver a situação o mais rapidamente, ou até evitá-la de todo. Se quaisquer palavras mais duras são expressas, provavelmente eles vão ressentir-se da falta de auto-controlo e demonstram uma preferência em resolver pacificamente o problema.

Os sensitivos são mais inclinados a pegar nos sentimentos alheios e projetá-los de volta, sem perceber a sua origem em primeiro lugar. Falar sobre as coisas é um factor importante na libertação de emoções no empata em aprendizagem. Os sensitivos podem desenvolver um grau ainda maior de compreensão, para que possam encontrar a paz na maioria das situações. A desvantagem é que os sensitivos podem reprimir as emoções e construir barreiras altas, de modo a não deixar que os outros saibam dos seus pensamentos e/ou sentimentos mais íntimos. Esta retenção de expressão emocional pode ser um resultado directo de uma experiência traumática, uma educação sem expressão ou simplesmente ser dito como uma criança, “As crianças são feitas para serem vistas e não ouvidas!” o que é ridículo.

Sem dúvida, esta retenção emocional pode ser prejudicial para a saúde, porque a maior parte dos seus pensamentos e/ou emoções não são libertadas, para conseguirem ter mais poder para construir. Os pensamentos e/ou emoções podem, eventualmente, tornar-se explosivas, se não incapacitantes. A necessidade de expressar-se honestamente é uma forma de cura e uma escolha aberta a todos. Não fazê-lo pode resultar num colapso da pessoa e resultar em instabilidade mental/emocional ou a criação de uma doença física ou enfermidade.

As pessoas mais sensitivas são sensíveis à TV, vídeos, filmes, notícias e transmissões. Violência ou dramas emocionais com cenas chocantes de dor física ou emocional infligida em adultos, crianças ou animais podem trazer um empata facilmente às lágrimas. Às vezes, eles podem sentir-se fisicamente doente ou sufocar as lágrimas. Alguns sensitivos terão dificuldade para compreender tal crueldade e podem ter graves dificuldades em se expressar em face de outra pessoa que tenha ignorância, mente fechada e óbvia falta de compaixão. Eles simplesmente não conseguem justificar o sofrimento que sentem e vêem.
Podemos encontrar sensitivos que trabalham com pessoas, animais ou natureza com uma verdadeira paixão e dedicação para ajudá-los. Eles são muitas vezes os professores e/ou cuidadores incansáveis ​​para o nosso ambiente e tudo dentro dele. Muitos voluntários são empáticos e dão o seu tempo pessoal para ajudar os outros sem remuneração ou reconhecimento.

Os sensitivos podem ser excelentes contadores de histórias, devido a uma imaginação sem fim, mentes curiosas e conhecimento em constante expansão. Eles podem ser românticos antigos no coração e muito gentis. Eles também podem ser os “guardiões” do conhecimento ancestral e histórico familiar. Se não os historiadores da família óbvias, eles podem ser os que escutam as histórias passadas e possuem a maior parte da história familiar. Não surpreendentemente, eles podem ter começado ou possuirem uma árvore genealógica.

Eles têm um grande interesse na música de acordo com os seus muitos temperamentos expressivos e outros podem ouvir um estilo de música, e em poucos minutos, mudar para algo completamente diferente. A letra de uma canção pode ter efeitos adversos poderosos sobre os sensitivos, especialmente se for relevante para uma experiência recente. Nestes momentos, é aconselhável que os sensitivos para ouvir música sem letra ou instrumental, para evitar jogar com as suas emoções!

Eles são tão expressivos com a linguagem do corpo como com as palavras, pensamentos e sentimentos. A sua criatividade é muitas vezes expressa através da dança, teatro, música ou pelos movimentos corporais. Os sensitivos podem projectar uma quantidade incrível de energia ao retratar e/ou libertar emoção. Os sensitivos podem-se perder na música, ao ponto de estar quase num estado de transe; eles tornam-se UNOS com a música através da expressão dos seus corpos físicos. Eles descrevem a sensação como um tempo em que tudo o resto em torno deles é quase inexistente.

Pessoas de todas as esferas da vida e os animais são atraídos para o calor e a genuína compaixão dos sensitivos. Independentemente de saber se os outros estão conscientes de um ser empático, as pessoas são atraídas para eles como um objecto de metal para um íman, embora algumas também sejam afastadas.

Até mesmo completos estranhos acham fácil falar com sensitivos sobre a maioria das coisas pessoais, e antes que eles dêem por isso, eles já derramaram os seus corações e a sua alma sem a intenção de fazê-lo de forma consciente. É como se a um nível sub-consciente, a pessoa soubesse instintivamente que um empata o iria ouvir com uma compreensão compassiva.

Estes são os grandes ouvintes da vida. Eles podem ser extrovertidos, borbulhantes, entusiastas e é uma alegria estar na presença deles, assim como podem ser altamente humorísticos nos momentos mais inusitados! Por outro lado, os empatas ou sensitivos podem ser ponderados com mudanças de humor quando têm outros ao seu redor e podem querem pular ao mar e abandonar o navio! Os pensamentos e sentimentos que os sensitivos recebem de todo o lado e em qualquer altura da sua vida podem ser tão avassaladores (se não forem entendidos) que os seus humores podem flutuar com uma velocidade relâmpago. Num momento podem ser deliciosamente felizes e como um movimento de um interruptor, sentir-se miseráveis.

Abandonando um empata no meio de humores alternados pode criar efeitos prejudiciais. Uma simples troca de amor empático, escuta e cuidar com compaixão, sem julgamento ou condenar pode originar um tempo incrivelmente longo no caminho para a recuperação instantânea de um empata. Muitos sensitivos não entendem o que está a acontecer dentro deles. Eles literalmente não têm ideia de que as emoções de outra pessoa estão agora a ser sentidas como se fosse o próprio e a ser refletidas exteriormente. Eles ficam confusos pois num momento tudo estava bem e logo depois sentem-se tão deprimidos, sozinhos, etc. A necessidade de compreender as possibilidades de conexão empática é uma parte vital da viagem dos sensitivos, quer para si mesmos, quer para aqueles ao seu redor.

Os sensitivos são muitas vezes solucionadores de problemas, pensadores e estudiosos de muitas coisas. No que diz respeito aos sensitivos onde existe um problema existe também a resposta. Eles muitas vezes vão procurar até encontrar uma – mesmo que seja apenas por paz de espírito. Isso certamente pode ser benéfico para os outros nos seus relacionamentos ou no trabalho. Onde há uma vontade, uma intenção, há um caminho e o empata irá encontrá-lo. A empatia pode literalmente (provavelmente sem o conhecimento do que realmente está a ocorrer) tocar no Conhecimento Universal e ser receptivo à orientação para a solução de qualquer coisa que eles colocaram a sua cabeça e no seu coração.
 Os sensitivos muitas vezes são sonhadores lúcidos. Eles podem sonhar em detalhe e são curiosos acerca do conteúdo do seu sonho. Muitas vezes eles sentem-se como se os sonhos estivessem ligados à sua vida física de alguma forma e não apenas um murmúrio de imagens irrelevantes e sem sentido. Esta curiosidade vai levar muitos sonhadores empáticos a desvendar alguns dos conteúdos dos sonhos “misteriosos” desde tenra idade e se conectar à interpretação da sua relevância na sua vida física. Se não, eles podem ser levados às interpretações dos sonhos através de outros meios.

Os sensitivos são sonhadores com dificuldade em manter o foco sobre o que é mundano ou fútil. Se a vida não é suficientemente estimulante um empata poderá entrar num estado separado de espírito. Eles vão para algum lugar, para qualquer lugar, num pensamento que parece estar destacado da realidade física e poderão parecer para os outros que estão longe. Se um professor ou orador estiver a falar com pouca ou nenhuma emoção, os sensitivos não serão receptivos a este tipo de ensino ou comunicação e podem (não intencionalmente) derivar para um estado de sonhar acordado.

Dêem ao aluno empata um professor que fala com estímulos e emoção (através da experiência real de um determinado assunto) e o empata é extremamente receptivo e atento. Os sensitivos são um público cativado. Este mesmo princípio aplica-se à representação. Um actor ou vai querer cativar o público por meio de expressar (em todos os aspectos) emoções (como se eles realmente fizessem o papel que eles estão a retratar) ou irá perdê-los completamente. Por este motivo os empatas tornam-se excelentes actores.

Os sensitivos frequentemente experienciam o déjà vu e sincronicidades. O que pode inicialmente começar como: “Oh, que coincidência”, vai levar ao entendimento de sincronicidades como um aspecto de quem eles são. Estas sincronicidades se tornarão em ocorrências bem-vindas e em contínua expansão. Como uma compreensão de si mesmo cresce, as sincronicidades tornam-se mais fluentes e de fluxo livre. As sincronicidades podem promover uma sensação de euforia quando os empatas se identificam com elas e apreciam a conexão com a sua natureza empática.

Os sensitivos são mais susceptíveis de terem tido experiências paranormais variadas ao longo das suas vidas. NDE (experiências de quase morte) e ou OBE (experiências fora do corpo) podem catapultar um empata, mesmo sem ele saber, para o período de despertar e dar-lhe o impulso para uma viagem de descoberta. Aqueles que encontram a sua vida fechada, muitas vezes numa sociedade repleta de regras castradoras, de uma forma ou de outra, muitas vezes se perdem no meio de uma vida mecanizada, no trabalho, etc, e vivem sem nenhum propósito ou significado. Todos os “sinais de orientação” são ignorados e deslocam-no para fora desse estado de “fazer”.

Esses tipos de experiências parecem dramáticas e possivelmente mudam a sua vida de facto, sendo muito seguramente tão intensamente memoráveis nos anos vindouros. Elas são a voz de orientação incentivando a prosseguir a nossa jornada na consciência. Às vezes, alguns de nós necessitam alguma ajuda extra!

Para alguns sensitivos, a falta de compreensão dos outros, dos eventos paranormais que experimentam, podem levar à supressão de tais habilidades (a maioria dessas habilidades são muito naturais e não coincidência). Os sensitivos podem adoptar inconscientemente a atitude positiva ou negativa dos outros como sendo sua própria. Isso, no entanto, podem ser superados. Estes podem precisar seguir interesses no paranormal e inexplicável com curiosidade, a fim de explicar e aceitar as suas circunstâncias de vida.

Aqui ficam 30 dos traços mais comuns do Empata ou Sensitivo:

1. Saber: os sensitivos sabem coisas, sem lhes ser dito. É um conhecimento que vai além da intuição, mesmo que essa seja a forma como muitos poderiam descrever o saber. Quanto mais sintonizados eles são, mais forte este dom se torna.

2. Estar em locais públicos pode ser esmagador ou avassalador: lugares como shoppings, supermercados ou estádios onde há uma grande quantidade de pessoas ao redor pode preencher o empata com as emoções turbulentas vindas de outras pessoas.

3. Sentir as emoções e tomá-las como suas: este é grande fardo para sensitivos. Alguns deles vão sentir emoções vindas daqueles que estão perto e outros poderão sentir as emoções de pessoas a uma grande distância, ou até ambas. Os empatas mais sintonizados irão saber se alguém está a ter maus pensamentos sobre eles, até mesmo a uma grande distância.

4. Assistir violência, crueldade ou tragédias na TV pode tornar-se insuportável. Quanto mais sintonizado um empata se torna, pior se torna o acto de ver TV. Pode acontecer, eventualmente, este ter de parar de ver televisão e ler jornais por completo.

5. O empata sabe quando alguém não está a ser honesto: se um amigo ou um ente querido lhe está a dizer mentiras ele sabe disso (embora muitos sensitivos tentam não se focar muito nesse conhecimento porque saber que um ente querido está a mentir pode ser doloroso). Se alguém está a dizer alguma coisa mas se ele sente ou pensa de outra, o empata simplesmente sabe.

6. Captar os sintomas físicos de uma outra pessoa: um empata pode desenvolver as doenças de outra pessoa (constipações, infecções oculares, dores no corpo e dores), especialmente aqueles que são mais próximos, um pouco como as dores de simpatia.

7. Distúrbios digestivos e problemas nas costas: o chakra do plexo solar tem base no centro do abdómen e é conhecido como a sede das emoções. Este é o lugar onde os empatas sentem a emoção de entrada do outro, o que pode enfraquecer a área e, eventualmente, levar a qualquer problema, desde úlceras estomacais a má digestão, entre muitas outras coisas. Os problemas nas costas podem-se desenvolver porque quando uma pessoa que não tem conhecimento que é um empata e não está preparada, estará quase sempre “sem chão”.

8. Sempre a olhar os oprimidos: qualquer um cujo sofrimento, dor emocional, a ser vítima de injustiça ou intimidado, chama a atenção e a compaixão de um empata.

9. Outros irão querer descarregar os seus problemas, até mesmo estranhos: um empata pode-se tornar uma lixeira para questões e problemas de toda a gente e se não tiver cuidado pode acabar como utilizando esses problemas como seus próprios.

10. Fadiga constante: os sensitivos muitas vezes ficam sem energia, seja de vampiros de energia ou apenas captando em demasia a energia dos outros, que até mesmo o sono não cure. Muitos são diagnosticados com Fadiga Crónica ou até Fibromialgia.

11. Personalidade possivelmente viciada: álcool, drogas, sexo, são, para citar apenas alguns vícios a que os empatas podem recorrer, para bloquear as emoções dos outros. É uma forma de auto-proteção, a fim de se esconder de alguém ou de algo. Pode não se tornar um vício mas, em menor escala, hábitos regulares. 
12. Atracção para a cura, as terapias holísticas e todas outras coisas metafísicas: embora muitos sensitivos gostassem de curar os outros, podem acabar por se afastar dessa vocação (mesmo tendo eles uma capacidade natural para isso), depois de se terem estudado e formado, porque eles carregam muito daqueles que eles estão a tentar curar. Especialmente se eles não sabem da sua capacidade e habilidade da empatia. Qualquer coisa que tenha uma natureza sobrenatural é de interesse para os sensitivos e não se surpreende ou ficar chocado facilmente. Mesmo com uma revelação que muitos outros considerariam impensável, por exemplo, os empatas teriam reconhecido o mundo seria redondo quando todos os outros acreditavam que era plana.

13. Criatividade: a cantar, dançar, actuar, desenhar ou escrever, um empata terá uma forte veia criativa e uma imaginação muito fértil.

14. Amor pela natureza e pelos animais: estar ao ar livre na natureza é uma obrigação para os sensitivos e os animais de estimação são uma parte essencial da sua vida. Podem não os ter porque acredita que eles devem ser livres mas têm grande carinho e protecção por eles.

15. Necessidade de solidão: um empata vai agitar-se e ficar louco se ele não receber algum tempo de silêncio. Isto é ainda muito evidente em crianças empáticas.

16. Fica entediado ou distraído facilmente se não for estimulado nas tarefas mais rotineiras: trabalho, escola e vida doméstica tem que ser mantidas interessantes para um empata ou eles desligam-se delas e acabam a sonhar, rabiscar ou a procrastinar.

17. Consideram impossível fazer coisas que não gostam: como no anterior, parece que eles estão a viver uma mentira por fazê-lo. Para forçar um empata a fazer algo que ele não gosta, através da culpa ou rotulando-o como passivo servirá apenas para fazê-lo ficar infeliz. É por esta razão que muitos sensitivos ficam rotulados como sendo preguiçosos.

18. Luta pela verdade: isso torna-se mais predominante quando um empata descobre seus dons de nascença. Qualquer coisa que seja ele sente que está completamente errada.

19. Sempre à procura de respostas e conhecimento: ter perguntas sem resposta pode ser frustrante para um empata e eles vão esforçar-se sempre para encontrar uma explicação. Se eles têm um conhecimento sobre algo, eles irão procurar a confirmação. O lado mau disso pode ser a sobrecarga de informações.

20. Gostam de aventura, liberdade e viagens: os sensitivos são espíritos livres.

21. Abomina a desordem: ela traz uma sensação ao empata de peso e bloqueia o seu fluxo de energia.

22. Adora sonhar acordado: um empata pode olhar para o espaço por horas, ficando num mundo muito próprio e de muita felicidade.

23. Acha a rotina, as regras ou o controlo aprisionante: qualquer coisa que tire a liberdade é debilitante para um empata.

24. Propensão para carregar peso sem necessariamente se desgastar: o excesso de peso é uma forma de proteção para impedir a chegada das energias negativas que têm tanto impacto em si.

25. Excelente ouvinte: o empata não vai falar de si, a menos que seja para alguém em quem realmente confia. Ele gosta de conhecer e aprender com os outros e genuinamente cuidar.

26. Intolerância ao narcisismo: embora sensato e generoso e muitas vezes tolerante para com os outros, os sensitivos não gostam de ter pessoas ao seu redor excessivamente egoístas, que se colocam em primeiro lugar e se recusam a considerar os sentimentos dos outros, ou pontos de vista diferentes do seu.

27. A capacidade de sentir os dias da semana: um empata sentirá o “Sentimento de Sexta-feira”, quer ele trabalhe às sextas-feiras ou não. Eles captam sobre como o colectivo se está a sentir. O primeiro par de dias de um longo fim de semana de feriado (da Páscoa, por exemplo) pode ser sentido por eles, como se o mundo estivesse sorrindo, calmamente e relaxadamente. Domingo à noite, as segundas-feiras e terças-feiras, de uma semana de trabalho, têm um sentimento muito pesado.

28. Não vai optar por comprar antiguidades, vintage ou coisas em segunda mão: qualquer coisa que tenha sido pré-propriedade, carrega a energia do proprietário anterior. Um empata vai mesmo preferir ter um carro ou uma casa nova (se eles estiverem numa situação financeira que lhe permita fazê-lo), sem energia residual.

29. Sente a energia dos alimentos: muitos sensitivos não gostam de comer carne ou aves, pois eles podem sentir as vibrações do animal (especialmente se o animal sofreu), mesmo se eles gostarem do seu sabor.

30. Pode parecer mal-humorado, tímido, indiferente, desconectado: dependendo de como um empata se sente, isso irá influenciar com que cara eles se mostram para o mundo. Eles podem ser propensos a mudanças de humor e se eles captaram energia muito negativa aparecerão calados e insociáveis, parecendo mesmo miseráveis. Um empata detesta ter de fingir ser feliz quando está triste, isso só aumenta a sua carga (torna o trabalho no sector de serviços, quando é preciso fazer o serviço com um sorriso, muito desafiador) e pode fazê-los sentir como que se escondendo debaixo de uma pedra.

Se você pode identificar-se com a maioria ou com todos os itens acima, então você é definitivamente mais um empata.

Os sensitivos estão a ter um momento particularmente difícil, no momento presente, captando todas as emoções negativas que estão a ser emanadas para o mundo a partir da população que sente as dificuldades da sociedade actual, por todo o mundo.

sexta-feira, fevereiro 13, 2015

Teriam os portugueses descoberto a Austrália 250 anos antes dos ingleses?


A hipótese de que os portugueses tinham navegado até a costa da Austrália é bem antiga. Para dizer a verdade, vem do século XIX, mas de vez em quando recebe algum ânimo de vida.

O último destes ânimos foi dado pelo jornalista Peter Trickett, que publicou o livro “Beyond Cabricorn” em 2007, alegando ter provas que o capitão português Cristóvão de Mendonça liderou uma frota de quatro navios até a Botany Bay em 1522 – quase 250 anos antes do capitão britânico James Cook.
 
A prova em questão é um mapa do século XVI, encontrado em uma biblioteca de Los Angeles (EUA). Segundo Trickett, quando ampliado, o mapa é muito semelhante à costa leste da Austrália.
 


A história de como Trickett encontrou o mapa é interessante em si mesma. Ao passar em uma livraria de Camberra (Austrália), ele encontrou uma cópia do Atlas Vallard, uma coleção de 15 mapas feitos antes de 1545 na França, representando o mundo conhecido.

Dois dos mapas, chamados “Terra Java”, chamaram sua atenção, pois tinham uma semelhança enorme com a costa australiana; exceto que em certo ponto a linha da costa dos mapas e da Austrália divergiam por um ângulo reto.

O palpite de Trickett foi que quem desenhou os mapas Vallard errou o posicionamento de um deles. Na época, os mapas eram desenhados em pergaminho, uma pele de animal, geralmente bode ou ovelha, com tamanho limitado, e para desenhar uma costa de 3.500 km provavelmente seriam necessários 3 ou 4 cartas cartográficas.

Na hora de produzir os Vallard, algum cartógrafo teria ficado confuso pela ausência de uma rosa dos ventos que orientasse o posicionamento correto do mapa. Utilizando um computador, Trickett girou a parte mais sul por 90 graus, e obteve o que chamou de uma cópia precisa da costa australiana.

O Capitão Cristóvão de Mendonça teria saído da base portuguesa de Malacca com quatro navios para descobrir a “Ilha do Ouro”, que Marco Polo dizia existir a sul de Java. A descoberta teria sido mantida em segredo por dois fatores: o primeiro, o fato de que os portugueses não tinham certeza se estavam invadindo território espanhol, de acordo com o Tratado de Tordesilhas. O segundo teria sido o terremoto de Lisboa em 1755, que levou à queima dos documentos no incêndio que se seguiu ao desastre.

O livro de Trickett foi traduzido para o português e discutido em 2008 por especialistas da história marítima portuguesa, “Os Portugueses na Austrália“, grupo criado especialmente para isso.

O consenso geral dos especialistas foi de que “os portugueses andaram pela Austrália, mas a Austrália não lhes interessou para nada”. Também afirmaram que “os portugueses estiveram na Austrália, [mas] os ingleses descobriram-na (no sentido do termo que compreende a noção de lhe terem dado um espaço no conjunto das nações)”.

Navegando tão perto daquela imensa massa de terra, era impossível que os portugueses não a tivessem encontrado. Mas as dificuldades de acesso e o pouco ouro encontrado provavelmente fizeram com que eles perdessem completamente o interesse no Novo Mundo.

In: Reuters, News.com.au

20 Fatos extraordinários sobre os sonhos

O sonho parece ser mais do que uma simples experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Recentemente, descobriu-se que até os bebês no útero têm sono REM (movimentos rápidos dos olhos) e sonham, não se sabe com o quê. Veja estes extraordinários fatos sobre os nossos sonhos.

20. Os cegos também sonham

Pessoas que ficam cegas depois do nascimento podem ver imagens durante os sonhos. As pessoas que nascem cegas não enxergam nada, mas possuem sonhos igualmente vívidos envolvendo seus outros sentidos: audição, olfato, tato e suas emoções. É difícil para pessoas que enxergam imaginar, mas o a necessidade dos sonhos para o corpo é tão forte que os cegos podem virtualmente manipular todas as situações com as quais sonham. » 5 Passos para parar de fumar definitivamente

19. Você esquece 90% dos seus sonhos
 
Depois de cinco minutos acordados a metade do sonho já foi esquecido. Em 10m, 90% já se foi. O famoso poeta Samuel Taylor Coleridge acordou uma manhã depois de ter um fantástico sonho (possivelmente induzido pelo ópio) e começou a descrever seu “visão em um sonho”, que é um dos poemas ingleses mais famosos: Kubla Khan. Depois de haver escrito 54 linhas ele foi interrompido por um visitante indesejado. Samuel retornou ao seu poema, mas não pode lembrar o resto de seu sonho. O poema nunca foi concluído.

Curiosamente o autor Robert Stecenson inventou a história do Doutor Jeckyll e Sr. Hyde enquanto estava dormindo. Frankenstein, de Mary Shelley, também foi filho de um sonho da autora.


18. Todo mundo sonha
Com exceção de algumas pessoas com distúrbios psicológicos extremos todo o restante de nós sonha. Homens tendem a sonhar mais com outros homens, enquanto a mulher tende a sonhar igualmente com pessoas de ambos sexos. Ambos experimentam reações físicas aos seus sonhos não importando se ele tenha ou não natureza sexual; homens têm ereções e nas mulheres aumenta o fluxo sanguíneo vaginal.

17. Os sonhos previnem psicose
Em um estudo recente sobre o sono, estudantes que foram acordados no início de cada sonho, mas mesmo assim puderam dormir suas oito horas de sono. Todos experimentaram dificuldades de concentração, irritabilidade, alucinações e sinais de psicose depois de apenas três dias. Quando eles finalmente foram autorizados a dormir durante o sono REM (Rapid Eyes Movement em inglês ou movimento rápido dos olhos; é o sinal fisiológico de que começamos a sonhar durante o sono), seus cérebros compensaram o tempo perdido aumentando muito o percentual de sono realizado no estagio REM.

16. Nós sonhamos apenas sobre o que conhecemos
Nossos sonhos são frequentemente cheios de pessoas estranhas que desenpenham certos papéis. Você sabia que a sua mente não está inventando estas faces? Elas são rostos reais de pessoas que você viu durante a sua vida, mas pode não se recordar. O algoz de seu último pesadelo pode ter sido o caixa da padaria em que o seu pai comprava pão quando você era criança. Como todos vemos centenas de milhares de rostos por dia é possível que tenhamos um suprimento infindável de personagens que nossa mente por utilizar durante os sonhos.

Existe uma ciência que afirma que os sonhos são manipulados em realidade pelo próprio espírito individual, como uma espécie de comunicação.

15. Nem todos sonham em cores
Existem pessoas com visão normal (12%) que sonham exclusivamente em preto e branco. O restante sonha em cores. Há também temas comuns para os sonhos, que são situações relacionadas à escola, ser perseguido, tentar correr e mesmo assim se mover vagarosamente, experiência sexuais, cair, atrasar-se, uma pessoa viva atualmente estar morta, dentes caindo, voar, reprovar em um exame ou acidente de carro. É desconhecido se o impacto de um sonho relacionado a violência ou morte é mais emocionalmente carregado para a pessoa que sonha em cores ou para as que sonham em preto e branco.

14. Os sonhos não são sobre o assunto que parecem tratar
Se você sonha sobre algum assunto em particular não é comum que o sonho seja realmente sobre isso. Os sonhos nos falam em uma linguagem profundamente simbólica. A mente consciente tenta comparar seu sonho a outra situação ou coisa similar. É como uma analogia em uma poesia que diz que as formigas são como máquinas que nunca param. Em um sonho você nunca compara algo com esse mesmo algo, assim como na poesia, por exemplo: “Aquele belo pôr-do-sol era como um belo pôr-do-sol”. Portanto seja qual for o símbolo que o seu sonho escolha é muito improvável que o propósito do sonho seja o símbolo em si.

13. Quem pára de fumar tem sonhos mais vívidos
Os tabagistas que fumaram por muito tempo e pararam reportaram mais sonhos vívidos do que eles normalmente teriam. Em adição, de acordo com a revista científica Journal of Abnormal Psychology “entre 293 fumantes que se abstiveram entre uma e quatro semanas, 33% disseram que tiveram ao menos um sonho sobre fumar. Na maioria dos sonhos as pessoas se flagravam fumando e sentiam fortes emoções negativas como pânico e culpa. Sonhos sobre fumar foram o resultado do fato da desistência ao cigarro, pois 97% dos voluntários não os tinham enquanto fumavam e sua ocorrência foi relacionada significativamente ao período de abstinência. Eles foram relatados como mais vívidos do que os sonhos normais e são tão comuns como os grandes sintomas de abstinência ao tabaco”.

12. Estímulos externos invadem nossos sonhos
Isso é chamado de Incorporação ao Sonho e é a experiência em que a maioria de nós tem um som do mundo real ouvido em nosso sonho e incorporada de alguma maneira. Um exemplo similar ocorre quando você sente sede ou vontade de urinar no mundo real enquanto dorme e isto é transportado para o sonho. A maioria das crianças, já grandes, urinam na cama por causa de incorporação: estão com a bexiga cheia, sonham que estão apertados e urinam no sonho ao mesmo tempo em que molham a cama. Pessoas com sede durante o sono relataram tomar copos de água dentro do sonho para, minutos depois, ficar com sede e tomar outro copo. O ciclo se repete até o momento que este que a pessoa acorda.

A famosa pintura acima de Salvador Dali explica exatamente este conceito. O seu nome é “Sonho Causado Pelo Vôo de uma Abelha ao Redor de Uma Romã um Segundo Antes de Acordar”.

11. Você está paralisado durante o sonho
Acredite ou não o seu corpo está virtualmente paralisado durante o sono. Isso ocorre possivelmente para preveni-lo de atuar aspectos dos seus sonhos. Durante o sono há glândulas que secretam um hormônio que ajuda a induzir o sono e os neurônios enviam sinais à coluna vertebral que causam o relaxamento do corpo e em seguida a pessoa fica essencialmente paralisada.

10. O cérebro permanece ativo enquanto a pessoa sonha

Estudos mostram que existe muita variação na atividade cerebral durante o sono, que tem cinco estágios: os estágios 1 ao 4 e o estágio final, conhecido como sono REM. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, cientistas descobriram nos anos 90 que algumas áreas do cérebro ficam extremamente ativas durante o sono REM, mais do que quando a pessoa está acordada. Pesquisas mostraram que algumas áreas visuais do córtex cerebral, além do sistema límbico do cérebro, trabalham intensamente durante os sonhos.
 
9. Os animais e os sonhos

Durante os sonhos uma área do cérebro é responsável por paralisar o nosso corpo, para que não representemos o sonho com nosso corpo. Pessoas que tem problemas nesta área do cérebro tendem a machucar-se muito durante o sono, chegando ao ponto de terem que ficar isoladas de noite em um quarto sem móveis.

Alguns experimentos realizados em gatos e cachorros, em que esta área do cérebro foi removida, mostra os animais atuando como costumam fazê-lo quando estão acordados, caçando e brincando.

8. A maconha e os sonhos

Muitas pessoas que usam maconha afirmam não ter sonhos, mas depois que param de usar a droga afirmam ter sonhos extremamente vívidos e intensos. Isto também ocorrem com fumantes quando param de fumar. Um experimento realizado em 1975 comparou o padrão de sono entre usuários de maconha e não-fumantes. Os resultados mostraram que, sob o efeito de THC, a substância ativa da maconha, os usuários têm menor movimentos nos olhos e menos sono REM. O estudo também mostrou que, quando o efeito do THC acaba, o sono REM é intensificado.

7. Sonhos épicos

Os sonhos épicos são extremamente vívidos e podem até mudar a vida de uma pessoa. Eles são tão realistas que muitas vezes mudam a perspectiva da pessoa sobre várias coisas. Pessoas que tiveram este tipo de experiência muitas vezes afirmam que o sonho tem uma “trama” contínua completamente diferente da sua vida real.

6. Diferenças nos sonhos de homens e mulheres

Vários estudos mostram as diferenças dos sonhos de homens e mulheres: já foi provado que mulheres costumam sonhar com pessoas dos dois sexos normalmente, mas os homens costumam sonhar com 67% mais homens do que mulheres. Os sonhos femininos costumam ser mais longos e incluem conteúdos mais emocionais, enquanto os masculinos incluem mais violência, carros e estradas. A média é que 8% dos sonhos de ambos sexos envolvam atividade sexual. É claro que todos estes estudos são realizados com porcentagens aproximadas e não são verdadeiros para todas as pessoas.

5. Paralisia do sono

Esta condição afeta muitas pessoas, e é diretamente relacionada ao estágio de sono REM. As pessoas que têm esta experiência acordam durante o ciclo REM, mas seu corpo continua paralisado. A pessoa fica semi-consciente, mas não consegue se mexer, e permanece sonhando. A paralisia do sono deixa a pessoa ciente do que acontece, mas sem ação, e pode ser acompanhada por fortes alucinações e sensação de perigo. Antigamente as pessoas costumavam alucinar com demônios que sentavam em seu peito e não deixavam se mexerem, hoje muitas histórias de abduções alienígenas são explicadas como casos extremos de paralisia do sono.

4. Pesadelos vs. terror noturno

O pesquisador estadunidense Ernest Hartmann é especializado em pesadelos. De acordo com suas pesquisas, o tema mais comum de pesadelos são perseguições. Esse tipo de sonho é mais comum em crianças entre três e quatro anos ou sete e oito anos. Aproximadamente 5 a 10% das pessoas têm pesadelos uma vez por mês ou mais freqüentemente. Segundo os estudos de Hartmann, os pesadelos geralmente têm ligação com atividades diárias e indicam medo ou ansiedade.

O terror noturno, por sua vez, é muito diferente do pesadelo. Ele acontece durante as primeiras horas do sono, antes do estágio REM. A pessoa que sofre com o terror noturno costuma gritar e destruir coisas, tem dificuldade para acordar e não lembra muito do sonho que estava tendo. Crianças de dois a seis anos costumam ter maio propensão a sofrer com o terror noturno, que afeta aproximadamente 15% das crianças.

3. Sonhos famosos

Mary Shelley criou o personagem Frankenstein depois de um sonho com o monstro. Elias Howe, criador da máquina de costura, afirmou ter tido a ideia da invenção depois de um sonho em que um grupo de canibais tinham lanças com buracos na ponta. O cientista Friedrich August Kekulé descobriu a aparentemente impossível estrutura química do benzeno (C6H6) depois de ter um sonho em que uma cobra comia o próprio rabo.

Em 1953, James Watson e Francis Crick descobriram a estrutura do DNA, e Watson depois afirmou que a ideia surgiu após um sonho com uma série de escadas em espiral. Por fim, outro assombroso sonho famoso é o do ex-presidente estadunidense Abraham Lincoln, que contou à sua esposa que teve um sonho em que um caixão era velado por centenas de pessoas. No sonho, alguém lhe disse que o presidente havia sido assassinado, isso poucos dias antes de Lincoln ser assassinado, em 1865.

2. Ronco crônico pode causar problemas do sono

O ronco é problema para milhões de pessoas, e pode até causar distúrbios durante o sono. Muitas pessoas que sofrem com o ronco crônico também têm problemas durante o sono REM. Durante este estágio do sono, o corpo fica com a respiração irregular, a pressão sanguínea aumenta, e o corpo é afetado com sonhos vívidos e paralisia. As pessoas que sofrem com o ronco costumam sofrer com um distúrbio durante o sono REM, em que não ficam paralisados durante os sonhos, e por isso reagem fisicamente aos sonhos. Não é incomum que essas pessoas falem, gritem, chutem e dêem socos durante o sono e não lembrem de nada no dia seguinte.

O ronco crônico também causa diversos problemas de saúde a longo prazo como aumento de chance de desenvolvimento de algum tipo de demência e problemas cardíacos.
 
1. Sonhos vividos ajudam no aprendizado

O sono REM começa quando sinais são enviados pela base do cérebro para o córtex cerebral, que é responsável pelo aprendizado e pela organização de informações. O sono REM ativa as partes do cérebro que utilizamos para aprender, o que pode explicar por que crianças têm um sono REM muito mais longo que adultos. Além disso, este estágio do sono aumenta a liberação de proteínas no cérebro, e estudos já demonstraram que as pessoas aprendem e lembram de mais coisas quando têm o estágio REM durante o sono.

Estudos comprovam que geralmente sonhamos sobre as atividades do dia, mesmo que não lembremos de tais sonhos. Os sonhos interconectam as memórias sobre as atividades recentes, misturando imagens análogas com coisas similares que já conhecemos permitindo que, no dia seguinte, melhoremos nossa performance durante aquele tipo de tarefa. 
 
Bônus: Fatos extras
Você não sonha enquanto ronca.
As crianças não sonham sobre si mesmas até aproximadamente os três anos. À partir desta idade as crianças tem muito mais pesadelos do que os adultos até completar 7 ou 8 anos.
Se você for acordado durante o sono REM você tem mais chances de lembrar seu sonho mais vividamente do que quando você acorda pela manhã.
Não existe evidência científica que confirme o mito de que acordar um sonâmbulo possa matá-lo.
Há pessoas que sofrem de sonhos recorrentes. É um sonho que surge repetidamente durante longos períodos de tempo, até anos. Geralmente possui aspectos de pesadelo e pode ser causado por estresse pós-traumático.

In: 1, 2 , 3

7 fatos incríveis sobre os sonhos

Nem todo mundo que dorme, apaga. Não se você considerar as células do cérebro que se ativam para produzir os sonhos às vezes vivos, e por vezes absolutamente assombrados que ocorrem durante o estágio de sono do movimento rápido dos olhos (REM).

Por que algumas pessoas têm pesadelos, enquanto outras passam suas noites com tranquilidade? Assim como o sono, os sonhos são fenômenos misteriosos. Mas conforme os cientistas são capazes de explorar mais profundamente a nossa mente, eles estão encontrando algumas respostas. Confira um pouco do que sabemos sobre o que se passa na terra dos sonhos:

1 – Sonhos têm significado
 


Se você sonha em ganhar na loteria ou se acidentar, você deve se preparar para alguma dessas coisas? Se você respondeu “sim”, você não está sozinho.

Pesquisadores descobriram que as pessoas têm fé em seus sonhos, e julgam os que se encaixam com suas próprias crenças como mais significativos do que aqueles que vão contra essa corrente.

“Interpretações psicólogas do significado dos sonhos variam muito”, disse o pesquisador Carey Morewedge. “Mas nossa pesquisa mostra que as pessoas acreditam que seus sonhos fornecem informações significativas para si e seu mundo”.

Em um estudo, 182 pessoas de Boston, EUA, imaginaram que um desses quatro cenários aconteceu na noite anterior a uma viagem agendada: nível de ameaça nacional foi elevado; eles conscientemente pensavam que seu avião ia cair; eles sonharam com um acidente de avião, ou um acidente de avião de verdade ocorreu na rota que eles pretendiam tomar.

Os resultados mostraram que o sonho com o acidente de avião era o que mais provavelmente afetava os planos de viagem do que qualquer outro pensamento sobre uma falha ou um aviso do governo. O sonho também produziu um nível similar de ansiedade que a queda real.

Em outro estudo, 270 homens e mulheres completaram uma pesquisa online em que eles foram convidados a se lembrar de um sonho que tiveram sobre uma pessoa que eles conheciam.

As pessoas atribuíram mais importância aos sonhos agradáveis sobre uma pessoa que gostavam do que com uma pessoa de que não gostavam. E estavam mais propensas a relatar um sonho negativo como mais significativo se era sobre uma pessoa de que não gostavam do que com um amigo.
 
2 – Pesadelos violentos: alertas de saúde
 


Como se os pesadelos não fossem ruins o suficiente, um distúrbio raro do sono leva as pessoas a “atuar” seus sonhos, às vezes com movimentos violentos, chutes e gritos.

Segundo estudos, tais sonhos violentos podem ser um sinal precoce de desordens do cérebro, incluindo mal de Parkinson e demência. Os resultados sugerem que estágios iniciais dessas doenças neurodegenerativas podem começar décadas antes de uma pessoa ser diagnosticada.


3 – Pessoas noturnas = mais pesadelos

Ficar acordado até tarde tem suas vantagens, mas sonhos bons não é uma delas. Uma pesquisa publicada esse ano revelou que as corujas são mais propensas do que quem acorda cedo a experimentar pesadelos.

No estudo, 264 estudantes universitários classificaram quantas vezes tiveram pesadelos em uma escala de “0” (que significa “nunca”) a “4” (que significa “sempre”). Os tipos mais noturnos tiveram uma média de 2,10, em comparação com os tipos matutinos que tiveram uma média de 1,23.

Os pesquisadores disseram que a diferença era significativa, mas que eles não sabiam o que causava essa ligação entre hábitos de sono e pesadelos. Entre suas ideias, está o hormônio do estresse, cortisol, que atinge seu pico de manhã, logo antes de uma pessoa acordar, um momento em que estamos mais propensos ao sono REM, fase do sonho. Se a pessoa ainda estiver dormindo nesse momento, talvez o aumento do cortisol possa provocar sonhos vívidos ou pesadelos.
 
4 – Sonhos podem resolver problemas
 


Os cientistas há muito se perguntam por que nós sonhamos, com respostas que vão desde a ideia de Sigmund Freud de que os sonhos satisfazem nossos desejos até a especulação de que essas viagens melancólicas são apenas um movimento rápido dos olhos, ou sono REM.

Pelo menos parte da razão para sonharmos pode ser o pensamento crítico, de acordo com a psicóloga Deirdre Barrett. Ela descobriu que os sonhos podem nos ajudar a resolver quebra-cabeças que nos assolam durante o dia.

De acordo com Barrett, é o aspecto visual e muitas vezes ilógico dos sonhos que os tornam perfeitos para o tipo de pensamento “fora do comum” que é necessário para resolver alguns problemas.

“Seja qual for o estado em que estamos de sono, nós ainda estamos trabalhando nos mesmos problemas”, disse Barrett, acrescentando que os sonhos podem ter evoluído para uma outra finalidade, mas provavelmente foram aperfeiçoados ao longo do tempo para várias tarefas, inclusive ajudar a “reiniciar” o cérebro e resolver problemas.

5 – Homens têm mais sonhos eróticos
 

Nenhuma surpresa aqui: os homens são mais propensos do que mulheres a sonhar com sexo. Pior: as mulheres são mais propensas a ter pesadelos.

Em um estudo com quase 200 homens e mulheres com idades entre 18 a 25 anos, a psicóloga Jennie Parker descobriu que os pesadelos das mulheres podiam ser divididos em três categorias: sonhos temerosos (ser perseguida ou ter a vida ameaçada), sonhos que envolvem a perda de um ente querido, ou sonhos confusos.

“Se as mulheres têm que relatar o sonho mais importante que já tiveram, elas são mais propensas do que os homens a relatar um pesadelo muito perturbador”, disse Parker. “As mulheres relatam mais pesadelos, e seus pesadelos são emocionalmente mais intensos que os dos homens”.

Isso não significa que as mulheres não “se divertem” em seus sonhos. Um estudo apresentado em 2007 revelou que, dos cerca de 3.500 relatos de sonhos, aproximadamente 8% continham algum tipo de atividade sexual. O sonho sexual mais comum envolvia penetração, seguido de proposições sexuais, beijos, fantasias e masturbação.

6 – Você pode controlar seus sonhos
 


Se você estiver interessado em sonhos lúcidos, melhor começar a jogar videogame. Ambos representam realidades alternativas, de acordo com Jayne Gackenbach, psicóloga canadense que estuda o assunto. É claro que eles não são completamente iguais; enquanto os videogames são controlados por computadores e consoles, os sonhos surgem da mente humana.

“Os jogadores são usados para controlar seus ambientes de jogo, de modo que isso pode se traduzir em sonhos”, diz. Sua pesquisa mostrou que as pessoas que frequentemente jogam videogames são mais propensas a ter sonhos lúcidos onde se veem fora de seus corpos, e também são mais capazes de influenciar seus sonhos, como se controlassem um jogo.

Esse nível de controle também pode ajudar os jogadores a tornar um pesadelo horripilante em um sonho tranquilo. Esta espécie de controle poderia ajudar veteranos de guerra que sofrem de síndrome do estresse pós-traumático (TEPT).

7 – Sonhos podem nos ajudar a relaxar
 
 
 
Cientistas descobriram que durante a fase de sonho do sono (também chamada de sono REM), os nossos cérebros mostram uma
diminuição dos níveis de certas substâncias químicas associadas ao estresse.

“Sabemos que durante o sono REM há uma diminuição acentuada dos níveis de norepinefrina, um produto químico do cérebro associado ao estresse”, disse o pesquisador Matthew Walker. “Ao reprocessar experiências emocionais anteriores neste ambiente neuro-quimicamente seguro de norepinefrina baixa durante o sono REM, acordamos no dia seguinte e essas experiências foram ‘amolecidas’ em sua força emocional. Nos sentimos melhores sobre elas, sentimos que podemos lidar com esses problemas”, explica. As conclusões do estudo podem explicar porque pessoas com síndrome do estresse pós-traumático (TEPT), como veteranos de guerra, tem tanta dificuldade em se recuperar de experiências dolorosas e sofrem pesadelos recorrentes. Também pode ser uma explicação para o motivo pelo qual sonhamos – para nos sentirmos melhores e lidarmos melhor com nossos problemas
 

Por que temos sonhos estranhos e pesadelos


Sonhos estranhos já foram associados com presságios, medos e desejos. Estudos sugerem, porém, que nossos sonhos (mesmo os mais estranhos) são uma forma usada pelo cérebro para “digerir” as experiências do dia-a-dia. “A estrutura e o conteúdo do pensamento é muito parecido com a estrutura e o conteúdo dos sonhos. Eles podem ser produtos da mesma máquina”, apontou o neurocientista Matthew Wilson durante o evento “The Strange Science of Sleep and Dreams” (“A Estranha ciência do Sono e dos Sonhos”), promovido em novembro pela Academia de Ciências de Nova York.
 
No evento, Wilson apresentou um trabalho desenvolvido junto com outros cientistas em que usou sons para manipular os sonhos de ratos. Durante os experimentos, as cobaias ouviam um determinado som a cada vez que passavam por trechos específicos de um labirinto; ao reproduzir estes sons enquanto os animais dormiam, Wilson e sua equipe fizeram com que os ratos sonhassem com o labirinto (usando eletrodos, os pesquisadores puderam observar quais neurônios eram ativados durante o sono).

Em um experimento similar (e com os resultados também apresentados no evento), a cientista Erin Wamsley, da Escola de Medicina de Harvard, reuniu voluntários para estudar o vínculo entre os sonhos e as experiências vividas no mundo real – ou, mais especificamente, entre a memória e o sono na fase não REM (mais fragmentados do que os da fase REM, que significa Rapid Eye Movement, ou movimento rápido dos olhos).
 
Alguns participantes relataram ter sonhado com um jogo de videogame que jogaram horas antes, a pedido dos cientistas (no jogo, eles percorriam um labirinto). Curiosamente, aqueles que sonharam que estavam no jogo apresentaram uma melhora de desempenho no dia seguinte – pensar sobre o jogo enquanto estavam acordados, contudo, não causou efeito prático algum.

Depois de jogar um segundo jogo (desta vez sobre esqui), houve participantes que relataram ter sonhado que estavam esquiando. Conforme atingiam uma fase de sono mais profunda, os sonhos se tornaram menos “óbvios”, e a relação com o jogo ficou menos clara. Um dos voluntários, por exemplo, sonhou que estava seguindo pegadas na neve ao invés de esquiar. De acordo com Wamsley, o sonho pode ter sido uma maneira de refinar a habilidade do participante de caminhar sobre a neve. Tanto nos ratos como nos humanos, os neurônios ativados durante o sonho eram da mesma região do cérebro, o hipocampo, associada com memória espacial.
 

Visões de anjos descritas na Bíblia podem ter sido sonhos lúcidos


Cientistas que estudam o sono afirmam que muitas das visões angelicais e outros encontros religiosos descritos na Bíblia provavelmente são “produtos de sonhos lúcidos espontâneos”.

Em um estudo americano, 30 voluntários foram instruídos a realizar uma série de exercícios antes de acordar, ou exercícios de lucidez durante a noite, para que tivessem experiências extracorpóreas com anjos. Metade obteve sucesso.

Para ser mais específico, os voluntários tiveram que tentar recriar a história de Elias, o profeta que está no Tamuld, na Bíblia e no Alcorão. Em uma das histórias no Livro dos Reis, da Bíblia, Elias foge para o interior e dorme sob um junípero (uma árvore), exausto e pronto para morrer. Subitamente, um anjo o chacoalha e o manda comer. Ele olha em volta e, para sua surpresa, vê um pedaço de pão assado e uma jarra de água. Ele come e volta a dormir.

O líder da pesquisa, Michael Raduga, afirma que esse evento foi escolhido entre muitas outras passagens bíblicas que envolvem visões durante a noite porque “em termos de resultados verificáveis, anjos são a escolha ideal, já que a cultura ocidental oferece uma imagem bem estabelecida (asas, roupas brancas, auréolas)”.

A pesquisa, que ainda não foi publicada, oferece suporte para outros pesquisadores de visões religiosas. Mas vale lembrar que muitos encontros com anjos, descritos nos livros religiosos, aconteceram durante o dia, o que sugere que poderiam não ser sonhos.

Sonhando com Elias

Durante as quatro semanas do estudo, 24 dos participantes afirmaram ter pelo menos um sonho lúcido. Eles foram instruídos a tentar se “separar do corpo” toda vez que estavam semiacordados ou acordados durante a noite. Se eles conseguissem sonhar que haviam se separado do corpo, deveriam procurar por anjos em suas casas. Se não conseguiam ter a experiência, podiam voltar a dormir e tentar na outra noite.

15 dos 24 participantes que tiveram sonhos lúcidos afirmaram conseguir recriar a história do profeta durante suas experiências de sonho, em parte ou completa. 9 conseguiram sonhar com a comida e o anjo, enquanto 6 sonharam apenas com o anjo.

Raduga, que possui alguns livros práticos de como ter sonhos lúcidos, criou o experimento para testar sua teoria de que muitos dos encontros milagrosos são decorrentes desse estado de sonho real. Se ele conseguisse fazer com que as pessoas tivessem esse tipo de experiência religiosa realística, poderia provar que eles são apenas produtos da imaginação.

Encontros angelicais

Aqueles que tiveram sucesso em enxergar anjos descreveram os encontros para os pesquisadores. Um deles, identificado como Anton M., recorda uma das vezes em que conseguiu se separar do corpo: “Eu deixei meu corpo e chamei meu ‘guia’, e ele veio na forma de um anjo. Eu pedi para ele algumas bolachas e água. Ele logo me deu. Eu comi tudo, experimentando cada sensação do paladar com satisfação. Eu retornei para meu corpo e logo adormeci”.

Apesar do trabalho do grupo de Raduga não ter sido revisado ou publicado ainda, outros pesquisadores acham os resultados interessantes e sugestivos.

Hobson afirma que a ideia dos encontros religiosos como sonhos lúcidos não é nova. “Willian James, o grande e muito tolerante filósofo-psiquiatra, escreveu um livro em 1912 com o título ‘Variedades de Experiências Religiosas’, no qual ele afirma que muitas visões eram provavelmente aparições em sonhos”.

“E há também a história de Emmanuel Swedenborg, professor sueco, que ficou sem dormir, e não demorou muito para que anjos aparecessem e dissessem para que ele fundasse a Igreja da Nova Jerusalém”, comentou Hobson.

Já Ursula Voss, professora de psicologia dos sonhos e do sono na Universidade de Bonn, na Alemanha, concorda que alguns encontros religiosos são produtos da mente humana, “mas teorias diferentes também são possíveis”. Se as visões são fruto da imaginação, ela argumenta que eles não aconteceriam durante um sonho lúcido, mas seriam exemplos de “alucinações hipnagógicas”, que acontecem pouco antes da pessoa dormir, quando o cérebro está mais apto ao poder das alucinações.

Brigitte Holzinger, psicóloga que não esteve envolvida no estudo, afirma que muitas histórias bíblicas aconteceram durante o dia; assim, provavelmente não foram sonhos. “O que podemos aprender com isso é que precisamos de uma definição melhor para sonhos lúcidos, e a partir daí distinguir eles de outras formas de transe, visões e até alucinações”, diz
 


Sonhos lúcidos: aprenda a controlar os seus sonhos


Imagine se você pudesse controlar seus sonhos, criando possibilidades infinitas apenas com um pensamento. Embora possa acontecer espontaneamente, é um fenômeno raro e, nos últimos anos, vem ganhando atenção de pesquisadores e leigos que buscam entendê-lo (e, em alguns casos, induzi-lo conscientemente).
“Sonhos nos dão um mundo em nossa mente para onde escapamos da realidade e aparentemente temos pouco controle sobre o que acontece”, explicam os autores do canal AsapSCIENCE, que publicaram um vídeo a respeito dos sonhos lúcidos, aqueles em que a pessoa tem consciência de que está sonhando e, com isso, consegue “tomar as rédeas”.

Eles apontam algumas dicas para quem deseja provocar o fenômeno. A primeira é manter um diário de sonhos, que ajuda você a se lembrar do que sonhou (além do registro propriamente dito, você treina a memória). Todo dia, depois de acordar, escreva o que lembra de ter sonhado – é bom fazer isso logo que acordar, pois mesmo os sonhos recentes são normalmente esquecidos em questão de minutos.

A segunda é fazer “checagens de realidade”: observe relógios em funcionamento ou conte seus dedos até fazer disso um hábito. Assim, há mais chances de você conseguir fazer isso durante um sonho e perceber que tem algo “diferente” acontecendo.

A terceira dica é praticar a técnica dos Sonhos Lúcidos Mnemonicamente Induzidos. Quando estiver com sono, faça um esforço para se lembrar de seu último sonho e se imagine lúcido nele, o que ajuda a reforçar sua capacidade de perceber que está sonhando. Mentalmente, repita a frase “eu vou ter um sonho lúcido hoje”. Levantar no meio da noite e passar meia hora acordado aumenta as chances de sucesso.

Depois de ficar craque na técnica, você pode passar para uma mais avançada: a dos Sonhos Lúcidos Induzidos Despertos, em que você mantém a consciência mesmo dormindo, sem a aparente “interrupção” que ocorre quando você começa a dormir. Há um risco de paralisia do sono, um fenômeno completamente normal que evita que seu corpo se movimente enquanto sonha. Nesse momento, você pode acabar sofrendo alucinações e se sentir aterrorizado antes de “acordar” – considere esses riscos antes de experimentar a técnica. 

Neurologia dos sonhos lúcidos

Em artigo publicado em julho de 2012 no periódico Sleep, pesquisadores do Instituto Max Planck (Alemanha) explicaram quais regiões do cérebro ficam especialmente ativas durante os sonhos lúcidos. Por meio de ressonância magnética, eles compararam as atividades cerebrais durante os dois tipos de sonho.

“Em um sonho normal, nós temos uma consciência muito rasa, experimentamos percepções e emoções, mas não estamos conscientes de estar apenas sonhando. É apenas em um sonho lúcido que a pessoa tem noção de seu estado”, explica o pesquisador Martin Dresler.

Apesar das diferenças, a atividade cerebral tanto em sonhos lúcidos quanto em sonhos normais é muito parecida. Contudo, três áreas ficam especialmente ativas durante os sonhos lúcidos: o córtex pré-frontal dorsolateral (normalmente associado com a tomada de decisões); o córtex fronto-polar (responsável por processar nossos pensamentos e sentimentos); e o precuneus (ligado à autopercepção). Estudos como esse podem ajudar a compreender melhor não apenas o fenômeno dos sonhos lúcidos, mas a própria ideia de consciência e a transição entre o sono e o estado de vigília
 

Sonho lúcido: Vantagens, ligações e autoreflexão

Você sabe o que é um sonho lúcido? É quando você está dormindo incrivelmente bem, mas tem consciência disso. Parece um tanto bizarro, mas, segundo uma nova pesquisa, essa sensação de saber que você está dormindo pode trazer alguns benefícios que não são de se jogar fora.
 
As vantagens de se ter um sonho lúcido

Especialistas da Universidade de Lincoln, no Reino Unido, dizem que aqueles que experimentam um sonho lúcido, o fenômeno em que alguém que está dormindo pode reconhecer que de fato está sonhando, pode resolver problemas no mundo real muito melhor do que aqueles que permanecem inconscientes durante o sono até acordar.
O conceito de sonho lúcido foi explorado no filme Inception (A Origem, 2010), onde os sonhadores foram capazes de detectar incongruências dentro do seus próprios sonhos.

Acredita-se que algumas pessoas são capazes de fazer isso por causa de um nível mais alto de percepção, ou seja, seus cérebros são capazes de detectar que eles estão em um sonho, porque os eventos não fariam sentido algum se não estivessem nessa circustância.

Essa capacidade cognitiva é traduzida para o mundo real quando se trata de encontrar a solução para um problema através da
identificação de conexões ou inconsistências não tão óbvias, dizem os pesquisadores. O estudo do Dr. Patrick Bourke, professor titular da Faculdade de Psicologia de Lincoln, representa o primeiro do tipo que demonstra a relação entre os sonhos lúcidos e a habilidade de ter insights.

Segundo ele, acredita-se que, para ter essa capacidade de “sonhar acordado”, você deve ver além da realidade esmagadora de seu estado de sonho, e reconhecer que aquilo de trata de um sonho.

Algo que, digamos, não é tão simples assim. Essa capacidade cognitiva é possível em cérebros que são, resumindo, mais treinados. E se dormindo essa parece uma capacidade inútil, quando a pessoa está acordada, se manifesta de uma maneira muito valiosa: na hora de ter ideias. Ela se transforma na capacidade que algumas pessoas têm de pensar diferente dos outros na hora de encontrar soluções para problemas que parecem becos sem saída.

O estudo do sonho lúcido

O estudo analisou 68 participantes com idades entre 18 e 25 anos que tinham experimentado diferentes níveis de sonho lúcido, que iam de “nunca vi, nem comi, eu só ouço falar” a invejáveis “várias vezes por mês”.

Eles foram convidados a resolver 30 problemas projetados justamente para testar a capacidade de ter insights. Cada problema consistia em três palavras e uma palavra solução. Cada uma das três palavras podiam ser combinadas com a palavra solução para criar uma nova palavra composta.

Os resultados mostraram que as pessoas que costumam ter o tal do sonho lúcido resolveram 25% mais problemas do que as pessoas que não têm sonhos lúcidos. Ou seja: ter sonhos lúcidos parece um bom hábito. E você, tem sonhos lúcidos? Compartilhe conosco nos comentários! 
 

Pesquisadores encontram ligação entre sonhos lúcidos e autorreflexão
 





A capacidade de controlar o que acontece nos sonhos é algo que soa muito agradável, tanto que há diversas páginas de informações online que ajudam os indivíduos a alcançar esse estado curioso, conhecido como sonho lúcido. Apesar de ser um fenômeno bem reconhecido, ainda sabemos muito pouco sobre ele e por que algumas pessoas parecem passar por isso mais frequentemente do que outras.

Agora, um novo estudo realizado por cientistas do Instituto Max Planck tem oferecido uma visão diferente sobre o assunto, com a constatação de que uma determinada região do cérebro é maior em sonhadores lúcidos. Tal região é conhecida por estar envolvida na autorreflexão. Segundo os pesquisadores, isso pode significar que quem passa por esta experiência é melhor em autorreflexão quando acordado.

“Nossos resultados indicam que a autorreflexão na vida cotidiana é mais pronunciada em pessoas que podem facilmente controlar os seus sonhos”, declarou a autora, Elisa Filevich.

Durante um sonho lúcido, os indivíduos estão conscientes de que estão sonhando, mas não deixam o estado de sono. Algumas pessoas são até mesmo capazes de controlar o que está acontecendo nesse mundo irreal, o que lhes permite sonhar com qualquer coisa que desejarem. Embora o sonho lúcido seja mal compreendido, estudos têm mostrado que os sonhadores lúcidos frequentes demonstram maior conhecimento na vida cotidiana do que sonhadores inconscientes.



Algumas pessoas também relataram que a autorreflexão é mais pronunciada em sonhos lúcidos, razão pela qual alguns cientistas acreditam que o fenômeno pode estar ligado à metacognição – ou pensar sobre o pensar. No entanto, ninguém tinha explorado antes as relações entre o sonho lúcido e o monitoramento de pensamento ao nível neural, que é o que o estudo atual fez.

Para a investigação, os cientistas pediram aos participantes que preenchessem um questionário para examinar sua capacidade de sonho lúcido, e depois os dividiram em grupos dependendo da frequência com que faziam isso. Exames de ressonância magnética estruturais e funcionais foram tirados de todos os voluntários, que foram então comparados pelos pesquisadores.

Conforme descrito no “The Journal of Neuroscience”, as imagens do cérebro revelaram que, em comparação com aqueles dentro do grupo com poucos sonhos lúcidos, os sonhadores lúcidos mais frequentes tinham um maior volume em uma região do cérebro chamada de córtex pré-frontal anterior. Esta área está envolvida no controle dos processos cognitivos conscientes e também desempenha um papel na nossa capacidade de autorreflexão. Paralelamente a esta aparente mudança na estrutura do cérebro, os pesquisadores também observaram diferenças na função cerebral. Eles descobriram que aqueles no grupo altamente lúcido exibiam mais atividade nesta região do cérebro durante testes de metacognição, ou monitoramento de pensamento, enquanto acordados. De acordo com os pesquisadores, estes resultados sugerem uma relação entre a metacognição, especialmente o controle do pensamento, e os sonhos lúcidos, e que essas duas habilidades compartilham redes neurais.
 

50 poderes impressionantes do seu cérebro [parte 5]

Para ver a parte 4, clique aqui.

41. Seu nome determina o que você compra e faz
Existe uma coisa chamada “efeito nome-letra” que pode influenciar sutilmente tudo em sua vida. Por exemplo, seu nome afeta sua postura política, alterando seu comportamento eleitoral. Na eleição americana presidencial de 2000, pessoas cujos sobrenomes começavam com B foram mais propensas a votar em Bush, enquanto Al Gore recebeu mais votos de pessoas com sobrenome G.

“Ah”, pensa você, “mas as pessoas são mal informadas e votam sem critério mesmo”. De fato, mas o mesmo tipo de influência existe entre os investidores de Wall Street: o efeito nome-letra zomba de seus esforços para analisar a rentabilidade real dos negócios e gentilmente empurra seu dinheiro para as empresas que soam parecido com o seu nome (por exemplo, se o seu nome é Michel, você é mais propenso a comprar ações da Michelin).

Procurando emprego? A empresa que você prefere pode compartilhar iniciais com você, e a primeira letra do seu nome pode determinar a sua carreira – há uma superabundância de estatística de dentistas cujos nomes começam com D.

A teoria é que isso ocorre porque nossos cérebros são egoístas e pensam que as letras que iniciam nossos nomes são de alguma forma melhores. Alguns psicólogos acreditam que o fenômeno está ligado a outro chamado de egoísmo implícito: nós respondemos de modo mais favorável a qualquer coisa que nos faz lembrar de nós mesmos, não importa o quão ilógico e arbitrário isso seja.
42. Mãos e cabelo podem dar pistas sobre a sexualidade de uma pessoa 
Vamos supor que você quer saber a sexualidade de alguém sem perguntar pra ele ou ela. Você pode obter uma boa ideia apenas observando suas mãos e cabelos.

Um indicador de provável homossexualidade é o comprimento dos dedos. A proporção do comprimento do seu dedo anelar em relação ao seu dedo indicador é influenciado pela quantidade de testosterona a qual você foi exposto no útero. É por isso que homens e mulheres têm geralmente proporções de dedos totalmente diferentes; a maioria dos homens têm dedos anelares mais longos do que os indicadores e a maioria das mulheres têm dedos anelares e indicadores com quase o mesmo comprimento.

Sendo assim, alguns estudos sugerem que uma inversão dos comprimentos típicos é um bom indicador da sexualidade. Em outras palavras, se os dedos indicadores e anelares de um homem forem praticamente do mesmo tamanho, ele pode ser gay (atente para o “pode” – não é uma ciência exata). Ou se o dedo anelar de uma mulher for muito maior do que o seu indicador, ela pode ser homossexual.

Outros estudos têm indicado que os homossexuais de ambos os sexos são 50% mais propensos a serem canhotos do que os heterossexuais.
Por fim, a direção do cabelo (aquele “redemoinho” no topo da cabeça) pode revelar alguma coisa também. Um estudo com 50 homens gays mostrou que 23% tinham uma espiral em sentido anti-horário, ao contrário do sentido horário, muito mais comum. Entre a população total, apenas cerca de 8% das pessoas têm cabelos em espirais anti-horário.
43. Impulsione seu sistema imune olhando fotos de doentes

Se você quer reforçar o seu sistema imunológico, veja algumas fotos de pessoas doentes. Imagens são capazes de desencadear reações físicas no corpo – algumas fotos nos fazem salivar, enquanto outras estimulam nossas partes íntimas. E quando vemos pessoas doentes, nosso corpo aumenta sua defesa contra invasores.

Cientistas da Universidade de British Columbia mostraram um slideshow de pessoas doentes por 10 minutos para medir as respostas do sistema imunológico em participantes de um estudo. Resultado? As células brancas do sangue das pessoas começaram a produzir interleucina-6 (IL-6), o mesmo tipo de proteína que o corpo produziria para combater infecções ou queimaduras, por exemplo.

Se você está se perguntando se o sistema imune desencadeado foi apenas uma resposta geral ao estresse, esse não é o caso. Olhar para fotos de armas apontadas para os participantes levou a um aumento de apenas 6% na sua produção de IL-6. As doenças, por outro lado, resultaram em um aumento de 23%.

Do ponto de vista evolutivo, faz sentido – se você vê alguém com gripe, seu corpo tem que trabalhar um pouco mais para não pegar a mesma doença. Portanto, seu médico está errado em encher a sala de espera com fotos de paisagens e palhaços. O certo seria reforçar suas defesas decorando o escritório com imagens de feridas escorrendo.
44. Analisar muito seus pensamentos pode te fazer mudar de opinião para “pior” 
Depois de ler um monte dos itens dessa lista, você certamente pensou: “Por isso que é importante pensar logicamente ao invés de fazer escolhas automáticas. É tão fácil ser manipulado”.

Verdade. Mas e se a ciência te contar que, em muitos casos, pensar demais sobre uma decisão na verdade torna-a “mais errada”?
Por exemplo, talvez você tenha visto um filme no cinema e gostado. Depois, conversou sobre isso com seus amigos e eles apontaram várias falhas na história. De repente, você não gosta mais do filme. Mesmo quando você pensa na sua experiência no cinema, não consegue lembrar que se divertiu.

Você pode se convencer de que pensar sobre o assunto o levou a ter a opinião “certa”, mas estudos mostram que você pode facilmente fazer o contrário.

Uma pesquisa pediu que indivíduos opinassem sobre qual marca de geleia tinha um sabor melhor. Alguns dos participantes foram convidados a simplesmente experimentá-las e dizer sua opinião, enquanto outros foram convidados a realmente pensar sobre sua decisão antes de torná-la oficial. Os que refletiram sobre as suas opiniões estavam muito menos de acordo com a opinião de especialistas do que os outros. Quanto mais eles pensavam sobre o assunto, mais “errados” se tornavam. Como isso é possível?

Bem, quando você é forçado a pensar ou expressar por que você gosta de algo, imediatamente se inclina para opiniões que pode realmente explicar ou verbalizar. Você pode saborear cinco geleias e decidir que a 4 é a melhor, porque naquele momento os seus sentidos estavam percebendo mil fatores diferentes sobre os quais você não estava conscientemente pensando. Mas quando pressionado para explicar detalhadamente qual delas você mais gostou, você procura coisas facilmente quantificáveis para se justificar, e de repente você está falando sobre como a 2 tinha mais fruta, ou como a 1 tinha uma cor mais bonita. Nenhum desses fatores afetou o quanto você gostou da geleia; você está apenas tentando fazer parecer que tomou sua decisão com base em uma lógica facilmente explicável, quando na realidade a sua língua é que “tinha razão”.

É a mesma coisa com o filme. Quando você estava assistindo, a soma de todas as suas partes te interessou, mas se alguém faz você criar uma lista de prós e contras, você percebe às vezes que não pode defender logicamente a sua escolha – o que não significa que ela não era válida.
45. Estudar música faz com que você entenda melhor suas emoções e as dos outros 
Estudar música lhe dá uma vantagem quando se trata de perceber as emoções dos outros. Pessoas que podem tocar instrumentos a nível quase profissional são capazes de detectar mudanças emocionais sutis e entonações nos tons vocais dos outros. Por exemplo, elas sabem se você está realmente triste quando diz que está bem, mesmo quando a maioria dos não músicos não têm ideia. Além disso, o fato de terem estudado música as torna mais capazes de sintonizar o ruído de fundo, então músicos são melhores em prestar atenção ao que você está dizendo em um restaurante ou bar lotado.

A pesquisa científica mostra que as pessoas que estudaram música têm cérebros diferentes dos não músicos. Elas são mais capazes de expressar as emoções que estão sentindo, e de compreender as emoções dos outros. Quanto mais cedo esse estudo começar, melhor. Os cientistas também acreditam que o ensino da música pode ajudar crianças com autismo a entender melhor sinais vocais e a codificar discursos.

46. Rabiscar linhas suaves te ajuda a pensar

Rabiscar parece uma manifestação física triste do tédio e/ou falta de ideias úteis, mas na verdade pode te ajudar a ser criativo. De acordo com pesquisadores das Universidades Tufts e Stanford (EUA), desenhos “fluidos” podem ajudar o pensamento abstrato.
Eles reuniram 30 indivíduos, divididos em dois grupos – um grupo traçou um monte de linhas irregulares, enquanto o outro desenhou um único traço em loop.


Mais tarde, cada grupo recebeu uma tarefa que exigia pensamento criativo. Por exemplo, tinham que relacionar palavras com certas categorias (“tricerátops” seria um exemplo da categoria “dinossauros”). O grupo que havia desenhado em movimento fluido antes da tarefa (o desenho em loop) criou respostas mais abstratas e inventivas (como ligar a palavra “camelo” a categoria “veículo”). O outro grupo fez o mínimo, proporcionando apenas respostas óbvias.

A teoria é que o movimento da mão ajuda o pensamento – o cérebro gosta de movimentos contínuos e fluidos, ao invés de ângulos retos e cantos. Seja porque é relaxante, ou porque de alguma forma faz com que o cérebro também fique mais “fluido” em pensamento, os rabiscos parecem aumentar a criatividade.

47. Beber café antes de uma soneca recarrega seu corpo

Pesquisadores descobriram que uma xícara de café seguida de um cochilo imediato de 15 minutos é um método notavelmente mais eficaz de ficar acordado e alerta por mais tempo do que somente beber um café ou cochilar – o que é um pouco estranho quando você pensa que a cafeína deveria mantê-lo acordado, e não sonolento. O truque do “cochilo de cafeína” é que o café não age imediatamente – leva aproximadamente 45 minutos para a cafeína ser totalmente ingerida, e os efeitos dessa ingestão começam depois de 15 minutos.

O que a cafeína faz é bloquear a capacidade do seu cérebro de responder a adenosina, uma substância química que se acumula na corrente sanguínea quanto mais tempo você fica acordado. Quanto mais adenosina você tem em seu corpo, mais o seu cérebro tenta fazê-lo dormir. Assim, o consumo de café (ou refrigerante) e uma soneca imediata por 15 minutos te ajuda a obter os efeitos mais restauradores de um cochilo. No momento em que você acorda, a cafeína que você ingeriu está nadando em sua corrente sanguínea e entorpecendo os efeitos da adenosina, vencendo o seu cansaço.

48. Use expressões faciais para alterar seu humor
Todo mundo sabe que a felicidade nos faz sorrir, a raiva nos faz franzir a testa etc. Mas os cientistas descobriram que músculos faciais controlam mais nossas emoções do que pensamos.

Botox firma a pele do rosto até as rugas desaparecerem, mas também congela sua expressão de forma que as pessoas não sabem dizer se você está sorrindo de alegria ou chorando de terror. De acordo com um estudo recente, injetar Botox não só faz parecer que as pessoas não têm emoções; realmente inibe a capacidade delas de senti-las.

Mesmo se você tiver todos os motivos do mundo para sorrir, seu cérebro ainda checa se você está de fato sorrindo e, se você não estiver, vai pensar que você está infeliz. Precisamos de uma série complexa de interações entre nosso corpo, hormônios e cérebro para nos sentirmos verdadeiramente felizes.

Os pesquisadores descobriram que as pessoas com rostos “congelados” pelo Botox perdem a capacidade de sentir emoções fortes (ou, em alguns casos, praticamente qualquer emoção). Os participantes do estudo nem sequer se sentiram afetados por vídeos “emocionalmente carregados”.

A conclusão da pesquisa é que sorrir quando você está para baixo pode realmente te deixar melhor. E, se você não injetou veneno em seu rosto ainda, não faça isso; você está literalmente mais feliz assim.

49. Tossir diminui a dor de uma injeção
Não adianta segurar a mão de alguém ou ouvir que “não vai doer nada”. Nada parece ser suficiente para aliviar a dor de uma injeção – a não ser tossir. Se você tossir moderadamente antes de levar a agulhada e uma vez enquanto leva a agulhada, sentirá menos dor. Ninguém sabe ao certo porque isso funciona – talvez seja uma questão de distração. Você está tão concentrado tossindo que mal percebe a agulha.

No entanto, alguns cientistas acreditam que o método funciona porque tossir aumenta a pressão do sangue e diminui a percepção que nosso organismo tem da dor. Eles analisaram a atitude de várias pessoas enquanto elas levavam a agulhada (mediram quantidade de suor e o quanto suas mãos se contraíram) e chegaram à conclusão de que, de fato, tossir é capaz de diminuir a sensação de dor.

Em outro estudo, cientistas tentaram o método da tosse em crianças que estavam recebendo uma vacina. Estranhamente, eles perceberam que o método funcionava para crianças brancas, mas não para negras.

Por fim, fica a dica: se você for adotar o truque, não tussa muito forte porque isso pode fazer com que o médico erre o lugar da injeção.

50. Aproveite o poder do efeito placebo
Você provavelmente já sabe que pode dar um Tic Tac a uma pessoa com dor de cabeça e dizer que aquilo é remédio, e há uma boa chance da dor dela aliviar. O efeito placebo existe e funciona, por razões que a ciência não entende completamente.

Esse fenômeno aparentemente ilógico também é afetado pela cor da pílula, porque ela muda a forma como você percebe a eficácia do “remédio”. Por exemplo, em um experimento, os participantes foram informados de que iriam receber um sedativo ou estimulante, quando na verdade eles não receberam nada além de placebo. No entanto, 66% dos indivíduos que tomaram pílulas azuis relataram se sentir menos alertas, em comparação com apenas 26% daqueles que tomaram pílulas de cor de rosa. Isso porque associamos a cor azul à calmaria.

Em um estudo diferente, os pesquisadores colocaram vários pacotes de medicamentos falsos na frente de participantes, e as pessoas preferiram certas caixas de remédio com base na cor. As cores quentes, como marrom e vermelho, foram percebidas como mais potentes, especialmente se os tons fossem escuros. As caixas verde e amarelo, por outro lado, poderiam muito bem ser Tic Tac na percepção dos participantes. Por isso que medicamentos para o coração são muitas vezes vermelhos ou marrons, enquanto medicamentos para a pele são amarelos e pílulas para dormir são azuis ou verdes. Analgésicos, por outro lado, são muitas vezes brancos. E fica pior: associações de cores também são culturais. Na América, o azul é uma cor calmante, pacífica, mas na Itália é associada com a equipe nacional de futebol. Assim, os pesquisadores descobriram que, em vez de deixar as pessoas sonolentas, a pílula azul as deixa alertas. 
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