Uma
equipa de pesquisadores descobriu que, durante a "morte clínica", os
ratos apresentam um aumento na atividade cerebral, com características
semelhantes a um cérebro humano altamente excitado.
Há inúmeros contos de pessoas de todos os lugares do mundo, que afirmam ver luzes brilhantes e outras alucinações quando estão à beira da morte. De fato, algumas estimativas dizem que cerca de 20% das pessoas que sobrevivem a uma paragem cardíaca - onde o sangue para de fluir, e o cérebro fica carente de oxigênio.
- É sabido que uma vez que o cérebro perde seu suprimento de sangue, pára de funcionar - diz Jimo Borjigin, neurologista molecular na Universidade de Michigan.
Algumas pessoas entendem, que se o cérebro não está mais a funcionar, não pode ser a fonte de experiências de quase-morte , dando credibilidade a uma explicação mais sobrenatural para o fenômeno.
É
por isso que Borjigin decidiu olhar para outras fontes da atividade no
cérebro que está a morrer. Ela descobriu que tem havido muito pouca
pesquisa sobre os sinais elétricos no cérebro imediatamente após a paragem cardíaca.
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Houve alguma pesquisa feita em ratos, há muito tempo atrás, onde havia
um pequeno sinal cerebral, assim que o coração pára, mas ninguém fez algo para obter resultados - disse BorjiginA pesquisadora originalmente se interessou por este tema em 2007, quando se encontrava a trabalhar num projeto com o seu marido, Michael Wang. O casal estava a tentar descobrir o que acontece com os ritmos circadianos dos animais quando eles sofrem um acidente vascular cerebral, ou uma perturbação no suprimento de sangue no cérebro. Durante as experiências, alguns dos animais morreram de acidentes vasculares cerebrais induzidas. Curiosamente, imagens do cérebro mostraram um grande aumento de certas químicas neurais durante a morte destes animais.
In: io9
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